Dados apresentados pelo secretário de Saúde, Marco Antônio Grandini Izzo apontam que o orçamento da pasta extrapolou mais de R$ 7,7 milhões nos primeiros quatro meses de 2015
O Parlamento poaense sediou na manha desta sexta-feira (29 de maio), a Audiência Pública para prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2015 da Secretaria de Saúde do município. O evento foi abrigado no plenário Osvaldo Leite Dantas e reuniu além das autoridades, representantes da pasta, do Conselho Municipal da Saúde e da sociedade civil.
Após a abertura dos trabalhos, foram passados os dados sobre os serviços e atividades realizadas pela secretaria. Segundo as informações da pasta, ao todo foram realizadas 51.193 consultas médicas por especialidade, destaque para clínica médica, com 20.859 atendimentos e generalista, com 12.586; também para endocrinologista, que praticamente triplicou o número de atendimentos em relação a 2014, de 208 para 601.
O número de procedimentos que envolve enfermagem, atendimento médico de urgência e emergência, pequenas cirurgias, assistente social, farmacêutico, nutricionistas e psicólogos totalizaram 16.530.
No que diz respeito à distribuição de medicamentos no período os números chegam à casa de 99.683, sendo que as quantidades estão relacionadas à pacientes atendidos, sendo a número um em distribuição, a unidade Tito Fuga, localizada em Calmon Viana, com 13.341.
O número de gestantes atendidas pelo programa “Amamenta Poá” saltou de 26 em 2014 para 176 no mesmo período de 2015. A quantidade de pacientes acompanhados e atendidos pelo programa “Antitabagismo” foi de 106 para 478.
As ações e atividades coletivas em saúde bucal totalizam 10.587 alunos participantes das escolas da rede municipal.
O número de procedimentos realizados no hospital Dr. Guido Guida foi de 133.076. Já o número de internações foi de 317.
A inspeção dos estabelecimentos sujeitos à Vigilância Sanitária atingiu a marca de 60 inspeções, no mesmo período do ano passado esse número foi de 32.
No município foram notificados 473 casos com suspeita de Dengue, 92 destes casos, com sorologia positiva, sendo 31 autóctones e 61 importados. As visitas domiciliares de ações em bloqueio contra criadouros da Dengue fecharam o quadrimestre com 8.370 visitas realizadas, em 2014 esse número foi de 1.071.
Os valores informados quanto à aplicação em ações e serviços públicos de saúde de janeiro a abril são de 32 milhões para atenção básica e saúde da família; 43,1 milhões em atendimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar – atendimento emergencial em hospital, 2,6 milhão em assistência farmacêutica - aquisição de medicamentos e farmácia popular e 1,5 milhão em vigilância em saúde – sanitária e epidemiológica.
O secretário da Saúde, marco Antônio Grandini Izzo frisou que o limite de gastos foi extrapolado nos primeiros quatro meses do ano.
“No total o ‘estouro’ orçamentário da pasta foi de R$ 7,7 milhões. Destes somente no hospital foi R$ 4.980, na Vigilância em Saúde R$ 64 mil, gestão em saúde 114 mil e assistência farmacêutica R$ 1.147”.
Outro tema abordado foi a possibilidade de terceirização temporária do Hospital Municipal.
“A exemplo de Mogi das Cruzes que tem o Hospital Luzia de Pinho Melo terceirizado, estamos analisando a possibilidade de terceirizar o hospital municipal, que hoje atende como um pronto-atendimento, e gasta além da conta, essa poderia ser uma das saídas para a contenção de gastos na secretária, já que o orçamento só deverá ser suficiente até o mês de setembro. No entanto, estamos discutindo com o Conselho Municipal da Saúde do Município e com o prefeito Marcos Borges (PPS), o Marcos da Gráfica”.
“Não irei gerenciar a saúde sem o Conselho Municipal e a discussão da terceirização passará por esse grupo de conselheiros. Nada será feito à ‘toque de pasta’”, ponderou.
O vice-presidente da Câmara, vereador Lázaro Borges (PROS), disse ser favorável ao que for melhor para a população.
“A reabertura da maternidade e a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de melhor estrutura. Peço que após o estudo venha com antecedência para discussão, inclusive, com a comunidade poaense”.
Já o vereador José Carlos Costa (PDT), o Zé Carlos da Maçã do Amor, solicitou a possibilidade de descentralizar os serviços de tomografia no município.
O vereador Luiz Antônio Soares de Oliveira (SD), o Tonho de Calmon, parabenizou a iniciativa do secretário em implantar quatro unidades de saúde das 7 às 19 horas para desafogar a demanda do hospital.
A população em geral debateu sobre a possibilidade da terceirização do hospital, a eficácia das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a fim de desafogar o atendimento realizado no hospital.
O chefe da pasta disse que um concurso deverá ser aberto. Além disso, garantiu que um recadastramento será feito para confirmar o número real de funcionários da secretaria. Acrescentou que a metodologia sobre o pagamento de hora extra também será revista. Além disso, citou um processo que a Prefeitura de Poá enfrenta, sobre irregularidade em gestão sanitária no hospital, que ao longo dos anos até 2011, gerou uma multa de R$ 282 mil. Por não cumprir o dever de manter o hospital sanitariamente adequado. “Estamos tentando evitar mais uma multa de R$ 2,3 milhões, esse fato ocorre desde 2005. Para obter um alvará é necessário ter o mínimo de estrutura legal”.
Sobre essa questão, o ex-secretário da Saúde Dr. Ali Sami El Kadri, disse que foi um erro do jurídico que perdeu o prazo para recurso, o que teria acarretado na multa aplicada pelo Ministério Público.
A questão do plano de carreira da saúde também deve ser revista pelo secretário.
Fonte: AICMP
O Parlamento poaense sediou na manha desta sexta-feira (29 de maio), a Audiência Pública para prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2015 da Secretaria de Saúde do município. O evento foi abrigado no plenário Osvaldo Leite Dantas e reuniu além das autoridades, representantes da pasta, do Conselho Municipal da Saúde e da sociedade civil.
Após a abertura dos trabalhos, foram passados os dados sobre os serviços e atividades realizadas pela secretaria. Segundo as informações da pasta, ao todo foram realizadas 51.193 consultas médicas por especialidade, destaque para clínica médica, com 20.859 atendimentos e generalista, com 12.586; também para endocrinologista, que praticamente triplicou o número de atendimentos em relação a 2014, de 208 para 601.
O número de procedimentos que envolve enfermagem, atendimento médico de urgência e emergência, pequenas cirurgias, assistente social, farmacêutico, nutricionistas e psicólogos totalizaram 16.530.
No que diz respeito à distribuição de medicamentos no período os números chegam à casa de 99.683, sendo que as quantidades estão relacionadas à pacientes atendidos, sendo a número um em distribuição, a unidade Tito Fuga, localizada em Calmon Viana, com 13.341.
O número de gestantes atendidas pelo programa “Amamenta Poá” saltou de 26 em 2014 para 176 no mesmo período de 2015. A quantidade de pacientes acompanhados e atendidos pelo programa “Antitabagismo” foi de 106 para 478.
As ações e atividades coletivas em saúde bucal totalizam 10.587 alunos participantes das escolas da rede municipal.
O número de procedimentos realizados no hospital Dr. Guido Guida foi de 133.076. Já o número de internações foi de 317.
A inspeção dos estabelecimentos sujeitos à Vigilância Sanitária atingiu a marca de 60 inspeções, no mesmo período do ano passado esse número foi de 32.
No município foram notificados 473 casos com suspeita de Dengue, 92 destes casos, com sorologia positiva, sendo 31 autóctones e 61 importados. As visitas domiciliares de ações em bloqueio contra criadouros da Dengue fecharam o quadrimestre com 8.370 visitas realizadas, em 2014 esse número foi de 1.071.
Os valores informados quanto à aplicação em ações e serviços públicos de saúde de janeiro a abril são de 32 milhões para atenção básica e saúde da família; 43,1 milhões em atendimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar – atendimento emergencial em hospital, 2,6 milhão em assistência farmacêutica - aquisição de medicamentos e farmácia popular e 1,5 milhão em vigilância em saúde – sanitária e epidemiológica.
O secretário da Saúde, marco Antônio Grandini Izzo frisou que o limite de gastos foi extrapolado nos primeiros quatro meses do ano.
“No total o ‘estouro’ orçamentário da pasta foi de R$ 7,7 milhões. Destes somente no hospital foi R$ 4.980, na Vigilância em Saúde R$ 64 mil, gestão em saúde 114 mil e assistência farmacêutica R$ 1.147”.
Outro tema abordado foi a possibilidade de terceirização temporária do Hospital Municipal.
“A exemplo de Mogi das Cruzes que tem o Hospital Luzia de Pinho Melo terceirizado, estamos analisando a possibilidade de terceirizar o hospital municipal, que hoje atende como um pronto-atendimento, e gasta além da conta, essa poderia ser uma das saídas para a contenção de gastos na secretária, já que o orçamento só deverá ser suficiente até o mês de setembro. No entanto, estamos discutindo com o Conselho Municipal da Saúde do Município e com o prefeito Marcos Borges (PPS), o Marcos da Gráfica”.
“Não irei gerenciar a saúde sem o Conselho Municipal e a discussão da terceirização passará por esse grupo de conselheiros. Nada será feito à ‘toque de pasta’”, ponderou.
O vice-presidente da Câmara, vereador Lázaro Borges (PROS), disse ser favorável ao que for melhor para a população.
“A reabertura da maternidade e a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de melhor estrutura. Peço que após o estudo venha com antecedência para discussão, inclusive, com a comunidade poaense”.
Já o vereador José Carlos Costa (PDT), o Zé Carlos da Maçã do Amor, solicitou a possibilidade de descentralizar os serviços de tomografia no município.
O vereador Luiz Antônio Soares de Oliveira (SD), o Tonho de Calmon, parabenizou a iniciativa do secretário em implantar quatro unidades de saúde das 7 às 19 horas para desafogar a demanda do hospital.
A população em geral debateu sobre a possibilidade da terceirização do hospital, a eficácia das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a fim de desafogar o atendimento realizado no hospital.
O chefe da pasta disse que um concurso deverá ser aberto. Além disso, garantiu que um recadastramento será feito para confirmar o número real de funcionários da secretaria. Acrescentou que a metodologia sobre o pagamento de hora extra também será revista. Além disso, citou um processo que a Prefeitura de Poá enfrenta, sobre irregularidade em gestão sanitária no hospital, que ao longo dos anos até 2011, gerou uma multa de R$ 282 mil. Por não cumprir o dever de manter o hospital sanitariamente adequado. “Estamos tentando evitar mais uma multa de R$ 2,3 milhões, esse fato ocorre desde 2005. Para obter um alvará é necessário ter o mínimo de estrutura legal”.
Sobre essa questão, o ex-secretário da Saúde Dr. Ali Sami El Kadri, disse que foi um erro do jurídico que perdeu o prazo para recurso, o que teria acarretado na multa aplicada pelo Ministério Público.
A questão do plano de carreira da saúde também deve ser revista pelo secretário.
Fonte: AICMP
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