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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Papa diz que críticas de cardeais não tiram seu sono

Em entrevista ao maior jornal católico da Itália, o Avvenire, o papa Francisco disse que a carta que recebeu de cardeais conservadores questionando sua exortação "Amoris laetitia" (A alegria do amor, em tradução livre) não tira seu sono. A informação é da Agência Ansa.

"Quanto às opiniões, é preciso sempre distinguir o espírito com que elas são ditas. Quando não há um espírito bravo, elas também ajudam a caminhar. Outras vezes, você vê que as críticas dadas aqui e ali são para justificar uma posição já assumida, não são honestas. São feitas com um espírito bravo para fomentar a divisão", disse o pontífice.

Segundo o líder católico, os ataques à "Amoris laetitia" nascem de um certo legalismo que pode ser ideológico. "Alguns continuam a não compreender: ou é branco ou é preto, mesmo que esteja no fluxo da vida o discernimento. O Concílio disse isso, mas os historiadores dizem que um Concílio, para ser bem absorvido pelo corpo da Igreja, tem necessidade de um século. Bem, estamos na metade", ressaltou o papa lembrando o Concílio Vaticano II, realizado pela Igreja Católica entre os anos de 1962 e 1966.

Os comentários de Jorge Mario Bergoglio referem-se a uma carta enviada pelo cardeal Raymond Leo Burke, um dos mais conservadores do clero norte-americano e ferrenho defensor da interpretação rígida da doutrina católica, pelo cardeal Walter Brandmüller e pelos arcebispos eméritos Carlo Caffara e Joachim Meisner.

O documento foi enviado ao papa no dia 19 de setembro, mas Francisco não respondeu às "cinco dúvidas" sobre a exortação. Por isso, Burke decidiu tornar público o pedido de explicações nesta semana. Eles questionam situações que teriam sido contraditórios a outros textos católicos ou práticas seculares da Igreja na questão dos divorciados.

Com sua política de abertura, Bergoglio pediu que as igrejas pelo mundo não excluam os divorciados que estão em nova união porque eles "não estão excomungados", justificando que ninguém "deve ser punido para sempre". No entanto, Burke - que já se envolveu em diversas polêmicas com Francisco - diz que isso não está claro e que cada diocese tem uma prática diferente, o que vem fazendo com que a Igreja "perca muitos fiéis".

Jubileu da Misericórdia
O papa Francisco também foi questionado sobre a realização do Jubileu da Misericórdia, que já foi encerrado nas paróquias, mas terá uma celebração especial neste fim de semana. À pergunta se o evento foi planejado, o pontífice respondeu que não.

"Não fiz um plano. As coisas aconteceram. A Igreja é o Evangelho, não um caminho de ideias. Quem descobre que é muito amado, começa a sair da solidão, da separação que o leva a odiar os outros e a si mesmo. Espero que muitas pessoas tenham descoberto que são muito amadas por Jesus e se deixem abraçar por ele", disse o sucessor de Bento XVI.

Apesar de ser convocado, geralmente, a cada 25 anos, um Ano Santo pode ser chamado pelo pontífice quando ele achar necessário. Desta vez, foi uma maneira de chamar os fiéis para a Igreja e também marcar os 50 anos do Concílio Vaticano II.

Ecumenismo 
Sobre sua postura de unir os líderes religiosos de todas as crenças, o papa afirmou que está seguindo apenas um percurso já iniciado por outros sucessores de Pedro. "Vem de muito tempo, com passos dos meus antecessores. Este é o caminho da Igreja. Não sou eu. Não fiz nenhuma aceleração. Na medida em que andamos adiante, o caminho parece ser mais veloz", respondeu Bergoglio. Recentemente, ele foi o primeiro papa a ir aos eventos de celebração da Reforma Luterana, na Suécia. Além disso, recebe frequentemente líderes de muitas religiões no Vaticano.

Proselitismo 
O sucessor de Bento XVI também foi questionado sobre o atual momento da Igreja Católica e voltou a destacar sua condenação ao proselitismo (a tentativa de conversão para uma doutrina por meio de discursos).  "A Igreja não é um time que busca torcedores. A Igreja nunca cresce no proselitismo, mas por atração. O proselitismo entre cristãos é, em si mesmo, um pecado grave e contradiz a dinâmica de como a gente se torna e permanece cristão", disse ao Avvenire.

Fonte: AB

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Sinal analógico de TV será desligado nesta quinta-feira no DF e Entorno

Aline Leal 
A partir da próxima quinta-feira (17), os moradores do Distrito Federal e de nove cidades do Entorno que não adaptaram a televisão para o sinal digital ficarão sem receber a programação de todos os canais de TV. Este é o prazo final para que as 25 geradoras e retransmissoras que atuam na região desliguem o sinal analógico.

Inicialmente, a data limite era o dia 26 de outubro, mas o Grupo de Implantação da TV Digital (Gired) decidiu dar mais tempo para que as emissoras de televisão fizessem o desligamento.

Às vésperas do fim do primeiro prazo, cerca de 80 mil famílias ainda não estavam preparadas para receber o sinal digital. Amanhã (16), o grupo deve divulgar um novo balanço de adesão.

Para conseguir captar o sinal digital, os telespectadores precisam instalar uma antena apropriada, preferencialmente externa. Se o televisor for antigo, será preciso instalar um conversor de TV digital. A maioria dos modelos mais novos de TV, com tela fina (plasma, LCD, LED), já vem com o conversor de TV digital integrado.

Famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal têm direito a receber de graça um kit com antena e conversor digital.

Municípios

Além do Distrito Federal, as cidades goianas que terão o sinal analógico desligado nesta quinta-feira são Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás

Fonte: AB/Foto: Arquivo/Antonio Cruz/ Agência Brasil

Estudantes do ensino médio protestam contra Trump em cidades dos EUA

José Romildo
Milhares de estudantes do ensino médio participaram nesta segunda-feira (14), em Los Angeles, no estado da Califórnia; em Seattle, no estado de Washington; e em dezenas de outras cidades dos Estados Unidos de manifestações contra as políticas anunciadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano.

Durante as manifestações, que ocorreram também em Portland, no estado de Oregon; e em Montgomery County, em Maryland; os estudantes exibiam bandeiras americanas e mexicanas e gritavam “Trump não é meu presidente” e outros refrões contra as propostas do republicano de barrar muçulmanos nos aeroportos, expulsar imigrantes sem documento e construir um muro na fronteira com o México.

Os protestos também criticaram a escolha de Stephen Bannon como o principal estrategista da Casa Branca para a gestão Trump. Durante as manifestações, os estudantes chamavam Bannon de “racista” e defensor da implantação do nacionalismo branco nos Estados Unidos.

Em Los Angeles, cerca de 4 mil estudantes saíram das aulas de ensino médio em toda a cidade para protestar contra o presidente eleito. Servidores das escolas públicas de Seattle informaram que cerca de 5 mil alunos participaram dos protestos.

Fonte: AB

Reforma da Previdência terá de lidar com disparidade de expectativa de vida

Elaine Cruz e Mariana Branco
A reforma da Previdência é uma das principais apostas do governo federal para tentar equilibrar as contas públicas. A partir de hoje (15), a Agência Brasil inicia uma série com quatro reportagens com opiniões de especialistas, do cidadão e do governo sobre o tema.

Uma das propostas prevista na reforma é estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. Atualmente, o trabalhador pode pedir a aposentadoria com 30 anos de contribuição, no caso das mulheres, e 35 anos no dos homens. Para receber o benefício integral, é preciso atingir a fórmula 85 (mulheres) e 95 (homens), que é a soma da idade e o tempo de contribuição.

E um dos obstáculos da reforma do sistema previdenciário será lidar com a disparidade entre as expectativas de vida no país.

Se analisarmos por estado, existe uma diferença de 8,4 anos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre a maior expectativa de vida, registrada em Santa Catarina, e a menor, no Maranhão.

Enquanto a esperança de vida dos catarinenses é 79 anos, para os maranhenses é 70,6 anos. A discrepância é o retrato das diferenças entre as regiões do país.

Na Região Sul, a expectativa de vida está em 77,8 anos, a maior do Brasil, no Nordeste, onde fica o Maranhão, é 73 anos, a segunda mais baixa do país.

A Região Nordeste fica atrás somente do Norte, onde o tempo médio de vida dos brasileiros é 72,2 anos. Rondônia, Roraima e Amazonas puxam o indicador para baixo, com esperanças de vida respectivamente de 71,3 anos, 71,5 anos e 71,9 anos. No Nordeste, apesar de o Maranhão ter a menor expectativa do Brasil, estados como Paraíba (73,2 anos), Bahia (73,5 anos) e Ceará e Pernambuco (73,9 anos) ajudam a melhorar o índice.

Municípios

A situação torna-se ainda mais desigual quando é avaliada a expectativa de vida por municípios. Se a idade mínima de 65 anos passasse a valer hoje, em 19 municípios do país, cuja esperança de vida é, em média, de 65 anos, os trabalhadores não iam se aposentar antes de morrer. Em outros 63 municípios, cuja expectativa de vida é, em média, 66 anos, as pessoas usufruiriam da aposentadoria por apenas cerca de um ano.

Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, elaborado em 2010 e divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2013. O atlas é elaborado a cada dez anos, e, atualmente, é a estatística mais recente e completa disponível.

Entre as 19 cidades com esperança de vida de aproximadamente 65 anos, cinco se localizam na Paraíba, três em Alagoas, sete em Pernambuco e quatro no Maranhão, todas no Nordeste do país. Na outra ponta da tabela, com expectativa de vida ao redor de 78 anos, estão 20 municípios de Santa Catarina.


Transição demográfica
O pesquisador Fernando Albuquerque, gerente de estudos populacionais do IBGE, explica que a disparidade do Norte e Nordeste em relação ao Sul e Sudeste do país remonta à transição demográfica do campo para as cidades. Segundo ele, após a Segunda Guerra Mundial, houve melhora das condições de vida dos brasileiros e o início da migração para as grandes cidades.

Os fluxos migratórios tiveram auge na década de 1970 e a urbanização, aliada a políticas de saneamento básico, levou à queda da mortalidade. “As primeiras regiões, as mais beneficiadas, foram o Centro-Sul. Em 1980, a expectativa de vida de um brasileiro era, em média, 62,5 anos. Se ele vivesse na Região Nordeste, caía para 58,2 anos. Na Região Sul, era 66,1 anos”, informa.

De acordo com Albuquerque, a tendência é que a desigualdade entre as regiões diminua progressivamente, como já vem ocorrendo. “Em 1980, a diferença [entre as expectativas de vida] era 7,9 anos entre o Nordeste e o Sul. E agora, o diferencial entre Norte e Sul, entre a maior e menor esperança de vida, dá 5,6 anos. Então você vê que já houve uma redução”, avalia.

A pesquisadora Andréa Bolzon, coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, corrobora que a esperança de vida ao nascer está em um contexto de melhora no país. “Mesmo no município de Cacimbas [pior expectativa de vida do Brasil], em 2010, a expectativa era de 65 anos, mas em 1991 era de 51 anos”, cita.

Muitos 'brasis'

Andréa Bolzon ressalta, no entanto, que o ritmo dos avanços não tem sido o adequado para garantir isonomia. “As pessoas estão vivendo mais. Mas, nesse contexto de viver mais, tem muitas faixas. Algumas pessoas saem de 60 para 80 anos e outras de 50 para 60 em um período de 20 anos”.

A pesquisadora lembra que, até mesmo dentro da mesma área urbana, há condições sociais, taxas de mortalidade e expectativas de vida diversas. “É fato que, quando você pensa no Brasil, são muitos brasis. Tem que se pensar em uma reforma da Previdência com um olhar direcionado para as populações mais vulneráveis, populações que estão em situação de extrema pobreza”, afirma.

Apesar de defender políticas públicas que respeitem a diversidade entre as regiões, o pesquisador Fernando Albuquerque admite que seria um processo complexo adaptar a reforma da Previdência às diferenças culturais, sociais e econômicas das diversas localidades do Brasil.

“A mortalidade tem diferencial por sexo, situação socioeconômica, área rural ou urbana, nível de estudo da pessoa. É uma infinidade de tábuas [gráficos] que teria que fazer para contemplar todos esses grupos específicos. É por isso que se usa a média Brasil”, destaca. Atualmente, segundo o IBGE, a expectativa de vida média do brasileiro é 75,7 anos.

Para o governo, o dado mais adequado a ser levado na hora de se pensar a reforma da Previdência é a sobrevida quando aproxima-se da idade da aposentadoria. Com isso, a disparidade entre a expectativa de vida nas diversas localidades do país deixa de ser importante.

Fonte: AB


Implante de chip na mão é “sensação” na Austrália - Assista o vídeo - Impressionante

Serviço promete que população será de "super-humanos"

A Austrália pode se tornar o primeiro país no mundo a oferecer implantes de microchip em larga escala para sua população. Desde 2010, o governo do país analisa um plano potencial de usar chips RFID para modernizar seu sistema de saúde.

Este ano, a ideia parece ter começando a se popularizar, contudo a motivação não é resultado de uma campanha do governo. Através de propagandas que tentam mostrar como os microchips implantados na pele trazem vantagens, a procura espontânea aumentou.

O NEWS.com.au publicou recentemente um artigo intitulado “Australianos abraçam a tecnologia de microchip para serem super-humanos”.

Segundo o site, um dos mais importantes do país, centenas de australianos estão querendo se beneficiar da oportunidade de abrir portas, ligar luzes e acessar computadores apenas com um aceno de mão.

A “garota propaganda” é Shanti Korporaal, de Sydney, que implantou dois chips diferentes, do tamanho de um grão de arroz, um em cada mão. Em uma delas tem o controle de portas e portões, não precisando mais de chaves e senhas para acessar o computador ou o celular.

Até sua Vespa ela adaptou para funcionar com o programa. Na outra mão, o implante funciona como um cartão de visita, além de se comunicar com o smartphone, permite a geolocalização e armazena dados médicos complexos.


Junto com o marido, ela criou o “Chip My Life”, um serviço de distribuição de implantes que pretende expandir a ideia para todas as regiões da Austrália.

Embora ainda esteja focado no nicho de mercado dos que se interessa por tecnologia de ponta, eles apostam alto. Korporaal espera que dentro de alguns anos seus microchips possam ser configurados para pagar as contas e, quem sabe, acabar com a necessidade de dinheiro e cartões de crédito.

“A ideia de super-humanos apresentada por muitas histórias de ficção já é real”, comemora. Em sua entrevista para o site australiano, Shanti, 27 anos,  afirma que sua família e amigos já estão com inveja de seu novo estilo de vida com microchip.

“Eu tive mais oposição a minhas tatuagens que em relação ao chip. Meus amigos estão com inveja”, garante.

1200 usuários até o momento

O médico Amal Graafstra, que injetou os chips em Shanti Korporaal, garante que já fez o mesmo em cerca de 1.200 australianos. Segundo ele, após anestesia local, a inclusão é feita em dois segundos.

Com preços variando entre US$ 80 a US$ 140, qualquer um pode aderir.

Essas crescentes comunidades de “biohackers”, que acreditam que podem usar tecnologia para melhorar a performance humana, não se limita à Austrália. Recentemente, uma empresa da Suécia ofereceu aos funcionários a opção de trocar seus crachás por chips que abririam portas e marcariam o “ponto”. Mais de 400 aceitaram a proposta.

Fonte: GP

Senador Magno Malta propõe redução drástica no salário de juízes, parlamentares e do presidente

O senador evangélico Magno Malta (PR-ES) propôs, na última semana, uma redução drástica no salário dos parlamentares, de funcionários do Congresso, do presidente da República e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

No discurso, Malta diz que o ideal era que o governo estabelecesse um teto salarial para todas as esferas e sugere um valor: R$ 15 mil. “E olha que quinze conto é dinheiro, ninguém vai morrer de fome”.


“Tem que fazer um teto para os grandes salários. Nós não podemos viver com gente desempregada e o pequeno empresário não podendo investir, contratar mais uma pessoa porque da empresa dele foi subtraído, mas tem juiz ganhando 100 mil reais; porque tem funcionário do Senado que ganha 60 mil reais”, disse o senador.

Para Malta, é importante que a PEC 241, que limita os gastos do governo federal, seja aprovada, mas diz que é preciso fazer algo mais do que se propõs até agora. “Está todo mundo nessa crise”, afirmou. “Defendo um teto salarial para todos os poderes nos próximos 20 anos. Vamos reduzir salários, R$ 15 mil está bom para senadores e magistrados. O sacrifício tem que ser de todos”, acrescentou.

Assista:

Redução de despesas
A proposta de criar uma emenda à Constituição que limite os gastos do governo ao que for arrecadado com impostos, permitindo um aumento controlado dos gastos conforme a inflação do ano anterior vem recebendo apoio entre as lideranças evangélicas.

Logo após a aprovação em primeiro turno do texto da PEC 241 na Câmara dos Deputados, no final de outubro, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) comemorou a decisão, afirmando que a medida proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) é essencial para o futuro do Brasil.

Qualquer um de nós, cidadão e trabalhador brasileiro comprometido em honrar seus compromissos, sabe que não se pode gastar mais do que se ganha. Não faz sentido mantermos o crescimento das despesas em total desencontro com o crescimento das receitas”, avaliou.

Fonte: GM