Paulo Teixeira
Acostumada a levantar a bandeira da ética e da moralidade, o silêncio da Frente Parlamentar Evangélica contra as Medidas Anticorrupção causa estranheza
Acostumada a levantar a bandeira da ética e da moralidade, o silêncio da Frente Parlamentar Evangélica contra as Medidas Anticorrupção causa estranheza
O coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua na Operação Lava-Jato, responsável por investigar o megaesquema de corrupção na Petrobras, o procurador Deltan Dallagnol foi enfático ao apontar a necessidade do engajamento da população no combate à corrupção. Para ele, 2015 foi um ano de evolução na luta contra os atos ilícitos diante de grandes operações, sobretudo porque houve uma conscientização maior da sociedade sobre o problema.
O procurador afirma que as leis no Brasil fazem do sistema judiciário “disfuncional” e aponta mudanças necessárias, principalmente, para acelerar o trâmite de processos e revisar o sistema prescricional de penas, a fim de evitar a impunidade. Para isso, ele defende que as alterações sejam propostas por meio de projetos de lei de iniciativa popular. “A corrupção é um mal devastador. Nós devemos encarar esse monstro como ele é, enfrentá-lo e derrubá-lo”, diz, conforme o Correio Braziliense.
Ressalta-se que o procurador Deltan Dallagnol – fervoroso defensor das Medidas AntiCorrupção – é evangélico da igreja batista e não tem encontrado algum engajamento explícito e veemente da Frente Parlamentar Evangélica, composta por 188 deputados e 4 senadores, conforme consta no site da Câmara dos Deputados, nem dos líderes religiosos acostumados a envolver-se intensamente em campanhas políticas em período eleitoral, além daquelas contra o aborto, ideologia LGBT e outras que afrontam os princípios judaico-cristãos. Apenas um ou outro parlamentar da bancada tem se manifestado, isoladamente, a favor das Medidas, mas de pequena repercussão na imprensa, como é o caso do Senador Magno Malta (PR/ES).
Seria, então, o combate à corrupção considerado pequeno, levando os parlamentares da bancada a não gastarem energias para envolver-se nessa luta?
O que faz muitos deles dormitar nesse combate? Seriam cristãos de fachada apenas para obter votos do eleitor cristão, não tendo, com isto, compromisso algum ao que determina a Bíblia?
Diz a Bíblia, “os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23
Uma vergonha para nossos parlamentares da chamada bancada evangélica.
Fonte: O Nortão
Acostumada a levantar a bandeira da ética e da moralidade, o silêncio da Frente Parlamentar Evangélica contra as Medidas Anticorrupção causa estranheza
Acostumada a levantar a bandeira da ética e da moralidade, o silêncio da Frente Parlamentar Evangélica contra as Medidas Anticorrupção causa estranheza
O coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua na Operação Lava-Jato, responsável por investigar o megaesquema de corrupção na Petrobras, o procurador Deltan Dallagnol foi enfático ao apontar a necessidade do engajamento da população no combate à corrupção. Para ele, 2015 foi um ano de evolução na luta contra os atos ilícitos diante de grandes operações, sobretudo porque houve uma conscientização maior da sociedade sobre o problema.
O procurador afirma que as leis no Brasil fazem do sistema judiciário “disfuncional” e aponta mudanças necessárias, principalmente, para acelerar o trâmite de processos e revisar o sistema prescricional de penas, a fim de evitar a impunidade. Para isso, ele defende que as alterações sejam propostas por meio de projetos de lei de iniciativa popular. “A corrupção é um mal devastador. Nós devemos encarar esse monstro como ele é, enfrentá-lo e derrubá-lo”, diz, conforme o Correio Braziliense.
Ressalta-se que o procurador Deltan Dallagnol – fervoroso defensor das Medidas AntiCorrupção – é evangélico da igreja batista e não tem encontrado algum engajamento explícito e veemente da Frente Parlamentar Evangélica, composta por 188 deputados e 4 senadores, conforme consta no site da Câmara dos Deputados, nem dos líderes religiosos acostumados a envolver-se intensamente em campanhas políticas em período eleitoral, além daquelas contra o aborto, ideologia LGBT e outras que afrontam os princípios judaico-cristãos. Apenas um ou outro parlamentar da bancada tem se manifestado, isoladamente, a favor das Medidas, mas de pequena repercussão na imprensa, como é o caso do Senador Magno Malta (PR/ES).
Seria, então, o combate à corrupção considerado pequeno, levando os parlamentares da bancada a não gastarem energias para envolver-se nessa luta?
O que faz muitos deles dormitar nesse combate? Seriam cristãos de fachada apenas para obter votos do eleitor cristão, não tendo, com isto, compromisso algum ao que determina a Bíblia?
Diz a Bíblia, “os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23
Uma vergonha para nossos parlamentares da chamada bancada evangélica.
Fonte: O Nortão
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