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sábado, 28 de janeiro de 2017

Prefeitura de Suzano-SP descobre fraude em cemitérios; servidor é suspeito de não repassar taxas

Carla Fiamini

Durante ação coordenada na tarde desta sexta-feira (28 de janeiro) pela Controladoria Geral do Município e pelas Secretarias de Segurança Cidadã, Administração e Planejamento e Finanças, suspeito assumiu a responsabilidade dos atos e devolveu aproximadamente R$ 62 mil em espécie aos cofres locais; além do dinheiro, foram apreendidos 19 talões de recibos que teriam sido usados para a cobrança de serviços, como sepultamento e exumação

O prefeito de Suzano-SP, Rodrigo Ashiuchi, determinou com urgência a abertura de um processo de sindicância para investigar a conduta de um servidor público que, até então, cuidava da administração dos cemitérios municipais São João Batista e São Sebastião. Após um período de investigação interna, no fim da tarde desta sexta-feira (28 de janeiro) uma ação conjunta coordenada pela Controladoria Geral do Município e pelas Secretarias de Segurança Cidadã, Administração e Planejamento e Finanças constatou fraude no recolhimento de taxas. A suspeita é que o funcionário, concursado há 18 anos, recebia do contribuinte os pagamentos, para sepultamento e exumação, por exemplo, e não os repassava ao Tesouro. Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado como peculato no DP Central.

O servidor de carreira está na Prefeitura de Suzano há 18 anos. Neste período, passou por várias funções, como coveiro e supervisor. Mais recentemente, era responsável pela administração dos dois cemitérios municipais. Dias atrás, o mesmo foi informado que seria transferido para o outro setor e, de imediato, apresentou resistência, solicitando prazo para "fechar a contabilidade". Ao ser acionada pela Secretaria de Administração, que estranhou os argumentos do funcionário, a pasta de Planejamento e Finanças confirmou queda na arrecadação dos cemitérios.

As apurações iniciais indicam que o homem de 43 anos recebia dos contribuintes os valores das taxas cobradas pelo município, passando por sepultamento e exumação; que recibos eram entregues aos cidadãos; mas que os valores não eram lançados no sistema da prefeitura; nem o repasse era concretizado aos cofres locais. Uma ação de Inteligência, então, foi deflagrada pela municipalidade.

Ontem, ao ser questionado in loco pela Controladoria Geral, e pelas pastas envolvidas na investigação, o servidor assumiu a responsabilidade dos atos e devolveu aproximadamente R$ 62 mil em espécie. Além do dinheiro, foram apreendidos 19 talões de recibos que teriam sido usados para as cobranças. Segundo levantamento preliminar das Secretarias de Administração e de Planejamento e Finanças, o montante devido pode ficar entre R$ 160 e R$ 170 mil reais.

O funcionário e todo o material apreendido foram levados ao DP Central. O homem foi enquadrado no crime de peculato. O registro do B.O teve início às 17h30 e os trabalhos foram finalizados às 18h30. Na oportunidade, o servidor municipal foi interrogado e as pessoas arroladas como testemunhas, ouvidas, conforme detalha o secretário de Segurança Cidadã de Suzano, Fátimo Aparecido Rodrigues:
       
“Ao que tudo indica, o funcionário mantinha posse de todos os valores. A suspeita surgiu quando o mesmo foi comunicado da transferência para outro setor e pediu alguns dias para ‘finalizar a contabilidade’ dos cemitérios. Tal atitude chamou a atenção da Secretaria de Administração, que acionou a pasta de Segurança Cidadã e a Controladoria Geral do Município. Com o auxílio da Secretaria de Planejamento e Finanças, constatamos que os repasses dos cemitérios sofreram queda significativa desde março do ano passado, ou seja, algo muito errado estava ocorrendo”, pontua o gestor.

Segundo o chefe da Controladoria Geral do Município, o advogado Murilo Inocêncio, o servidor foi intimado a se apresentar no departamento na segunda-feira (30 de janeiro), acompanhado do corpo jurídico do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Suzano. O secretário adianta que será garantido ao suspeito amplo direito de defesa e que uma sindicância será aberta por determinação do prefeito:

"O funcionário será afastado de suas atividades profissionais e ouvido em sindicância. Se ficar comprovada a responsabilidade, ele poderá ser exonerado a bem do serviço público. Todas as informações colhidas na sindicância serão encaminhadas à Polícia Civil, que também investiga o caso. O governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi é totalmente contra a corrupção. Justamente por isso, ele (o prefeito) fez questão de não só manter a Controladoria, mas, também, de fortalecer o órgão", complementa Inocencio.

Ao ser informado do desfecho da ação de ontem, Ashiuchi lamentou o ocorrido, mas reiterou que em sua gestão não haverá tolerância para qualquer tipo de prática ilícita. O chefe do Executivo ainda valorizou o trabalho da Controladoria Geral, que, segundo ele, é uma ferramenta "moderna, ágil e eficaz", mas pouco explorada pelos municípios:

"Difícil acreditar que um servidor possa fazer isso com pessoas que estão indo no cemitério para enterrar um parente, ou exumar um corpo. É incabível, impraticável. Não há tolerância para isso. Seremos duros com este tipo de prática reprovável, em todos os setores da municipalidade. Essa é uma das marcas do nosso governo: transparência e respeito ao patrimônio público e aos cidadãos. A vigilância será constante. Suzano, sem dúvidas, sai na frente no Alto Tietê quanto à Controladoria. Parabenizo, ainda, as outras pastas envolvidas na investigação. O trabalho foi elogiável”, observa Ashiuchi.

Fonte: Secoi / Foto: Wanderley Costa

Bandeira tarifária verde será mantida nas contas de energia em fevereiro

Ivan Richard Esposito
Com a melhoria das condições dos reservatórios do país devido às chuvas que vem ocorrendo desde o inicio de 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou hoje (27) que em fevereiro será mantida a bandeira tarifária verde, ou seja, sem cobrança extra dos consumidores.

Em nota, a Aneel informou que “a condição hidrológica favorável”, que consta do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), possibilitou o acionamento de térmicas com custo operacional reduzido, chamadas de Custo Variável Unitário (CVU), abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh).

A cor da bandeira em vigor no mês da cobrança é impressa na conta de luz e indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia.

De janeiro de 2015, quando o sistema foi implementado, até fevereiro de 2016, a bandeira tarifária se manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh.

Em março de 2016, a bandeira passou para amarela, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh. De abril a outubro ficou verde, sem cobrança extra. Em novembro passado, a bandeira passou para a cor amarela novamente e, em dezembro, passou para verde.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a energia de hidrelétricas.

Fonte: AB

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Poá terá 34 novos policiais, Centro de Segurança e novos GCMs garante prefeito Gian Lopes

Cidade também terá a instalação de barreiras eletrônicas, com sistema de leitura de placas para identificação de veículos furtados e roubados que entram ou saem da cidade

O prefeito de Poá, Gian Lopes, confirmou que nos próximos meses a cidade contará com novos dispositivos para o combate da criminalidade e para o aumento da segurança. Entre as medidas que serão colocadas em prática estão o início da Atividade Delegada, convocação de novos Guardas Civis Municipais (GCMs), implantação do Centro de Segurança Integrada (CSI) e instalação de barreiras eletrônicas. As ações foram detalhadas durante reunião na noite de ontem (24) na 2ª Companhia do 32º Batalhão de Polícia Militar (PM).

O encontro contou com a participação de moradores do Jardim Nova Poá, dos secretários municipais de Governo, Augusto de Jesus, de Segurança Urbana, Nobuo Aoki Xiol, de Transportes e Mobilidade Urbana, Wilson Lopes, dos vereadores Marcilio Duarth, Lázaro Borges e Antonio Faustino Ventura, o Toninho da Biblioteca, do coordenador operacional do 32º Batalhão da PM, capitão Fábio Schultze, entre outros.

“Acredito que nos próximos meses vamos avançar muito na questão da segurança em Poá. Assinei o convênio da Atividade Delegada e esperamos que até o final do mês o mesmo seja publicado, beneficiando a cidade com mais 34 policiais que estarão diariamente na rua combatendo a criminalidade. Esses profissionais estarão nos bairros e já estamos estudando medidas para oferecer a eles uma boa estrutura de trabalho, para que os mesmos possam desempenhar suas funções da melhor forma possível”, explicou Gian Lopes.

O convênio da Atividade Delegada firmado entre Estado e o município permiti a utilização dos PMs, em dias de folga, possibilitando mais segurança para população e contribuindo para a redução dos índices de criminalidade. A parceria venceu em junho de 2016 e não foi renovada pela antiga administração. “Além disso, já pedi para o secretário de Segurança Urbana, Nobuo Aoki Xiol, que acelere a convocação dos aprovados no concurso para GCM. Estamos na parte de investigação social e terminando este processo ainda tem a preparação destes profissionais, por pelo menos seis meses, porém, será um reforço importante no nosso trabalho visando a melhoria da questão da segurança na nossa cidade”, comentou o prefeito.

Ainda segundo Gian Lopes, a administração municipal já iniciou os estudos para implantação do Centro de Segurança Integrada (CSI) no município, que contará com um trabalho conjunto da GCM e das polícias Civil e Militar. “Será um equipamento para melhorarmos a questão do monitoramento na cidade. Vamos ter em Poá as melhores ferramentas tecnológicas para serem aliadas no trabalho das polícias e no combate ao crime”, disse.

A instalação de barreiras eletrônicas, com sistema de leitura de placas para identificação de veículos furtados e roubados que entram ou saem da cidade, também está nos planos de Gian Lopes. “Serão colocados estes equipamentos nas entradas e saídas da cidade, além de vias importantes de circulação. A polícia não faz tudo sozinha. É necessária uma integração e vamos trabalhar neste sentido para melhorar a segurança dos poaenses”, concluiu.

Fonte: SCP / Foto: Juliem Pereira

Projeto leva idosos às ruas de Portugal para grafitar

Lisboa - O projeto Lata 65 leva idosos para as ruas
 das cidades, onde aprendem técnicas de intervenção
urbana e grafitam  em paredes e muros
A arquiteta portuguesa Lara Seixo Rodrigues, de 37 anos, criou em 2012 o projeto Lata 65, que leva idosos para as ruas das cidades, para aprenderem técnicas de intervenção urbana e grafitarem paredes e muros. A iniciativa quer mostrar que a idade é apenas um número.

“O resultado tem sido impactante. O que nós percebemos foi que usamos a arte urbana para atingir pontos na vida dos idosos que não podíamos imaginar. Eles percebem a rua, a cidade onde vivem,  é um projeto de inclusão. E tem os pequenos desafios como, por exemplo, voltar a desenhar," disse Lara Rodrigues.

Segundo a arquiteta, "há idosos que não desenham há 50, 60 anos, e eles estão superando estes desafios. É uma enorme transformação. Muitas vezes chegam pessoas desgastadas com a vida, cabisbaixas e tristes. E, a partir do momento que vão para a rua, começam a pintar como crianças, super felizes.Eles dizem que é uma experiência para toda a vida.”

O resultado do projeto surpreendeu a idealizadora, que já viajou por diversas cidades em Portugal, esteve no Brasil e nos Estados Unidos, e têm viagens marcadas para fazer workshops na Espanha. Para dar continuidade ao projeto, Lara busca apoios locais de orçamento participativo e vende camisetas e broches do projeto pela internet.

Até o momento, 257 idosos já participaram de 24 workshops ministrados em ambientes descontraídos para facilitar a aprendizagem de técnicas de intervenção nas ruas. A média de idade entre os alunos é  72 anos e o mais idoso tinha 102 anos. Para os participantes não é apenas uma oportunidade para sair e fazer amizades, mas também um momento de desfrutar da liberdade com criatividade.
A primeira parte do curso  é teórica e visual. Os alunos
aprendem sobre a história do grafite, quem foram os precursores,
quais as técnicas existentes, etc. A segunda é prática,
os idosos aprendem a preparar moldes e saem
para pintar o muro, explica a arquiteta

Para Lara, aproximar os idosos de formas de expressão habitualmente associada aos mais novos é uma maneira de mostrar que a arte urbana tem o poder de promover e valorizar a democratização do acesso à arte contemporânea, pela simplicidade e naturalidade com que atinge as pessoas.

No Brasil, a iniciativa aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado, a partir de um convite do Seriviço Social do Comércio. De acordo com Lara, a experiência foi extremamente positiva e, para sua surpresa, apesar de o Brasil ser considerado a “Meca” do grafite, a relação dos idosos com a arte urbana é muito semelhante à portuguesa.

“Eu tinha receio de como seria [dar o workshop] no Brasil, pelo contato diário que as pessoas têm com a arte urbana. Mas percebi que, na verdade, as perguntas e curiosidades dos idosos são as mesmas”, afirma Lara.

Os cursos têm duração de oito a dez horas, divididas em dois dias. A primeira parte é teórica e visual, onde os alunos vão aprender sobre a história do grafite, quem foram os precursores, quais as técnicas existentes, etc. A segunda parte é prática e os idosos aprendem a preparar moldes e saem para pintar o muro.

Lara conta que há idosos que têm dificuldades motoras e que precisam ser ajudados e incentivados. Vê-los em ação é extremamente gratificante. “Há ali [no momento em que estão pintando] uns cliques que os transformam.”

Fonte: AB / Foto: Rui Gaiola/Lata 65

Em São Paulo, movimentos sociais protestam contra ações da prefeitura

Daniel Mello
Representantes de movimentos sociais participaram, na manhã de hoje (25), de um ato na Praça da Sé, no centro da capital paulista, para protestar contra ações promovidas pela prefeitura, que eles consideram "retrocessos em políticas sociais".

Com carro de som e camisetas coloridas, os ativistas se posicionaram em frente à Catedral da Sé, onde o prefeito da cidade, João Doria, participava de missa em comemoração aos 463 da cidade de São Paulo.

Os grupos protestaram nas escadarias da Igreja contra ações que chamaram de "impopulares" e "contra pessoas vulneráveis" do município.

"Viemos para dizer que os movimentos populares estão aqui para passar o recado de que não vamos admitir retrocessos na cidade de São Paulo. Não vamos admitir perseguição contra os trabalhadores ambulantes, contra a população em situação de rua e contra os dependentes químicos”, afirmou o coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim.

De acordo com Bonfim, desde que assumiu, o prefeito Doria vem intensificando ações para a retirada de vendedores ambulantes das ruas, tendo alterado o decreto que regula as ações da Guarda Civil Metropolitana em relação aos moradores de rua.

O coordenador também criticou um dos focos da nova gestão – o Programa Cidade Limpa – que, entre outras ações, vem apagando grafites, murais e pichações feitas nas avenidas da cidade. “É um absurdo querer que a cidade tenha uma única cor, impedir manifestações artísticas e culturais por uma parte significativa de pessoas”, disse.

Para a coordenadora nacional da Marcha Mundial das Mulheres, Sônia Coelho, o prefeito tem sinalizado retrocessos na área de direitos humanos.

“Está havendo um desmanche na cidade de São Paulo. Um dos primeiros atos dele foi acabar com a Secretaria de Políticas para Mulheres e com a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial. Para nós, essas eram conquistas extremamente importantes. Foi a primeira vez que tivemos uma secretaria de políticas para mulheres”, destacou.

Fonte: AB

Gilmar Mendes defende solução “mais institucional possível” para Lava Jato

Felipe Pontes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu hoje (25) a solução “mais institucional possível” para a relatoria da Operação Lava Jato na Corte, mas evitou dar sua opinião pessoal sobre a questão.

Ele afirmou que a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, está em contato constante com os demais ministros da Corte sobre o assunto. Questionado sobre qual seria sua avaliação sobre a melhor saída para a relatoria, Mendes respondeu: "Não vou dar opinião agora, vamos aguardar a condução que a presidente dará”.

Mendes indicou ainda haver divergências internas a respeito de como proceder com relação à redistribuição da relatoria da Lava Jato, que era de responsabilidade de Teori Zavascki, ministro que morreu na última quinta-feira (19) na queda de um avião no litoral do Rio de Janeiro.

“Essa questão vai ser analisada com a presidente, ela está conversando com os colegas para ter o encaminhamento mais institucional possível. Acho que esse será o encaminhamento que terá o apoio se não da unanimidade dos colegas, pelo menos da ampla maioria, e isso que a presidente deve estar costurando e fazendo os encaminhamentos”, disse Gilmar Mendes.

Ele deu as declarações ao chegar na manhã desta quarta-feira (25) para um encontro não agendado com Cármen Lúcia no gabinete da presidência do STF, onde permaneceu por cerca de meia hora.
A respeito de seu encontro com o presidente Michel Temer, no domingo, no Palácio do Jaburu, Gilmar Mendes disse ter trataado de assuntos “gerais”, em conversas que faz "há muito tempo”.

Ele classificou a decisão de Temer, de aguardar a definição sobre a relatoria da Lava Jato no Supremo, como uma “deferência à própria Corte para que não haja tumultos políticos. Manifestação de respeito à harmonia dos poderes”.

Mendes elogiou a decisão de Cármen Lúcia de autorizar os juízes auxiliares de Teori Zavascki a continuarem os procedimentos formais para homologar - isto é, tornar juridicamente válidas - as delações de executivos da empreiteira Odebrecht.

Fonte: AB / Foto: Marcelo Camargo

Região metropolitana de São Paulo fecha 384 mil postos de trabalho em dois anos

Daniel Mello
A região metropolitana de São Paulo perdeu 384 mil postos de trabalho entre 2014 e 2016, segundo balanço divulgado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No total, o órgão estadual calcula que existam 6,15 milhões de trabalhadores na metrópole, sendo 5,4 milhões na capital.

No município de São Paulo, de 2015 para 2016, houve o fechamento de 205 mil vagas, fazendo com que o índice de desemprego atingisse o patamar de 16% no ano passado. Em 2014, o índice era de 10,3% e, em 2015, de 12,8%.

As taxas de desocupação são maiores nas regiões do extremo leste e extremo sul da capital paulista. Na primeira, onde estão os distritos de Guaianases, São Miguel e Itaquera, o desemprego chegou a 19% em 2016, contra 15,8%, em 2015, e 12,5%, em 2014. Na outra, onde ficam Marsilac, Parelheiros e Grajaú, o percentual de desocupados ficou em 17,5% no ano passado. Em 2015, a taxa na região era de 12,6% e, em 2014, de 10,8%.

A zona oeste registrou, em 2016, o menor índice de desemprego, 11,7%. Em 2015, a taxa na região era de 9,7% e, em 2014, de 8,5%.

Distribuição

A região do extremo sul tem o maior contingente de trabalhadores, 1,14 milhão de pessoas (23,6% do total), seguida pelos distritos mais ao leste, com 1,05 milhão de trabalhadores (22,2% do total).

A maior parte dos empregos está, no entanto, nas áreas com melhor infraestrutura, sendo que 25,4% estão no centro-sul, onde ficam os distritos de Santo Amaro, Itaim e Ipiranga. A zona oeste tem 21% dos postos de trabalho e o centro, 17,8%.

Fonte: AB

Blocos de fora de SP terão que pagar para desfilar no pré-carnaval da cidade

O prefeito da capital paulista, João Doria, confirmou hoje (24) que blocos de outros estados terão que pagar uma taxa à prefeitura de R$ 240 mil para poderem se apresentar na cidade no período de pré-carnaval – o final de semana anterior à folia. De acordo com o prefeito, blocos da Bahia e de Pernambuco manifestaram interesse em desfilar no pré-Carnaval de rua da capital paulista, mas ainda não confirmaram se concordam com a taxa.

“Houve solicitações de blocos de outras regiões, principalmente da Bahia. Nesse sentido, são blocos que atraem 50, 60, 70 mil pessoas. Isso custa para a cidade manutenção, limpeza, segurança, movimentação das equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), tudo isso tem custo para a cidade”, disse Doria.

Cada bloco poderá desfilar por cerca de três horas em um dos dias do pré-Carnaval, que será realizado na região da avenida Tiradentes e da praça Campo de Bagatelle, na zona norte da cidade. Os blocos terão a permissão para vender abadás, mas não poderão usar cordões para separar o restante do público dos foliões que tiverem comprado o traje.

“O que nós propusemos é que os blocos pudessem, na medida em que possuem todos eles patrocinadores robustos, contribuírem com as taxas da cidade”, disse Doria. “É um valor razoável, não é pequeno, para que os blocos patrocinados possam desfilar na maior cidade do país. Se venderem abadás para 50, 60 mil já seria suficiente para pagar essas taxas”, destacou o prefeito.

Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, 495 blocos paulistas já se cadastraram para desfilar pelas ruas da cidade no carnaval de rua, no período de 17 de fevereiro a 5 de março de 2017. Os blocos paulistas inscritos são isentos de taxas e recebem apoio da prefeitura para desfilar durante o período oficial do evento. A administração municipal fornece infraestrutura de segurança, acompanhamento da CET, ambulâncias e banheiros químicos.

Cidade do Samba

Doria e o ministro do Turismo, Marx Beltrão, visitaram hoje as obras da Fábrica do Samba, local onde se concentram os barracões das escolas de samba do grupo especial de São Paulo. Um museu do samba e a sede da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo também devem ser construídos no local.

De acordo com o ministro do Turismo, metade da obra já está finalizada, e deverá ser totalmente finalziada e entregue até o Carnaval de 2019. Dos R$ 40 milhões contratados com o ministério, R$ 33 milhões já foram pagos. "Faltam R$ 7 milhões a serem pagos, e o que falta a ser pago, falta para ser construído. É de acordo com o andamento da obra”, disse. O Museu do Samba e a sede da Liga deverão estar prontos até o próximo mês de outubro.

Fonte: AB / Foto: Rovena Rosa

Cem detentos que fugiram de penitenciária em Bauru foram recapturados

Camila Boehm 
Dos 152 detentos que fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III, conhecido como Instituto Penal Agrícola, no município de Bauru (SP), 100 foram recapturados, de acordo com o informe da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) divulgado na noite de hoje (24). A penitenciária funciona em regime semiaberto.

Em nota, a secretaria informou que está prevista a remoção de presos para outras unidades de regime semiaberto, “visto que, diante dos atos de subversão à ordem e segurança ocorridos no dia de hoje, parte dos alojamentos deverá ser desativada. O restante da população [carcerária] será abrigada nos alojamentos que não sofreram avarias ou que foram pouco danificados”.

Todos os presos envolvidos no episódio e os apreendidos regredirão ao regime fechado, segundo a SAP.

Segurança no semiaberto

A secretaria disse que “todas as unidades prisionais da pasta operam dentro das normas de disciplina e segurança”. A penitenciária de Bauru tem capacidade para 1.124 internos, mas estava com 1.427 presos. O CPP III funciona em regime semiaberto e está localizada em zona rural. O local é cercado por alambrados, mas não tem muralhas nem segurança armada, como determina a lei.

Fonte: AB

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Governo prorroga prazo para permanência de haitianos no Brasil

O Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho e o Departamento de Migrações do Ministério da Justiça prorrogaram para maio de 2017 o prazo para permanência de haitianos que estão com status migratório provisório no Brasil.

O adiamento foi motivado pelas dificuldades para a solicitação do registro dos haitianos em algumas cidades.

A concessão de permanência no Brasil foi autorizada no fim de 2015 para 43.781 imigrantes haitianos que entraram no país pela fronteira com o Acre, a partir de 2010, e não se enquadram na condição de refugiados.

De acordo com o Ministério do Trabalho, desse total, 31.223 cidadãos haitianos concluíram seus registros permanentes no país (71,17%). Pouco mais de 28% ainda precisam terminar seus processos de regularização.

Fonte: AB

Das quadras para as Redes Sociais. Veja alguns perfis de atletas e treinadores no Instagram

Gilberto Santos
Uma das principais ferramentas para divulgação (seja ela profissional ou pessoal), é o Instagram. O projeto, criado por Kevin Systrom e Mike Krieger,  surgiu em 2010 e dois anos depois já contava com mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo. De acordo com o último levantamento, o aplicativo já ultrapassa a marca de 500 milhões de perfis.

No futsal, o ‘app’ virou ‘febre’ entre os atletas e treinadores. Abaixo, selecionamos alguns perfis de craques que atuam pelas quadras de todo o Brasil e até mesmo do exterior.

Confira e siga o seu favorito:

 Ale Falcone – @alefalconefutsal

André Bié: @andrebie7

Caíque Ladislau – @kiq91

Joe: @joeoliveira17

Juninho: @juninhosouza1978

Leanderson: @leanderson10

Luiz Henrique (Japa): @jaaapa_93

Neto: @futsalneto

Rabisco: @rabiscoo_

Desenvolvimento Econômico de Suzano dá início à campanha em comércio ambulante

Carla Fiamini

Com apoio da Associação Comercial e Empresarial (ACE) da cidade, ação visa auxiliar e regularizar a atuação de comerciantes de rua do quadrilátero central e dos bairros; próximo passo da iniciativa vai abarcar fiscalização e o recolhimento de mercadorias irregulares

A Prefeitura de Suzano-SP, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, e em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Suzano (ACE), deu início na manhã desta segunda-feira (23 de janeiro) ao trabalho de conscientização do comércio ambulante da cidade. A ação se concentrou na área central e faz parte da estratégia da administração municipal para os primeiros cem dias de governo. O objetivo do governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi é requalificar o espaço urbano e regularizar a atividade informal do município.

Os agentes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a equipe de fiscalização da Prefeitura de Suzano deram início aos trabalhos de orientação na avenida General Francisco Glicério, no quadrilátero central, e seguiram para os arredores da estação de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Na oportunidade, foram entregues aos ambulantes e comerciantes da região um panfleto com informações sobre o comércio de produtos e serviços sem respaldo legal. O panfleto, inclusive, adverte que, qualquer insistência no comércio irregular pode acarretar no recolhimento de mercadorias.

O verso do folheto ainda traz informações úteis sobre procedimentos e alternativas destinadas àqueles que desejam regularizar a atuação ambulante, como o Microempreendedor Individual (MEI) para legalização da atividade comercial; o Banco do Povo, para a liberação de microcrédito; o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para assistência, treinamento e desenvolvimento do empreendedor; além do Programa de Atendimento ao Trabalhador (PAT), para o cadastro de vagas de emprego, emissão de carteira de trabalho e entrada no pedido de seguro-desemprego.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, o empresário André Maurício Loducca, a campanha de conscientização será realizada durante toda a semana, com o objetivo de esclarecer os ambulantes que atuam no município. O gestor lembra, inclusive, que a administração não deseja colocar em prática uma ação meramente proibitiva:

“Isso não contribui em nada para o empreendedorismo no município. Queremos apenas deixar claro o que será feito a partir de agora em nossa cidade. Tudo será feito com transparência e em defesa do interesse não apenas de comerciantes, mas de homens e de mulheres que querem ganhar seu dinheiro dignamente”, afirma Loducca.

Neste momento, a campanha de conscientização e de fiscalização está concentrada na malha central de Suzano, como nas ruas General Francisco Glicério e Benjamin Constant. Posteriormente, a mesma ação será realizada com os ambulantes que atuam nos centros comerciais dos bairros Boa Vista, na região norte da cidade, e no distrito de Palmeiras, na região sul.


Foto: Irineu Renzi