Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. 2 Coríntios 5.16
Conversando com um vendedor de automóveis a respeito dos interesses que os fazem se aproximar de uma pessoa, concluímos que são pressionados pelos interesses da corporação para a qual trabalham. Se assumirem a visão corporativa, o visitante da loja é apenas um consumidor, algo bem menor do que uma pessoa. Embora sejam treinados para fazer uma abordagem que pareça considera-lo um indivíduo importante, devem priorizar os interesses da empresa, e não do comprador. Mesmo quando parecem ceder, estão, na verdade, utilizando um eficiente método de conquista, levando-o a consumir o máximo possível.
O comprador, por sua vez, também interessado em tirar alguma vantagem, imagina que foi esperto o suficiente para ganhar da empresa alguns acessórios a mais e para pagar alguns reais a menos, quando na realidade, foi envolvido por uma tática de vendas personalizada ao seu tipo, que levou anos para ser elaborada, envolvendo psicólogos, mestre do comportamento, sociólogos, tendencias mercadológicas, planilhas capazes de determinar se uma venda é lucrativas.
O papel da IGREJA é tirar pessoas do mundo, e nem tanto levá-las a conviver harmoniosamente com o sistema reinante. Falo de se fantasiar de interessado, quando o seu único interesse é a conta bancária do consumidor e não a sua pessoa. Falo ainda da necessidade de inventar funcionalidades que o produto não possui, só para estimular a venda. Menciono também a tendência de mentir para o comprador e de falar a verdade para o patrão, que não admite falsidade no seu relacionamento com ele, mas estimula este comportamento dúbio com o comprador. Só não incluo na minha lista negra a necessidade de cobrir cotas, de apresentar resultados e de aprimoramento das técnicas de vendas, desde que não ultrapassem os limites descritos pela Palavra de Deus.
As pressões são enormes, eu sei, pois já precisei conviver com este sistema durante muitos anos e é bem mais fácil ceder do que resistir, principalmente quando a resistência pode significar demissão ou rebaixamento de nível. Não é preciso transformar tudo isto em uma grande paranóia, agindo sem sabedoria ou se comportando como ovelha de corte, quando isto não é necessário. Foi procurando atingir metas, buscando conhecimento e aperfeiçoamento de técnicas de persuasão sem negociar princípios, que ganhei todos os prêmios de venda, a nivel nacional, que disputei. Deus promete sucesso, e não o fracasso, para quem o obedece.
Cultivar uma religiosidade com ênfase em itens como repleplé, arrepios, suores, pulinhos, quedas e visões é mais fácil do que obedecer a Palavra e mortificar os desejos da carne, mas isto me faz perder o prestigio pessoal com quem mais interessa; Deus. Talvez. seja por este motivo que Paulo, apostolo de Jesus Cristo, passou por uma crise existencial, que o levou a decidir não mais se relacionar com as pessoas segundo os apelos da sua carne. Isto envolve sexo, amizades, profissão, casamento, negócios, namoro e navegação em sites sociais.
Se há um ambiente que devemos preservar deste tipo de influência é o Corpo de Cristo. Ganhar pessoas, tendo como objetivo obter pontos positivos junto ao líder da grande corporação religiosa para a qual trabalho, é suicídio espiritual. Não se deixe estimular apenas por metas financeiras, pelo número de batismos, de pontos de pregação e de novas igrejas. Cultive motivações espirituais e não apenas aquelas que vêm de fora de você.
Estas são apenas algumas das práticas empresariais que tentam trazer para o Corpo de Cristo, minando assim uma de suas bases mais importantes, a verdade. Pressionados pela possibilidade de promoção, estimulados pelos prêmios de cobertura de cota e pela ameaça de perder o emprego, muitos pastores acabam cedendo. E sempre mais fácil ceder.
A liderança de uma denominação para a qual eu trabalhava, exigiu que os pastores locais instituíssem em suas igrejas, a "oferta dos milagres". Em outras palavras, o sujeito dava uma oferta em dinheiro, garantia as orações do grupo dos intercessores e era levado a crer que a sua oferta liberaria a benção procurada. Na época interpretei aquilo como mais uma mercadoria Gospel posta a venda por aquela corporação religiosa, e me recusei a fazê-lo. Agi assim baseado no fato de que importa mais obedecer a Deus do que a homens. Esta e outras práticas do tipo, me levaram a afastar-me definitivamente daquela corporação.
Não posso abordar alguém seguindo estímulos essencialmente carnais, mas principalmente espirituais. Considerando que Deus é amor, não pode haver um estímulo mais espiritual do que o amor.
Fonte: Sob Nova Direção
Conversando com um vendedor de automóveis a respeito dos interesses que os fazem se aproximar de uma pessoa, concluímos que são pressionados pelos interesses da corporação para a qual trabalham. Se assumirem a visão corporativa, o visitante da loja é apenas um consumidor, algo bem menor do que uma pessoa. Embora sejam treinados para fazer uma abordagem que pareça considera-lo um indivíduo importante, devem priorizar os interesses da empresa, e não do comprador. Mesmo quando parecem ceder, estão, na verdade, utilizando um eficiente método de conquista, levando-o a consumir o máximo possível.
O comprador, por sua vez, também interessado em tirar alguma vantagem, imagina que foi esperto o suficiente para ganhar da empresa alguns acessórios a mais e para pagar alguns reais a menos, quando na realidade, foi envolvido por uma tática de vendas personalizada ao seu tipo, que levou anos para ser elaborada, envolvendo psicólogos, mestre do comportamento, sociólogos, tendencias mercadológicas, planilhas capazes de determinar se uma venda é lucrativas.
O papel da IGREJA é tirar pessoas do mundo, e nem tanto levá-las a conviver harmoniosamente com o sistema reinante. Falo de se fantasiar de interessado, quando o seu único interesse é a conta bancária do consumidor e não a sua pessoa. Falo ainda da necessidade de inventar funcionalidades que o produto não possui, só para estimular a venda. Menciono também a tendência de mentir para o comprador e de falar a verdade para o patrão, que não admite falsidade no seu relacionamento com ele, mas estimula este comportamento dúbio com o comprador. Só não incluo na minha lista negra a necessidade de cobrir cotas, de apresentar resultados e de aprimoramento das técnicas de vendas, desde que não ultrapassem os limites descritos pela Palavra de Deus.
As pressões são enormes, eu sei, pois já precisei conviver com este sistema durante muitos anos e é bem mais fácil ceder do que resistir, principalmente quando a resistência pode significar demissão ou rebaixamento de nível. Não é preciso transformar tudo isto em uma grande paranóia, agindo sem sabedoria ou se comportando como ovelha de corte, quando isto não é necessário. Foi procurando atingir metas, buscando conhecimento e aperfeiçoamento de técnicas de persuasão sem negociar princípios, que ganhei todos os prêmios de venda, a nivel nacional, que disputei. Deus promete sucesso, e não o fracasso, para quem o obedece.
Cultivar uma religiosidade com ênfase em itens como repleplé, arrepios, suores, pulinhos, quedas e visões é mais fácil do que obedecer a Palavra e mortificar os desejos da carne, mas isto me faz perder o prestigio pessoal com quem mais interessa; Deus. Talvez. seja por este motivo que Paulo, apostolo de Jesus Cristo, passou por uma crise existencial, que o levou a decidir não mais se relacionar com as pessoas segundo os apelos da sua carne. Isto envolve sexo, amizades, profissão, casamento, negócios, namoro e navegação em sites sociais.
Se há um ambiente que devemos preservar deste tipo de influência é o Corpo de Cristo. Ganhar pessoas, tendo como objetivo obter pontos positivos junto ao líder da grande corporação religiosa para a qual trabalho, é suicídio espiritual. Não se deixe estimular apenas por metas financeiras, pelo número de batismos, de pontos de pregação e de novas igrejas. Cultive motivações espirituais e não apenas aquelas que vêm de fora de você.
Estas são apenas algumas das práticas empresariais que tentam trazer para o Corpo de Cristo, minando assim uma de suas bases mais importantes, a verdade. Pressionados pela possibilidade de promoção, estimulados pelos prêmios de cobertura de cota e pela ameaça de perder o emprego, muitos pastores acabam cedendo. E sempre mais fácil ceder.
A liderança de uma denominação para a qual eu trabalhava, exigiu que os pastores locais instituíssem em suas igrejas, a "oferta dos milagres". Em outras palavras, o sujeito dava uma oferta em dinheiro, garantia as orações do grupo dos intercessores e era levado a crer que a sua oferta liberaria a benção procurada. Na época interpretei aquilo como mais uma mercadoria Gospel posta a venda por aquela corporação religiosa, e me recusei a fazê-lo. Agi assim baseado no fato de que importa mais obedecer a Deus do que a homens. Esta e outras práticas do tipo, me levaram a afastar-me definitivamente daquela corporação.
Não posso abordar alguém seguindo estímulos essencialmente carnais, mas principalmente espirituais. Considerando que Deus é amor, não pode haver um estímulo mais espiritual do que o amor.
Fonte: Sob Nova Direção
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