O governo da Guatemala anunciou nessa quinta-feira (29) a criação do Programa de Proteção a Jornalistas. De acordo com o presidente guatemalteco, Otto Pérez, a iniciativa tem apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). Só este ano, quatro jornalistas foram assassinados no país.
O programa adotará estratégias semelhantes às adotadas na Colômbia e no México. O governo criará mecanismos de denúncia e de proteção a jornalistas que sofram ameaças devido ao trabalho que executam.
Segundo Pérez, isso requer o envolvimento de várias instituições, entre elas instâncias preventivas e outras de investigação, além do acompanhamento de cada caso. "Devemos garantir o cumprimento dos direitos humanos para respeitar a vida e o trabalho jornalístico”, explicou.
O plano será monitorado pela ONU e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O programa terá várias fases de execução.
A primeira é baseada na criação de uma mesa integrada pelo Ministério do Interior, a Procuradoria e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do país. Integrantes desses órgãos farão parte de uma mesa de trabalho que se encarregará dos casos de violência. Na segunda fase, serão criados escritórios regionais para atender às denuncias dos jornalistas.
O presidente informou que nos últimos dez anos 26 jornalistas foram assassinados no país, que tem uma das mais altas taxas de violência da América Latina: 16 mortes por dia.
A violência contra jornalistas é comum nos países da América Central e no México. No último levantamento da Unesco, divulgado em maio deste ano, Honduras foi apontada como o país com maior quantidade de assassinatos per capita do continente. Em 2012, nove jornalistas hondurenhos foram assassinados e 20 foram vítimas de atentados e ameaças. No México, entre 2000 e 2013, mais de 70 jornalistas foram assassinados
O presidente da Guatemala chamou a atenção para a necessidade de criar "planos de contingência” diante da presença do narcotráfico e de gangues criminosas que operam na região, especialmente em Honduras, El Salvador e na Guatemala.
Em estudo divulgado em agosto, a Organização dos Estados Americanos (OEA) revelou que o crime organizado é o principal responsável pela morte de jornalistas na América Latina.
Vários casos de assassinato são relacionados ao trabalho investigativo de jornalistas sobre cartéis de drogas mexicanos e colombianos, que atuam na produção e distribuição.
Fonte: AB
O programa adotará estratégias semelhantes às adotadas na Colômbia e no México. O governo criará mecanismos de denúncia e de proteção a jornalistas que sofram ameaças devido ao trabalho que executam.
Segundo Pérez, isso requer o envolvimento de várias instituições, entre elas instâncias preventivas e outras de investigação, além do acompanhamento de cada caso. "Devemos garantir o cumprimento dos direitos humanos para respeitar a vida e o trabalho jornalístico”, explicou.
O plano será monitorado pela ONU e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O programa terá várias fases de execução.
A primeira é baseada na criação de uma mesa integrada pelo Ministério do Interior, a Procuradoria e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do país. Integrantes desses órgãos farão parte de uma mesa de trabalho que se encarregará dos casos de violência. Na segunda fase, serão criados escritórios regionais para atender às denuncias dos jornalistas.
O presidente informou que nos últimos dez anos 26 jornalistas foram assassinados no país, que tem uma das mais altas taxas de violência da América Latina: 16 mortes por dia.
A violência contra jornalistas é comum nos países da América Central e no México. No último levantamento da Unesco, divulgado em maio deste ano, Honduras foi apontada como o país com maior quantidade de assassinatos per capita do continente. Em 2012, nove jornalistas hondurenhos foram assassinados e 20 foram vítimas de atentados e ameaças. No México, entre 2000 e 2013, mais de 70 jornalistas foram assassinados
O presidente da Guatemala chamou a atenção para a necessidade de criar "planos de contingência” diante da presença do narcotráfico e de gangues criminosas que operam na região, especialmente em Honduras, El Salvador e na Guatemala.
Em estudo divulgado em agosto, a Organização dos Estados Americanos (OEA) revelou que o crime organizado é o principal responsável pela morte de jornalistas na América Latina.
Vários casos de assassinato são relacionados ao trabalho investigativo de jornalistas sobre cartéis de drogas mexicanos e colombianos, que atuam na produção e distribuição.
Fonte: AB
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