Ângulo Produções

Ângulo Produções
Serviço Profissional de Fotojornalismo e Vídeojornalismo - Informações Ligue (11) 2854-9643

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dilma Rousseff se irrita ao ser questionada por jornalista sobre sua sexualidade

A candidata à presidência da República Dilma Rousseff (PT) se irritou com uma pergunta feita pelo jornalista Efrém Ribeiro, do jornal Meio Norte, na última quarta (13). O profissional de imprensa, de acordo com o portal Elesbão News, questionou se Dilma era homossexual, e a petista respondeu: "Ah, meu querido, não vou responder a isso, eu tenho filho e sou avó, pelo amor de Deus. Esse tipo de discussão eu não vou ter aqui."
A pergunta foi feita durante uma visita da petista ao Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) em Brasília (DF). Em uma coletiva de imprensa realizada no local, Dilma abordou a questão da união civil entre homossexuais, dizendo que o assunto está no âmbito do direito civil: "Essa campanha foi marcada pelo preconceito. Estão difundindo inverdades contra mim para ganhar as eleições. Se isso é um método justo o país está voltando pra trás. Estamos no século 21 e é inadmissível que se aceite essa discussão", alegou.

Ainda no CEIR, Dilma também falou sobre o aborto, e reafirmou que não mudará a lei vigente sobre o assunto. Segundo o portal Cidade Verde, a ex-ministra assumiu "a responsabilidade de jamais enviar legislação ou sancionar lei que façam restrição ao direito das religiões. É um compromisso que faço com os cidadãos desse país, visto que o Brasil é um Estado laico".

Na busca para conquistar votos do eleitorado religioso, a candidata do PT se comprometeu a vetar questões polêmicas previstas no 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, segundo O Estado de S. Paulo. Além de afirmar que não fará mudanças na lei para a legalização do aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e alteração no registro civil para transexuais, Dilma disse que respeitará a livre organização religiosa e os cultos evangélicos.

Na última semana, a TV Canção Nova exibiu, ao vivo, um sermão em que o padre José Augusto pediu aos telespectadores para não votarem em Dilma no segundo turno. O clérigo afirmou que seu apelo partiu de fiéis contrariados com o suposto posicionamento do PT a favor do aborto.

Após a declaração do padre, a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou nota em que se diz "preocupada com o momento político na sua relação com a religião", e que alguns grupos estariam usando o nome da CNBB para induzir "erroneamente os fiéis a acreditarem" que a Igreja tenha incentivado "veto a candidatos nessas eleições".

Além disso, a coligação que apoia a candidatura da petista requisitou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) direito de resposta na TV Canção Nova com duração de 15 minutos.
 
Fonte: Portal Imprensa

domingo, 10 de outubro de 2010

Senador Marcelo Crivella anuncia que bancada evangélica apoiará Dilma Rousseff

O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema”, disse Crivella. “Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.

Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) – eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias”. O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.

Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, “seria prerrogativa de qualquer político”.

“Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro”, afirmou Crivella. “Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (…). O político tem que evoluir. (…) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance”, defendeu.


Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo. Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.

“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.

Fonte: IG/Via: Gospel+