Ângulo Produções

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sábado, 31 de agosto de 2013

Diamantes de Deus, por Eguinaldo Helio

Primeiro você é lapidado e só depois de pronto é colocado no encaixe. Você não compreende a dor da sua lapidação hoje, mas compreenderá tudo quando Deus o colocar no encaixe certo. Suporte agora. Vai valer à pena.

Lembre-se de José, vendido pelos irmãos, preso nas masmorras do Egito, esquecido pelos servos do Faraó, até que chegou o dia de sua libertação e ele pode ver o quanto valeu à pena permanecer em Deus. Deixou-se moldar por Deus em meio àquelas situações difíceis.

Lembre-se de Moisés, vivendo no deserto aqueles quarenta anos, até que foi chamado pelo próprio Deus para realizar a obra que estava preparada para ele.

Lembre-se de Davi que ungido para ser rei, foi por muito tempo um perseguido por Saul, escondendo-se nas cavernas e covas da terra. Por duas vezes teve chance de mudar sua história com suas próprias forças matando Saul e foi aconselhado por seus amigos que assim o fizesse. Entretanto, recusou-se, sabendo aguardar a hora de Deus e o modo de Deus.

E entre muitos outros podemos citar também João Batista, que permaneceu no deserto até o tempo de se apresentar a Israel (Lc 1.80). Ali naquele deserto, sem que ninguém soubesse, sem que ninguém visse, suportando situações que talvez nem ele compreendesse, ele crescia e se fortalecia. Quando a hora chegou, ele esta pronto.

Assim foi com os homens da Bíblia, assim foi com os homens de Deus através dos tempos. Assim tem sido conosco, simples servos que nem sempre compreendemos a dureza de nossos caminhos e os espinhos que nos ferem os pés. Olhamos para trás e reconhecemos que valeu a pena perseverar em meio à luta, pois Fiel tem sido Aquele que nos chamou.

Que Deus nos ensine a suportar o trabalho do Ourives em nossa vida, porque infinitamente mais do que nós, ele sabe do que precisamos.

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá. A Ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém! (1 Pedro 5.6, 7,9-11)

Fonte: http://devocionaiseesbocos.wordpress.com

Evangélico, deputado Natan Donadon pediu em nome de Deus que colegas não cassassem seu mandato; Dez parlamentares da bancada evangélica se abstiveram

O plenário da Câmara livrou da caçassão o deputado
Natan Donadon (sem partido-RO). Donadon foi
condenado por peculato e formação de quadrilha
O processo de cassação do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha, terminou com a manutenção de seu mandato após uma votação secreta na noite da última quarta-feira, 28 de agosto.

Mesmo preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e com os direitos políticos cassados pela Justiça, Natan seguirá exercendo seu mandato.

Dos 76 parlamentares da bancada evangélica, 10 não votaram, embora alguns deles tenham marcado presença na sessão aberta exclusivamente para essa votação.

Entre os deputados que marcaram presença, mas não votaram, está o pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Em seu perfil no Twitter, Feliciano justificou a ausência de seu voto: “

“Estou nos EUA. Viagem marcada há dois meses. Fiquei ontem [quarta-feira, 28] no plenário até as 19:30h. As 20:00h já estava no aeroporto. Desde as 16:00h já havia quorum para votação, mas não colocaram nada em votação até o horário em que pude ficar lá [...] A votação de Cassação iniciou as 20:30h. As 20:39h eu já havia embarcado. Por este motivo não participei da votação”, explicou-se.

A viagem, segundo o pastor, seria um compromisso oficial pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM): “Falarei aqui nos EUA a lideres da comunidade de língua portuguesa. Incluindo representantes de imigrantes brasileiros que estão presos. Quando assumi a CDMH falei que lutaria pelos direitos das centenas de brasileiros que estão presos aqui nos EUA por estarem ilegais. Levarei o relatório da viagem e apresentarei à CDHM na próxima semana. E a viagem toda está sendo custeada pelos lideres que me convidaram”, afirmou Feliciano.

Além do pastor Marco Feliciano, os outros integrantes da bancada evangélica que foram à sessão e não votaram sobre a cassação de Donadon são: André Zacharow (PMDB-PR) [contatos: (61) 3215-5238 / dep.andrezacharow@camara.leg.br]; José Carlos Araújo (PSD-BA) [contatos: (61) 3215-5246 / dep.josecarlosaraujo@camara.leg.br]; Leonardo Quintão (PMDB-MG) [contatos: (61) 3215-5914 / dep.leonardoquintao@camara.leg.br] e Sérgio Brito (PSD-BA) [contatos:  (61) 3215-5638 / dep.sergiobrito@camara.leg.br].

Completam a lista de parlamentares da bancada evangélica que não votaram na sessão os deputados Laercio Oliveira (PR-SE) [contatos: (61) 3215-5629 / dep.laerciooliveira@camara.leg.br]; Natan Donadon (alvo do processo); Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) [contatos: (61) 3215-5230 / dep.rosinhadaadefal@camara.leg.br]; Sabino Castelo Branco (PTB-AM) [contatos: (61) 3215-5911 / dep.sabinocastelobranco@camara.leg.br] e Zé Vieira (PR-MA) [contatos: (61) 3215-5405 / dep.zevieira@camara.leg.br].

Defesa em nome de Deus
Antes da votação, Donadon teve o direito de discursar em sua defesa perante os colegas parlamentares, e durante 40 minutos falou sobre sua condenação no STF, e se definiu como inocente: “Não sou ladrão, nunca roubei nada. É acusação injusta”, disse o deputado que é evangélico, e integrante da bancada evangélica.

Depois de citar as inúmeras dificuldades que alega estar passando na prisão e em relação ao sustento de sua família e custeio dos estudos de seus filhos, Donadon disse que a acusação de desvio de verbas públicas era inverídica.

“Como Deus está no céu, pelo que é mais sagrado, por Deus e pela minha família, eu não seria louco ou quase louco para assinar pagamentos sem documentos. Eu não era louco, não estava ficando, nem estou, porque não fiquei louco até hoje. Sr. Presidente, eu fiz os pagamentos legais. Eu não desviei 1 centavo, Srs. Deputados. Pelo amor de Deus, façam justiça!”, implorou o deputado.

Segundo Donadon, sua condenação é injusta porque o Ministério Público teria ignorado evidências que o inocentavam, e se negado a conferir junto às empresas que haviam sido contratadas para prestar serviços à Assembleia Legislativa de Rondônia se os pagamentos tinham sido efetivados.

“Eu nem culpo o Supremo, porque o Ministério Público não mandou as provas que me absolviam; eles colheram as provas. Não encontraram processo, não encontraram documentos. Então, vamos condenar todo o mundo. É muito fácil [...] Nós [o deputado e sua equipe de advogados] pedimos: Quebrem o sigilo bancário. O meu foi quebrado, e não encontraram nada. Por que o meu foi quebrado, Presidente? E nós solicitamos: Quebrem o sigilo bancário das empresas então, e vocês verão que o serviço foi executado. Se o processo sumiu, se vocês não o encontraram, é muito simples. O que eles queriam eles conseguiram: condenar. Mas se eles quisessem investigar — eles têm condições, têm capacidade, têm preparo; e se eles não os tivessem, que pedissem à Polícia Judiciária para que fizessem as investigações para descobrir a verdade, presidente, mas não culpar um inocente. Veja a minha declaração de Imposto de Renda. Eu só tenho uma casa. No meu terceiro mandato, eu só tenho uma casa. Cadê o dinheiro, presidente? A mídia fala em 8 milhões [desviados]. Que absurdo!”, lamentou o deputado.

“Eu não vim aqui para dizer mentiras; se viesse para mentir, eu não viria, eu não viria para mentir. A minha consciência não permite isso. A Bíblia diz: ‘E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’. Nada pode contra a verdade, a não ser a favor da verdade. Eu estou dizendo a verdade aos senhores”, disse Donadon, reiteradas vezes.

O pedido de misericórdia de Natan Donadon foi enfático e direto: “Quero olhar aqui nos olhos de vocês. Pelo que é mais sagrado, pela minha família e por Deus, eu não desviei. Eu sou inocente. Acreditem na verdade. Eu peço uma oportunidade a vocês, ao povo brasileiro que está me vendo neste momento, ao Supremo, a quem quer que seja. Eu sou inocente. Não tirem o meu mandato. Deus sabe que eu estou dizendo a verdade”, argumentou.

A manutenção do mandato de Natan Donadon só foi possível porque os votos favoráveis à cassação não alcançaram os 257 necessários. Foram 104 ausências (incluindo as 50 abstenções), 131 contrários e 233 a favor, faltando 24 votos para que o deputado condenado pelo STF perdesse o cargo.

Entre os deputados da bancada evangélica que não votaram na sessão de cassação de Natan Donadon, apenas Marco Feliciano publicou nota de esclarecimento.

Fonte: GM / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Fórum Internacional de Mídias Públicas é encerrado com debate sobre regulação da comunicação

O debate sobre a necessidade de proporcionar um maior equilíbrio na divisão dos meios de comunicação encerrou hoje (30) as atividades do 4º Fórum Internacional de Mídias Públicas. Os participantes avaliaram as mudanças que os países da América Latina têm vivido e as experiências ligadas à regulação dos meios de comunicação no Uruguai, no Equador, no Peru, na Espanha e na Argentina, além das discussões sobre o tema no Brasil.

O assunto tem dividido opiniões, em todos os países. Alguns alegam que a regulamentação traria a possibilidade de restrição à liberdade de expressão. Os defensores argumentam que é necessária uma ação do Poder Público para garantir um equilíbrio no acesso dos diferentes segmentos sociais aos meios de comunicação, possibilitando maior pluralidade de vozes.

O editor-chefe do jornal argentino Clarín, Miguel Wiñazki, criticou a nova legislação do país que regula o setor. Para Wiñazki, a legislação busca tirar a atenção dos escândalos do governo e dificultar o trabalho da imprensa. "A estratégia da presidenta Cristina Kirchner é polarizar para desviar dos debates. É um governo profundamente corrupto e, até agora, não refutou nenhuma denúncia de corrupção", disse.

"Muitos países advogam a necessidade de um novo modelo de participação do Estado na regulamentação dos meios de comunicação, o que, em alguns casos, se localiza dentro de critérios e planos de quem está no governo. Por outro lado, os grandes grupos dos meios de comunicação resistem a qualquer tipo de regulação [...] Se não existe um debate público sobre a matéria, então o que prevalece é a lei do mais forte", disse o especialista em meios públicos da Argentina, Martin Becerra. Segundo ele, o não debate sobre o tema tem gerado prejuízos para a sociedade. "Na Argentina, o que se faz hoje em dia é se perguntar quem é o mais forte", completou.

O diretor de Comunicação da Assembleia Nacional do Equador, Luis Dávila, falou sobre a nova legislação do país, aprovada recentemente. Segundo Dávila, as leis anteriores estabeleciam a possibilidade de que apenas uma única pessoa pudesse deter 96 licenças de rádio e TV. "Com isso, apenas 17 pessoas jurídicas poderiam ter todas as frequências de rádio e TV do país". Ele avalia que a mudança mais importante da nova legislação foi ter alterado esse quadro de concentração, determinando que 33% dos canais fiquem nas mãos da iniciativa privada. "Antes eram 90%. A lei também determina que os setores estatal (33%) e público (34%) complementem a divisão do espectro.

O governo do Uruguai também promoveu uma mudança no setor com a elaboração de uma nova legislação. Segundo o assessor da Secretaria da Presidência, Gustavo Gomes, o governo aproveitou o cenário de digitalização das comunicações e promoveu uma distribuição equitativa do espectro de rádio e TV. A legislação anterior tinha 36 anos e foi criada ainda na época da ditadura. Gomes disse que as acusações de que a lei promoveria a censura são falsas e só desviam o foco do debate. "Dos 183 artigos [da lei], apenas cinco dizem respeito a conteúdo. Destes, quatro tratam da proteção dos direitos de criança e adolescentes e o outro trata do combate ao racismo. A nova lei tem se centrado na democratização, estabelecendo cláusulas antimonopólio. Antes as concessões não tinham prazo, agora estamos colocando um prazo de 15 anos. Nos Estados Unidos o padrão são oito anos", disse.

No caso do Peru, após criar mecanismos de regulação, o país está incentivando mecanismos de autorregulamentação. "Não queremos que mude como ocorreu em outros países, achamos que é preciso uma instância de debate para incentivarmos as formas que são democráticas, disse o diretor do Instituto Imprensa e Sociedade do Peru, Ricardo Uceda.

O professor da Universidade de Brasília, Venício Lima, analisou a situação no Brasil. Segundo ele, neste momento não há no Brasil reforma dos meios que provoque qualquer consequência restritiva à liberdade de imprensa ou liberdade de expressão, "mas é sempre bom lembrar que quando se fala desse tema, as pessoas pensam que é somente o Estado que pode cercear a liberdade e esquecem que os empresários podem fazer o mesmo", disse.

Lima falou sobre a resistência em se regulamentar os artigos da Constituição que tratam sobre o tema. "O que tem havido no Brasil é uma resistência organizada, sistemática em relação a toda e qualquer proposta de reforma dos meios. Um exemplo é a questão dos meios de comunicação nas mãos de parlamentares, a Constituição veda expressamente isto". Ele lembrou também que a Constituição proíbe que os meios de comunicação social sejam, direta ou indiretamente, objeto de monopólio ou oligopólio.

Segundo Lima, no campo da comunicação, o Brasil avançou com a criação da Lei de Acesso de Informação e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). "Foi a primeira grande manifestação no sentido do equilíbrio entre os sistemas privado, estatal e público. Até o surgimento da EBC a gente não tinha nenhuma positivação na ideia de um sistema público", destacou.

Fonte: AB

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Padre engravida jovem de sua paróquia e anuncia renúncia ao ministério para assumir paternidade

O celibato é uma exigência da Igreja Católica para que seus ministros exerçam o sacerdócio, e para muitos estudiosos da história do catolicismo, esse é um dos motivos que leva à homossexualidade e pedofilia dentro da denominação.

Entretanto, o celibato não foi suficiente para evitar que um padre do interior da Bahia abandonasse sua vocação para viver um romance com uma fiel. Gerônimo Moreira, 32 anos, engravidou uma jovem da comunidade onde servia e anunciou que deixará suas funções para assumir a paternidade.

A história foi revelada pelo padre da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Gavião, na missa do último domingo, 25 de agosto.

Gerônimo disse que as coisas saíram do controle: “Com o tempo fui observando que na nossa amizade tinha algo a mais: o amor, mas sempre procuramos deixá-lo só no nível da amizade, pois dizia que, se por acaso eu percebesse que não conseguiria manter o celibato, deixaria antes o ministério para não escandalizar a comunidade. Mas por ironia do destino não aconteceu como eu pensava e nos envolvemos concretamente e hoje ela está grávida e eu quero assumir a paternidade”, disse.

O padre exercia a função desde 2009, após ter passado por seis anos de estudos intensos sobre teologia e filosofia, e disse que o desejo pelo sacerdócio vinha desde a infância: “Minha família é religiosa, desde os 7 anos dizia que queria ser padre. Aos 13, 14 anos, comecei a namorar e parei de falar que queria ser padre, mas aos 20 anos terminei o segundo grau e resolvi que tinha que decidir o que faria e fui para o seminário em 2002″, relatou Gerônimo.

Em seu discurso de despedida, o padre revelou que entrou em crise quando se deu conta de que o sentimento pela jovem era maior que a amizade: “Quando aconteceu o primeiro beijo, a gente falava que aquilo não deveria ter acontecido. Ela ficava preocupada, ficamos assim alguns dias, mas não conseguíamos conter a vontade de ficar junto”, declarou. “Ninguém desconfiou, e se desconfiavam, não falavam. Somente nós dois sabíamos”.

O romance cresceu e virou uma gravidez, motivo que forçou o padre a tomar uma decisão: ou assumiria a paternidade, ou manteria seu sacerdócio escondendo o filho: “A gente precisava assumir. De imediato resolvi assumir. Nós conversávamos muito com medo da reação das pessoas, não queríamos ser motivo de escândalo para a comunidade. O pai dela disse que pela nossa amizade tinha medo que isso acontecesse, mas, como assumi, a família dela encarou com mais tranquilidade”, afirmou Gerônimo.

Para o futuro, Gerônimo planeja um reinício profissional, a fim de manter sua nova família: “Por enquanto trabalho como pedreiro, porque só tenho formação geral em filosofia, que não é reconhecida. Vou tentar faculdade na área de engenharia pelo conhecimento que já tenho na área de construção civil”, disse ao G1, adiantando que pretende pedir autorização para celebrar seu casamento na igreja: “Vou fazer um pedido formal para casar. O bispo ficou de se informar sobre os procedimentos. Acho que o padre precisa fazer uma carta pedindo dispensa para casar na Igreja. Geralmente os papas liberam”.

Gerônimo diz ainda que nada mudou em sua fé: “Só não vou servir como padre, mas vamos continuar ajudando como for possível”, concluiu.

Fonte: GM

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Pelo menos quatro morrem no desabamento de prédio em construção em São Paulo

O Corpo de Bombeiros informou agora há pouco que nove pessoas – cinco com vida e quatro mortas - já foram retiradas dos escombros do prédio que desabou no início da manhã de hoje (27), em São Mateus, na zona leste da capital. Os bombeiros continuam os trabalhos de resgate às vítimas no local, com a ajuda de dois cães farejadores e do helicóptero da Polícia Militar.

Segundo a corporação, cerca de dez pessoas continuam soterradas. O desabamento do edifício em construção ocorreu por volta das 8h30, na Avenida Mateo Bei, altura do 2.600. Os feridos estão sendo levados para hospitais da região.

Fonte: AB

Bolívia diz que quer resolver impasse com o Brasil por meio da diplomacia

Após a saída de Antonio Patriota do Ministério das Relações Exteriores, o ministro da Defesa da Bolívia, Ruben Saavedra, disse que a expectativa do governo Evo Morales é resolver pelo “caminho diplomático” o impasse criado a partir da retirada do senador Roger Pinto Molina da Embaixada do Brasil em La Paz, a capital boliviana. Saavedra reiterou que Pinto Molina é denunciado por crimes de corrupção e desvio de recursos.

Em entrevista ao canal estatal de televisão, o ministro insistiu que o governo da Bolívia quer que Pinto Molina responda por seus crimes. “O governo boliviano está com a maior boa vontade para esclarecer todos os fatos [envolvendo a retirada de Pinto Molina de La Paz] . Mas vamos tentar trabalhar para que Molina regresse ao país e responda na Justiça por seus delitos”, ressaltou.

Saavedra disse que a Bolívia aguarda uma explicação oficial por parte do governo do Brasil sobre a retirada de Pinto Molina do país. “Para tomar as providências que correspondam ao que determina o direito internacional”, destacou.

O senador boliviano, que é opositor de Evo Morales, ficou abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil. Ele entrou na embaixada em 28 de maio de 2012. Em junho de 2012, o Brasil concedeu o asilo diplomático. Porém, para Molina deixar a representação brasileira era necessário um salvo-conduto do governo da Bolívia.

O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas, alegando que o parlamentar responde a mais de 20 processos judiciais no país, por crimes de corrupção e desvios de recursos. Na sexta-feira (23), o parlamentar deixou a embaixada com o auxílio da representação diplomática brasileira. O boliviano chegou sábado (24) ao país, por Corumbá (MS), onde se encontrou com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Os dois voaram em seguida para Brasília.

Fonte: AB