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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Hillary Clinton e Trump fazem último debate antes das eleições dos EUA

A menos de três semanas das eleições para a presidência dos Estados Unidos, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump participam do terceiro e último debate da corrida eleitoral. A questão da imigração foi um dos primeiros temas do debate - que está sendo transmitido e comentado ao vivo por todas as redes de televisão, rádio, redes sociais e até em salas de cinema de várias cidades norte-americanas. O debate pode definir o vencedor das eleições. As pesquisas mostram Hillary Clinton à frente de Donald Trump, com diferença que variam entre seis e 11 pontos percentuais.

O debate, com previsão para durar 90 minutos, ocorre na Universidade de Nevada, na cidade de Las Vegas (estado de Nevada). O moderador, o jornalista Chris Wallace da rede de televisão Fox News, além do tema da imigração, fará perguntas sobre economia e temas internacionais e checará a aptidão de Hillary e de Trump para o cargo de presidente dos Estados Unidos.

As acusações a Trump sobre assédio sexual, feitas por várias mulheres, também serão temas abordados no debate. Hillary igualmente responderá às acusações de que usou seu computador pessoal para enviar e receber mensagens do governo norte-americano durante o período em que foi secretária de Estado dos EUA.

Em uma das primeiras intervençoes, Hillary Clinton disse que Donald Trump tem chamado, ao longo da campanha, os mexicanos de estupradores. Ela acusou o candidato republicando também de ter usado o"trabalho de pessoas não documentadas [imigrantes ilegais] para construir a Torre Trump [um dos principais imóveis do empresário Donald Trump em Nova York]" e "trabalhadores mal pagos".

Hillary disse que, em sua política de imigração, pretende colocar esses trabalhadores na legalidade. "Eu quero todo mundo fora das sombras", disse Hillary Clinton, acrescentando que o plano de Trump visa explorar as pessoas que trabalham de forma ilegal.

Em resposta, Donald Trump disse que a proposta de Hillary Clinton sobre imigração "é um desastre". Ele criticou a política dos democratas de evitar que as pessoas aguardem a sua vez de entrar diretamente nos Estados Unidos. "Precisamos de fronteiras fortes", disse, ao defender que os imigrantes têm de esperar pelo processo de imigração e aguardar a cidadania.

Hillary Clinton disse que prefere leis em vez de fronteiras fortes. Ela prometeu que, nos primeiros 100 dias depois de eleita irá propor ao Congresso a aprovação de uma lei que possibilite trabalho e cidadania para todos os que desejam emigrar para os Estados Unidos.

O ator de Ted Danson e a atriz Mary Steenburgen, ambos amigos de Hillary Clinton, estão presentes ao debate.

Fonte: AB / Foto: Mark Ralston/Agência Lusa

Portões Celestiais - Michelle Nascimento

Em franca expansão, Igreja Universal erguerá megatemplo em Curitiba ao custo de R$ 448 milhões

O plano de expansão da Igreja Universal do Reino de Deus continua acelerado, com o planejamento da construção de dois novos megatemplos em capitais brasileiras. Agora, a denominação investirá centenas de milhões de reais na construção de um cenáculo em Curitiba.

A igreja liderada pelo bispo Edir Macedo contratou a empreiteira portuguesa Teixeira Duarte para erguer o Cenáculo Curitiba por € 128 milhões, de acordo com informações do jornalista Guilherme Amado, de O Globo. O valor equivale a R$ 448 milhões, aproximadamente, pela cotação da moeda na manhã desta quarta-feira, 19 de outubro.

O local onde o novo megatemplo da Universal será instalado era uma antiga fábrica da Matte Leão, empresa que produz chás, e foi comprado há seis anos por R$ 32 milhões. “Em Jerusalém, o cenáculo é o local onde teria ocorrido a Última Ceia. Lá, hoje, ergueu-se um megatemplo”, comentou Amado.

Esse não é o único projeto dispendioso que a Universal está tocando. Recentemente, a denominação comprou um terreno em uma cidade-satélite de Brasília, para erguer uma segunda réplica superdimensionada do Templo de Salomão.

A construção ainda não foi oficialmente anunciada, porém informações apontam para um investimento de R$ 90 milhões apenas na compra do terreno. “Edir Macedo comprou um gigantesco terreno em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, para construir o segundo Templo de Salomão, em uma versão um pouco menor do que o de São Paulo, inaugurado há dois anos”, informou o jornalista.

A atual sede da Igreja Universal do Reino de Deus, o Templo de Salomão no bairro do Brás, em São Paulo, foi erguida ao custo de R$ 685 milhões, levando quatro anos para ser concluída. Macedo ordenou a importação de pedras de Israel para a fachada, e a reprodução de detalhes do culto judaico, como por exemplo a Arca da Aliança e a menorá, um candelabro com 12 “braços”.

Com capacidade para 10 mil pessoas sentadas, um dos caprichos do líder da Universal foi a instalação de 10 mil lâmpadas de LED no auditório, uma sobre cada assento.

Fonte: GM

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Prisão de Eduardo Cunha repercute no Plenário da Câmara

A notícia da prisão preventiva do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repercutiu nesta quarta-feira (19) entre os deputados em Plenário. O tema monopolizou a atenção dos parlamentares durante as discussões da sessão de hoje, em que uma obstrução impediu votações. A sessão acabou sendo encerrada.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse que o governo está em silêncio, para demonstrar que a Polícia Federal continua investigando e quem comete crimes vai pagar. “Não acho conveniente as pessoas ocuparem a tribuna para anunciar a prisão de quem quer que seja, porque amanhã pode ser [o ex-presidente] Lula. Não é motivo de comemoração”, disse.

O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), disse que a prisão de Cunha acaba com discurso de perseguição seletiva na Operação Lava Jato. “Está claro que o jogo é pra valer. Estamos passando o Brasil a limpo”, defendeu.

Para o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), o episódio mostra que ninguém está acima da lei. “A oposição dizia que, para prender Lula, teria que antes prender Cunha. Se for seguir a tese do PT, o caminho está aberto.”

Líder da Minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) respondeu pela oposição e disse que as situações são diferentes. Para ela, no caso de Cunha há fato e embasamento – e a prisão já era esperada –, mas para Lula não há legitimidade.

“Mas isso não pode servir como cortina de fumaça para dizer que a prisão de Lula se justifica, como se houvesse prisões dos dois lados. O que ocorre com Lula é uma perseguição política seletiva, não há nenhum fato que o coloque como réu”, disse.

Adversários 
O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) lembrou que foi adversário de Cunha desde o início e avisou que esse seria o desfecho. “Claro que não vamos ficar felizes pela tragédia de alguém, mas como diz o ditado, a gente colhe aquilo que planta”, criticou.

Para o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), a prisão demonstra que a Rede e o Psol estavam certos ao pedir a cassação do ex-presidente da Câmara, aprovada pelo Plenário da Câmara em 12 de setembro. “Se essa cassação não tivesse ocorrido, não haveria essa prisão hoje, e ela demonstra que estávamos certos em cassá-lo”, disse.

O deputado Cesar Maldaner (PMDB-SC) defendeu o fim do foro privilegiado e frisou que apenas após a cassação de Cunha foi possível avançar as investigações contra ele. “Vamos acabar com esse privilégio para que todos sejam julgados de forma igual”, disse.

Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), a prisão de Cunha deve desencadear uma mudança no cenário político. “O governo Temer, além de ilegítimo, é marcado pela corrupção e não se sustentará até 2018. A delação de Cunha provavelmente vai acelerar a queda do governo Temer.”

Aliados 
Um dos parlamentares mais próximos de Cunha, o líder do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), ressaltou que a prisão não muda o dia a dia da Câmara. “A Câmara continua funcionando, temos de votar projetos importantes”, afirmou.

Para o deputado, Cunha poderá rever a decisão de não fazer acordo para delação premiada, como afirmara o ex-presidente da Câmara várias vezes. “Uma coisa é fora da cadeia, outra é dentro. Quantos foram presos e diziam que não fariam delação e depois fizeram?”

Rede social
Em perfil na rede social Facebook, Eduardo Cunha reagiu à prisão preventiva. "Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal", disse. "Meus advogados tomarão as medidas cabíveis."

Fonte: AC