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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Petistas avaliam possível quebra de decoro por Delcídio

Quase uma semana depois da prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), a bancada petista no Senado se reuniu para uma avaliação a situação dele. De acordo com o líder do partido, Humberto Costa (PE), “há uma tendência de reconhecer que houve indícios de quebra de decoro parlamentar por parte do senador Delcídio”.

Em relação a supostos conflitos entre a posição dos senadores e a manifestada pelo partido, Humberto Costa disse que a posição da bancada não conflita com a do partido. Ele informou que no debate de hoje sentiu como tendência da bancada que “se houver algum tipo de investigação aqui no Senado, há uma tendência de reconhecer que houve indícios de quebra de decoro. Obviamente, que isso tem que acontecer com plena defesa e sem nenhum prejulgamento, mas senti que há esse sentimento”.

Os petistas, segundo Costa, decidiram deixar para o ano que vem a substituição do senador Delcídio na presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, até porque estão previstas poucas reuniões neste ano. Ele informou que a presidência dos trabalhos da comissão, neste final de ano, deve ficar com o vice-presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB).

Fonte: AB

Mortalidade infantil no país chega a 14,4 por mil nascidos vivos em 2014

A mortalidade infantil no Amapá em 2014 foi quase duas vezes e meia maior que no Espírito Santo, estado com a menor proporção de crianças mortas antes de um ano a cada mil nascimentos.

Os números foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou a Tábua Completa de Mortalidade no Brasil. No país, a média é 14,4 crianças mortas antes de completar um ano para cada mil que nascem, mas, no Amapá, a proporção chega a 23,7. No Espírito Santo, o número fica em 9,6.

Além do Amapá, o Maranhão (23,5), Alagoas (22,4), Rondônia (20,8), o Piauí (20,4) e o Amazonas (19,4) têm taxas de mortalidade infantil duas vezes maiores que a do estado da Região Sudeste que apresenta os melhores índices do país.

Santa Catarina (9,8), o Paraná (10,1) e o Rio Grande do Sul (10,2) ocupam a segunda, terceira e quarta posições no ranking nacional.

Segundo o IBGE, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia, onde a taxa é dois mortos para cada mil nascidos vivos. Outros países em desenvolvimento, como a China e a Rússia, também ficam à frente da média brasileira, com 10,6 e 7,8 por mil, respectivamente

A Índia e a África do Sul têm taxas bem maiores, inclusive que os estados mais pobres do Brasil, com 37,6 e 35,9 por mil, respectivamente. Regiões mais pobres do mundo, como a África Ocidental e Central, chegam a ter países em que a taxa atinge 90 mortes antes de um ano para cada mil nascimentos.

A série histórica do IBGE mostra que a mortalidade infantil caiu mais de 90% ao longo do século 20 e no começo do século 21 e se encontra hoje em seu menor patamar. Em 1940, 146,6 crianças morriam antes de um ano para cada mil nascidas vivas. Em 1970, a taxa desceu para menos de 100, atingindo 97,6 por mil.

Em 1991, a mortalidade infantil chegou a 45,1 por mil e, no ano 2000, encerrou o século 20 em 29 por mil. Com o fim da primeira década do século 21, em 2010, a mortalidade infantil no país chegou a 17,2 por mil.

O indicador continuou caindo nos últimos cinco anos: em 2011 foi 16,43 por mil, em 2012 chegou a 15,69 por mil, em 2013, a 15,02, e, em 2014, a 14,4.

Fonte: AB