Duas das cinco linhas do Metrô de São Paulo estão funcionando normalmente na manhã de hoje (5), apesar da greve dos metroviários, informou a companhia. As demais linhas operam parcialmente. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a circulação parcial está sendo possível porque supervisores foram convocados para operar os trens. O sindicato também avalia, no entanto, que isso pode colocar em risco a segurança dos passageiros, pois os supervisores não estão preparados para desempenhar a atividade. A companhia Metrô de São Paulo informou, no entanto, que a operação está sendo feita por trabalhadores que não aderiram ao movimento.
Os metroviários pedem um reajuste de 16%, mas até o momento o governo oferece 8,7%. “Iniciamos pedindo 35%, que é a inflação dos últimos 12 meses [7,5%] e os três anos de produtividade, calculado pelo Dieese, pelo aumento dos usuários do metrô”, explicou Fernandes. Ele destacou que a categoria reduziu a proposta para 16%, considerando apenas a produtividade de um ano, mas que ainda assim, não houve avanço na negociação.
A Linha 4 – Amarela, que liga bairros da zona oeste ao centro, é administrada pela Via Quatro, por meio do regime de concessão e por isso não houve paralisação. Os trens da Linha 5 – Lilás, que ligam bairros da zona sul, também circulam em todas as estações. A Linha 1 – Azul, que opera da zona norte à zona sul, funciona entre as estações Ana Rosa e Luz. A Linha 2 – Verde, que vai da zona oeste à sul, opera entre as estações Ana Rosa e Clínicas. Os trens da Linha 3 – Vermelha, que servem aos moradores da zona leste, circulam apenas entre as estações Bresser e Santa Cecília, o que representa menos de um terço do itinerário.
O secretário-geral do Sindicato dos Metroviários, Alex Fernandes, declarou que a adesão chega a 98% da categoria e só não é completa, porque supervisores assumiram as atividades. “Quem votou na assembleia pela paralisação, está de braços cruzados”, apontou. Ele destacou que, até o momento, não houve tentativa de negociação por parte do governo estadual. “O que temos é uma audiência no TRT [Tribunal Regional do Trabalho]. Desde a semana passada, a empresa já provocou a Justiça. A categoria não quer negociar com a amarra do tribunal”, criticou.
O TRT determinou que o sistema de transporte opere 100% no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h). Ou seja, que garanta o funcionamento total no horário de maior movimento das linhas, e o funcionamento de 70% nos demais horários, sob risco de multa diária de R$ 100 mil. O sindicato informou que o cumprimento da decisão judicial vai ser debatido entre os trabalhadores em assembleia prevista para as 17h de hoje na sede do sindicato, no Tatuapé.
O fechamento de estações do metrô prejudicou o funcionamento da Linha 11 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Na estação Corinthians – Itaquera, houve tumulto porque os passageiros que pegariam o trem foram impedidos de entrar. A CPTM informou que às 7h40 as portas foram abertas e a linha circula normalmente. A companhia estendeu a operação da Linha 7, que vai até a Barra Funda, na região central, até o Brás. As transferências entre metrô e trem ocorrem nas estações Santo Amaro, Pinheiros, Brás e Luz.
A São Paulo Transportes (SPTrans), empresa municipal responsável pela operação dos ônibus, reforçou a frota das linhas que operam com destino às estações de metrô. Além disso, criou três linhas especiais para atender os passageiros que pegariam a Linha 3 – Vermelha, na zona leste.
Fonte: AB
Os metroviários pedem um reajuste de 16%, mas até o momento o governo oferece 8,7%. “Iniciamos pedindo 35%, que é a inflação dos últimos 12 meses [7,5%] e os três anos de produtividade, calculado pelo Dieese, pelo aumento dos usuários do metrô”, explicou Fernandes. Ele destacou que a categoria reduziu a proposta para 16%, considerando apenas a produtividade de um ano, mas que ainda assim, não houve avanço na negociação.
A Linha 4 – Amarela, que liga bairros da zona oeste ao centro, é administrada pela Via Quatro, por meio do regime de concessão e por isso não houve paralisação. Os trens da Linha 5 – Lilás, que ligam bairros da zona sul, também circulam em todas as estações. A Linha 1 – Azul, que opera da zona norte à zona sul, funciona entre as estações Ana Rosa e Luz. A Linha 2 – Verde, que vai da zona oeste à sul, opera entre as estações Ana Rosa e Clínicas. Os trens da Linha 3 – Vermelha, que servem aos moradores da zona leste, circulam apenas entre as estações Bresser e Santa Cecília, o que representa menos de um terço do itinerário.
O secretário-geral do Sindicato dos Metroviários, Alex Fernandes, declarou que a adesão chega a 98% da categoria e só não é completa, porque supervisores assumiram as atividades. “Quem votou na assembleia pela paralisação, está de braços cruzados”, apontou. Ele destacou que, até o momento, não houve tentativa de negociação por parte do governo estadual. “O que temos é uma audiência no TRT [Tribunal Regional do Trabalho]. Desde a semana passada, a empresa já provocou a Justiça. A categoria não quer negociar com a amarra do tribunal”, criticou.
O TRT determinou que o sistema de transporte opere 100% no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h). Ou seja, que garanta o funcionamento total no horário de maior movimento das linhas, e o funcionamento de 70% nos demais horários, sob risco de multa diária de R$ 100 mil. O sindicato informou que o cumprimento da decisão judicial vai ser debatido entre os trabalhadores em assembleia prevista para as 17h de hoje na sede do sindicato, no Tatuapé.
O fechamento de estações do metrô prejudicou o funcionamento da Linha 11 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Na estação Corinthians – Itaquera, houve tumulto porque os passageiros que pegariam o trem foram impedidos de entrar. A CPTM informou que às 7h40 as portas foram abertas e a linha circula normalmente. A companhia estendeu a operação da Linha 7, que vai até a Barra Funda, na região central, até o Brás. As transferências entre metrô e trem ocorrem nas estações Santo Amaro, Pinheiros, Brás e Luz.
A São Paulo Transportes (SPTrans), empresa municipal responsável pela operação dos ônibus, reforçou a frota das linhas que operam com destino às estações de metrô. Além disso, criou três linhas especiais para atender os passageiros que pegariam a Linha 3 – Vermelha, na zona leste.
Fonte: AB
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