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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Rolgaciano Fernandes comemora autorização para Delegacia da Mulher em Itaquaquecetuba

Gisele SantosNão de hoje, o parlamentar emblema luta pela defesa dos direitos das mulheres. O primeiro pedido para a instalação do equipamento ocorreu no dia 24 de agosto de 2016, já o segundo foi em 08 de fevereiro de 2017

“Nossa luta pela Delegacia Da Mulher em Itaquaquecetuba é antiga. E tivemos nosso pedido atendido! Uma grande conquista para a classe feminina e toda população que agora vai contar com mais segurança”.

Na semana em que completou 458 anos, a cidade foi presenteada com a publicação que autoriza a instalação de uma Delegacia De Polícia De Defesa Da Mulher no município. O decreto 63.685/18, foi publicado no diário oficial do Estado, na última quinta-feira (06/09).

Não de hoje, o parlamentar emblema luta pela defesa dos direitos das mulheres. O primeiro pedido para a instalação do equipamento ocorreu no dia 24 de agosto de 2016. Já a segunda entrega, foi realizada durante a assinatura de convênio do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, que repassa recursos para os municípios visando reduzir pela metade o número de óbitos no trânsito até 2020, em 08 de fevereiro de 2017.

O vereador explicou que a implantação do equipamento visa melhorar a eficácia e o impacto dos direitos das mulheres que procuram a justiça e que, através desta, buscam acabar com a violência sofrida, principalmente dentro de casa.

“Os índices de violência contra a mulher em toda a região são alarmantes e se tornam ainda mais preocupantes se levarmos em consideração que a grande maioria das vítimas não registra ocorrência e sofre calada. A chegada da Delegacia da Mulher na cidade contribuirá muito para que elas se sintam mais seguras e façam a denúncia”, comentou.

“Não podemos ficar indiferentes diante dos dados sobre violência doméstica. Precisamos nos mobilizar na defesa de direitos femininos. Com a implantação da Delegacia da Mulher elas terão mais dignidade no atendimento em um momento tão delicado e de tanta tristeza, além de contar com um serviço especializado” ponderou o vereador, comemorando a autorização publicada pelo governador Márcio França.


Estatísticas
Segundo a ONU Mulheres, a cada 15 segundos uma mulher sofre agressão física no Brasil e a cada uma hora e meia uma vítima desse tipo de violência morre.

Fonte: AI - Foto: Arquivo



Supremo julga hoje denúncia de racismo contra Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na tarde hoje (11) o julgamento da denúncia de racismo feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência. Ele é acusado de promover manifestações discriminatórias contra quilombolas, índios, refugiados, mulheres e lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs).

O julgamento foi iniciado em 28 de agosto, quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. O placar ficou em 2 a 2.

Bolsonaro é acusado de racismo pela Procuradoria-Geral da República. A denúncia foi protocolada no STF em 13 de abril em decorrência de uma palestra proferida pelo candidato, no ano passado,  no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, o deputado disse que ao visitar um quilombo constatou que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais”.

Julgamento

Em agosto, votaram pelo recebimento de parte da denúncia os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Eles consideraram que Bolsonaro deveria se tornar réu e responder a ação penal pelos crimes de discriminação e incitação ao crime, devido a falas em relação aos quilombolas e aos gays.

O relator, ministro Marco Aurélio Mello, e o ministro Luiz Fux consideraram que as falas de Bolsonaro se inserem no contexto da liberdade de expressão e rejeitaram a denúncia.

Caso seja aceita a denúncia da PGR, Bolsonaro pode se tornar réu pela terceira vez no STF. Ele já responde a outras duas ações penais, nas quais é acusado de injúria e de incitação ao estupro, devido a declarações feitas em relação à deputada Maria do Rosário (PT-RS).

Fonte: AB