O deputado federal Roberto de Lucena (PV), vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica e membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, concedeu entrevista à revista Carta Capital sobre a agenda política dos parlamentares evangélicos.
Dizendo-se moderado e aberto ao debate, Roberto de Lucena enfatizou que a bancada evangélica não se restringe ao debate de temas polêmicos. “A agenda da bancada religiosa não se restringe à sexualidade. Discutimos também assuntos ligados aos direitos humanos, combate à corrupção, segurança pública e educação”, declarou.
Pastor da Igreja O Brasil Para Cristo (OBPC) e presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Bullying, ele citou temas que são prioridades do seu mandato e de outros parlamentares evangélicos que demonstram real preocupação com os direitos humanos.
“Nós estamos na ponta da luta contra a pedofilia, a violência sexual contra crianças e adolescentes, a defesa do indígena, a violência doméstica contra a mulher e outros temas que não podem esperar [o fim das polêmicas]. Precisamos trabalhar”, completou.
Roberto de Lucena também questionou o olhar do senso comum sobre a atuação dos evangélicos na política. Ele explicou que a bancada evangélica não forma um grupo homogêneo no qual todos assumem exatamente as mesmas posições.
Por outro lado, o deputado defendeu o direito da representação do segmento evangélico no parlamento. “Quando o jogador de futebol vai buscar votos em sua torcida, não é questionado por isso. Mas não entendo por que meu apoio é questionado quando, enquanto pastor, recebo voto do segmento evangélico”, ilustrou.
A íntegra da entrevista pode ser lida aqui: http://www.cartacapital.com.br/politica/bancada-evangelica-nao-discute-so-sexualidade-nem-e-intolerante-diz-deputado/
Fonte: AI
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