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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Câmara de Poá promove capacitação para servidores

Os vereadores também participarão das capacitações com formação em Oratória nos dias 27 e 28 de setembro

Pela primeira vez e, de forma inédita, com o objetivo de aprimorar a prestação dos serviços realizados pelos servidores do Legislativo, a Câmara Municipal de Poá nesta segunda-feira (16 de setembro) o curso “Noções Básicas para o Legislativo”. A capacitação foi destinada a todos os servidores da Casa de Leis que atuam nos gabinetes dos vereadores, bem como os funcionários administrativos e os legisladores.

O curso teve início na tarde de hoje e tem término previsto para o dia  28 de setembro, tendo a cada dia um tema específico a ser abordado. Entre os palestrantes estão: Dr. Miguel Comitre, advogado, ex-assessor jurídico da Câmara municipal, ex-vereador e ex- prefeito da Estância Hidromineral de Poá, eleito por dois mandatos, respectivamente e, Fernando Rodrigues Molina Júnior, também ex-vereador, com as formações representadas pela empresa Service Pró, especializada em cursos e palestras voltadas à política e áreas administrativa e humanas.

Entre o conteúdo programático a ser ministrado estão disciplinas como: Processo Legislativo que será apresentado na quarta-feira, dia 18 de setembro.

Já no dia 20, sexta-feira, os servidores terão como tema a ser abordado Técnica Legislativa. No dia 23, segunda-feira, Redação Oficial.

Os vereadores também participarão das capacitações com formação em Oratória nos dias 27 e 28 de setembro.

Para o presidente da Casa, o vereador Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos da Indaiá, a qualificação é um investimento que a Câmara proporciona aos servidores.

“É de suma importância estar preparado para as demandas e desafios que encontramos no cotidiano de nossas funções, nosso objetivo é corresponder de maneira mais rápida e objetiva as necessidades do que nos foi confiado. Qualificá-los significa também atender melhor nossa comunidade. Durante o tempo que estiver à frente desta Casa promoveremos vários cursos, pois, além de prepará-los queremos também valorizá-los”, finalizou o presidente.

Fonte: AICMP / Fotos: Giseli Santos

Conhecendo o Tempo, por Eguinaldo Helio

…da tribo de Issacar, 200 chefes que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância. (1 Crônicas 12.32)

Há todo tipo de tempo em nossas vidas. Há tempos bons, tempos não tão bons e tempos ruins. Há tempos de quietude e descanso e há tempos de guerra e peleja. Há tempos em que apenas recebemos promessas da parte de Deus e nada acontece. Há tempos em que as coisas começam a acontecer. Existem tempos que são de muitas lágrimas e tempos que são de muitos sorrisos. É assim para todos em todo lugar e não podemos mudar isso.

Todavia, nós só gostamos dos tempos bons e desejamos que fosse sempre assim. Por esse motivo, nem sempre estamos preparados para os dias difíceis, mesmo sabendo que são inevitáveis. Algumas pessoas, por outro lado, parece que vivem sempre em um campo de batalha, nunca relaxam, nunca descansam, nunca aproveitam os pastos verdejantes e as águas tranquilas que o Senhor lhes preparou. O tempo de cantar chegou e elas estão chorando (Cantares 2.12).

Temos que reconhecer o tempo no qual estamos vivendo e agir conforme ele. Temos que pedir a Deus sabedoria e discernimento para não correr o risco de dormir em meio à guerra ou batalhar em meio à paz. Jonas dormiu no meio da tempestade e dormiu no meio da sua missão (Jonas 1.4-6), assim como os discípulos dormiram no momento em que mais deveriam orar (Mateus 26.40, 41). Davi pecou porque no tempo de ir à guerra ele ficou em casa (2 Samuel 11.1). Por outro lado, muitos estão ansiosos e preocupados, mesmo depois de Deus já lhes ter falado ao coração e prometido vitórias. Não dormem enquanto deveriam estar descansando e esperando no Senhor (Salmo 27.14).

Qual é o tempo de sua vida agora? Tempo de guerra ou de paz? Tempo de preparo ou de desfrute? Tempo de semear ou de colher? Que Deus nos ensine o modo de agirmos em toda e qualquer circunstância.

Fonte: Devocionais e Esboços

Especialista analisa relação de pentecostais com a política e diz que fenômenos como Marco Feliciano não ameaçam o Estado laico

A relação entre evangélicos pentecostais com a política no Brasil vem atraindo as atenções de estudiosos sobre sociologia e política para o que representa a figura do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), deputado federal eleito com mais de 210 mil votos, criticado por muitos e apoiado pela maioria dos fiéis evangélicos.

O professor Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro e doutor em sociologia pela Unicamp, publicou na revista Ultimato do bimestre setembro/outubro um artigo analisando a identidade e propostas dos evangélicos pentecostais em relação à política.

Freston diz que seu texto “é uma tentativa de recuar um pouco, de conseguir uma certa altura, para entender melhor de onde vem um fenômeno como Feliciano e o que está e não está em jogo no caso dele”.

Comentando a polêmica eleição do deputado para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, o professor lembra que o protestantismo possui uma tradição longeva de defesa dos Direitos Humanos.

“Nos últimos cinquenta anos no Brasil, o catolicismo tem sido mais associado à defesa dos direitos humanos do que o protestantismo. Mas, historicamente, o contrário foi verdadeiro. O catolicismo somente incorporou uma preocupação com os direitos humanos a partir do Concílio Vaticano II, nos anos 60 [...] O protestantismo, por outro lado, constitui a confissão religiosa mais profundamente ligada à evolução de conceitos de direitos humanos, culminando no forte envolvimento protestante na carta fundante das Nações Unidas em 1945 e na Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Daí a ironia da situação atual no Brasil”, comenta Freston.

O professor ressalta que é vago o argumento usado pelos críticos a Feliciano e demais políticos evangélicos, de que a laicidade do Estado estaria sendo colocada em risco com o crescimento numérico dos cristãos de tradição evangélica.

“O que está em jogo (ou deveria estar em jogo) na controvérsia em torno de Marco Feliciano? Não é o conceito de Estado laico! A ‘teoria da secularização’ (quanto mais moderno, mais secular) tem sido fortemente questionada desde os anos 80. Nas últimas décadas, muitos estudiosos abandonaram (pelo menos parcialmente) a teoria da secularização e adotaram a ideia de “modernidades múltiplas” (há várias maneiras de ser moderno, inclusive maneiras religiosas). A religião continua (ou volta a estar) em evidência na vida política de várias regiões do mundo. Na realidade, a relação da religião com a vida pública ao redor do mundo é extremamente variada, assim como a relação entre religião e Estado”, explica o professor-doutor.

Paul Freston lista em seu texto, cinco modelos variados de conceitos de Estado, como forma de ilustrar que a proposta varia conforme a cultura local: “1. Estados religiosos (Ex.: Irã); 2. Estados com uma religião estabelecida (Ex.: Inglaterra) ou várias religiões estabelecidas ou oficializadas (Ex.: Indonésia); 3. Estados com a ‘laicidade passiva’ ou ‘plural’, ou seja, a neutralidade estatal e permissão para a visibilidade pública da religião (Ex.: Estados Unidos); 4. Estados com a ‘laicidade agressiva’ ou ‘de combate’, ou seja, que exclui a religião da esfera pública (Ex.: França, Turquia); 5. Estados antirreligiosos (Ex.: Coreia do Norte)”.

Segundo Freston, “a frase ‘o Estado é laico’ significa pouco, pois as últimas três opções (muito diferentes entre si) poderiam caber nessa frase”, e acrescenta que “frequentemente, há um uso ideológico desse lema para deslegitimar uma proposta adversária”.

“Não há modelo ideal de relações entre religião e Estado. O que há é sempre uma evolução a partir de realidades locais. A força de tradições locais não desaparece com mudanças meramente legais”, diz o professor.

O artigo de Freston observa a realidade do país: “O Brasil é singular [...] no corporativismo eleitoral evangélico bem-sucedido. Ou seja, a prática de várias denominações apresentarem candidatos ‘oficiais’ em eleições e em convencer boa parte dos seus membros a votarem nesses candidatos, elegendo-os deputados federais, deputados estaduais e vereadores”, diz, acrescentando que isso só é possível devido à “organização da mídia no Brasil, que possibilita uma presença maciça das igrejas através da compra de horários e da aquisição de canais”, dentre outros fatores.

Citando uma pesquisa do Pew Forum realizada em dez países, inclusive o Brasil, Freston frisa que não há tendência ideológica de enfraquecer o Estado laico, e diz que “quando perguntados se deveria haver separação entre Igreja e Estado, ou se o país deveria ser oficialmente um ‘país cristão’, os pentecostais são mais a favor da separação (50%) do que da ideia de um ‘país cristão’ (32%)”.

Segundo ele, o cenário de crescimento dos evangélicos tende a mudar nos próximos anos, e assim, a forma como esse setor da sociedade se relacionará com a política.

“Por uma série de razões, a fase de crescimento rápido das igrejas evangélicas não deve durar além de mais duas ou três décadas. Depois, a porcentagem evangélica da população deverá estabilizar-se. Com isso, quanto às características sociológicas das igrejas evangélicas, tudo mudará. Haverá uma porcentagem cada vez maior de membros natos e de conversos mais antigos, e com isso haverá mais demandas por ensinamento e por outros tipos de líder eclesiástico. Haverá menos triunfalismo e maiores expectativas no campo da atuação social, e a interação com as outras religiões mudará radicalmente. E outras maneiras de relacionar-se com a política passarão a predominar. Portanto, o tipo de política evangélica que atualmente predomina não é parte essencial da fé evangélica e nem do seu segmento pentecostal. Um dia será superado”, prevê o professor.

Até que essas mudanças ocorram, o cenário deverá continuar apresentando opções semelhantes ao contestado pastor presidente da CDHM: “Por alguns anos, o corporativismo marcará fortemente a presença evangélica na vida pública, e fenômenos como Feliciano terão o seu lugar ao sol, para a alegria de alguns evangélicos e o desespero de muitos”.

Fonte: GM

Vereadora Jeruza pede recapeamento para ruas de Poá

Jeruza também pediu, via indicação, que o governo do prefeito Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha, regularize, em caráter de urgência, a iluminação pública da Rua Avaré no Jardim Estela

A presidente honorária do PTB de Poá, vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis, fez diversas solicitações ao Poder Executivo poaense na última semana. A maior parte dos pedidos tem como base reclamações de moradores do município que almejam melhorias nos bairros onde moram. A maioria dos apelos traz consigo a necessidade sobre a  regularização de iluminação pública e o recapeamento de malha asfáltica.

Uma das maiores reclamações de quem mora em Poá é quanto ao estado de conservação de vias públicas, sobretudo dos bairros que ficam distantes da malha central.

Os moradores do Jardim Alvorada, por exemplo, reivindicam há tempos a pavimentação da Rua Bom Pastor, nesta área uma obra foi iniciada há aproximadamente 3 meses, retirando toda a malha asfáltica, na altura do número 141, para reparos, mas logo em seguida a intervenção foi paralisada. Sem o asfalto, os moradores ficam sujeitos à doenças, por conta da poeira, sobretudo idosos e crianças que sofrem com problemas respiratórios e alérgicos.

A mesma situação é percebida no Jardim Estela. Munícipes que residem nas imediações procuraram a vereadora Jeruza nos últimos dias a fim de reivindicar melhorias nas vias do bairro, esse é o caso da Rua Vitória Maluf, esquina com Avenida Lucas Nogueira Garcez. Neste trecho, dois buracos causados pelos caminhões responsáveis pelas obras do piscinão têm prejudicado o tráfego de veículos no local, já que a mesma encontra-se com a pavimentação precária, com muitos buracos e deformidades. Alguns moradores dão conta de que, quando chove o problema se agrava substancialmente.

Para ambos os casos, a vereadora petebista apresentou indicação ao Poder Executivo, para que as secretarias competentes apresentem soluções que possam ir ao encontro das expectativas dos munícipes.

"Por se tratar de um local com grande fluxo de passagem de pessoas, se faz necessária a ação de recapeamento da malha asfáltica local. Temos, afinal, de garantir o direito de ir e vir com dignidade, como rege a Constituição Federal de 1988", complementa a petebista.

Iluminação
Jeruza também pediu, via indicação, que o governo do prefeito Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha, regularize, em caráter de urgência, a iluminação pública da Rua Avaré no Jardim Estela. Em determinado trecho da via as lâmpadas precisam ser repostas, já que encontram-se queimadas.

Fonte: AICMP