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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Uma aplicação cristã dos critérios para ganhar uma Medalha Presidencial de cidadão exemplar


Por Leniildo Medeiros

A leitura de um comunicado da Casa Branca (sede do governo norte-americano) enviado nesta quinta-feira, 26, à redação da Soma, sobre os critérios de escolha e de indicação de pessoas (e a aproximação do fim do prazo de sugestões de nomes em 31/5) para uma tradicional homenagem que, há 40 anos, os presidentes dos Estados Unidos fazem a cidadãos que dão exemplo na prática do bem, me fez refletir sobre o que nós, cristãos, que já temos assegurado a maior das honrarias, o galardão celestial no Reino de Deus, devemos relembrar constantemente na missão que Cristo nos deixou.

A Medalha Presidencial dos Cidadãos (Presidencial Citizens Medal) destina-se aos que realizam ações exemplares e voluntárias de serviço ao seu povo. O galardão faz lembrar da ordem de Jesus: amar a Deus de todo o coração, com todas as forças e entendimento; amar o próximo como a si mesmo. E de sua abrangência: na vizinhança e no mundo. A lista de critérios pode ser um bom roteiro para lembrar dos princípios e mandamentos da Bíblia para a nossa vida hoje. Afinal, diz a Palavra de Deus: “tudo o que é bom, verdadeiro, justo, honesto, seja o que ocupe o seu pensamento”. E os critérios estabelecidos pelo governo norte-americano para as indicações de candidatos a tal medalha de honra por serviços prestados são, sem dúvida, um bom resumo de coisas boas, e, sendo alvo de nossa reflexão, podem levar a mais pensamentos bons e ideias de projetos melhores ainda. Veja a seguir seis características dos indicados para o concurso americano, e o paralelo delas para a vida cristã em qualquer lugar.

Primeiro, os indicados à Medalha da Casa Branca devem ser cidadãos dos EUA. É uma tradição interna daquele país. O paralelo da missão Cristã premiada, ou seja, feita com efetividade eterna, é que seu realizador deve ser um Cidadão do Reino, ou seja, ter entendido a mensagem da Cruz e recebido a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Do contrário, faltará uma dimensão essencial no conjunto da obra.

Segundo, lá no norte da América, tal pessoa não pode ser indicada por algo que fez ou faz só porque trabalha e ganha a vida regularmente nisto, mas, sim, por algo voluntário, não remunerado. Na vida cristã, é a mesma coisa. O paralelo no ensino da Bíblia é evidente. Nossas ações devem ser desprovidas de interesses particulares e segundas intenções, mas feitas na motivação do amor verdadeiro.

Terceiro critério de indicação: o âmbito de sua ação deve ser sua comunidade local ou qualquer outra comunidade nos EUA, ou ainda para o benefício de grupos de cidadãos norte-americanos vivendo ou permanecendo temporariamente em qualquer lugar do mundo. Faz lembrar da expressão bíblica: “tanto em Jerusalém, quanto em toda a Judéia, e Samaria, e até os confins da Terra”. A missão cristão precisa ser assim: global, sem perder a visão de sua comunidade local.

Quarto, as pessoas cujas histórias devem ser ressaltadas são aquelas que colocaram suas vidas em risco para ajudar ou salvar outras. Ou que conduziram suas vidas de forma admirável, mesmo quando diante de circunstâncias adversas incomuns e desafiadoras. O Antigo e o Novo Testamento bíblico, assim como a história da Igreja e das missões cristãs, estão repletas de biografias assim, revelando o mesmo princípio.

Quinto, devem ser pessoas que praticam serviços voluntários com o objetivo de atender pessoas em situações relacionadas a problemas graves e persistentes que impactam dolorosamente a vida das comunidades e dos indivíduos. Por exemplo, ações contra a fome, a falta de moradias, a miséria, o atendimento médico precário ou inexistente. Jesus disse aos seus discípulos: “assim como o Pai me enviou, eu vos envio”. E a profecia de Isaías explica o escopo da missão: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para: pregar, curar, proclamar libertação, apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus, consolar, pôr sobre os que estão de luto uma coroa em vez de cinza, óleo de alegria em vez de pranto, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantação do Senhor, para a sua glória”.

Sexto critério de indicação relacionado pela equipe americana que pode relembrar algo da missão cristã: devem ser aquelas pessoas que praticaram ações que provocaram transformações positivas duradouras ou definitivas na vida daqueles que alcançaram, e que inspiraram outros a agirem com a mesma generosidade para com o próximo, sendo exemplos da prática do bem. O paralelo cristão é a durabilidade do benefício da ação cristã genuína, que não deve se ater aos poucos anos desta vida (mas incluí-los!), e deve apontar para a vida eterna com Deus no céu. Na outra parte, a do exemplo, também faz relembrar a importância da vida comunitária da igreja cristã (igreja no seu sentido essencial, bíblico, cristão!) onde é possível repercutir e multiplicar tais iniciativas através dos exemplos e histórias trocadas que causam o santo contágio do bem entre os participantes.

E você, já pensou nos motivos pelos quais você poderia ser indicado para receber uma Medalha de Cidadão ou, pra ser mais bíblico, honrar o seu Galardão no Reino de Deus? Que não se confunda esta reflexão como algo contrário à Teologia da Graça de Deus, do dom imerecido, da Salvação apenas pela fé. Mas apenas como uma provocação e um incentivo para que nós cristãos respondamos com ações diárias de amor ao próximo, à sociedade e a Deus como forma de gratidão pela maravilhosa Graça salvadora do Senhor Jesus. Ações de um verdadeiro abençoador de vidas, ações que causem verdadeiro e benéfico impacto na vida dos indivíduos e das comunidades por elas atingidas.


Fonte: Agência Soma

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