Ângulo Produções

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sábado, 1 de março de 2014

Ataques à faca deixam 27 mortos em estação ferroviária na China

Pelo menos 27 pessoas morreram hoje (1º) e 109 ficaram feridas em ataques à faca numa estação ferroviária no Sudoeste da China, anunciou a agência oficial de notícias Xinhua. Os ataques foram cometidos por homens na estação de Kunming, capital da província de Yunnan.

A polícia matou vários autores dos ataques e isolou uma vasta área em torno da estação, segundo mensagens da televisão local K6 na conta oficial na rede social Weibo, o equivalente chinês da rede social de mensagens instantâneas Twitter. Ambulâncias dos serviços de emergência locais levaram os feridos para vários hospitais da cidade.

Fotografias divulgadas na página da televisão na internet mostravam o chão manchado de sangue e o pessoal médico debruçado sobre corpos estendidos no solo. As fotos mostravam também a multidão concentrada no exterior da estação, entre a polícia e as ambulâncias.

A província de Yunnan não tem histórico de ataques violentos. A agência oficial chinesa não adiantou qualquer motivo que possa estar por trás do incidente.

Fonte: AB

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Jornalistas rejeitam uso de coletes da PM para identificação em manifestações

Em reunião plenária, hoje (28), no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), os profissionais repudiaram o uso de colete de identificação, fornecido pela Polícia Militar (PM), para a cobertura de manifestações. Segundo o texto aprovado no encontro, a única forma de identificação aceita pela categoria é a carteira profissional. Os coletes foram oferecidos pela corporação, no protesto do último sábado (22).

“O jornalista não se sente tranquilo ao se identificar previamente para autoridades. Ainda mais em uma manifestação em lugar público. Isso não tem sentido.  Mas se reserva o direito de utilizar o equipamento de proteção em situações específicas”, ressaltou o presidente do sindicato, José Augusto Camargo. A nota com as deliberações será enviada para as autoridades. Camargo disse ainda que está marcando reuniões com a direção de veículos de comunicação para discutir o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras e capacetes.

No protesto contra a Copa, no último sábado, no centro da capital paulista, 19 jornalistas foram detidos ou agredidos. O coronel da PM, Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento da região central da cidade, disse que o uso de equipamentos de proteção, por parte dos jornalistas, dificultou a distinção dos profissionais da imprensa, em relação aos black blocs. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, na ocasião, a PM disponibilizou 200 coletes de identificação para os repórteres, e pretende manter essa medida em futuras manifestações.

“Oficialmente, a única identificação aceitável é o registro profissional (MTB), o que não se confunde com o direito de livre expressão e de registrar individualmente os fatos, prerrogativa de todo cidadão”, ressalta a nota do sindicato. Também participaram da reunião a Associação dos Repórteres Fotográficos de São Paulo (Arfoc-SP) e o o Sindicato dos Advogados de São Paulo.

Desde junho do ano passado, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) contabilizou 68 casos de agressões a jornalistas, em coberturas de manifestações na capital paulista. Do total, 62 foram praticadas por policiais, e entre elas, 36 casos, mesmo depois de os profissionais terem se identificado como imprensa.

Para Camargo, a violência contra jornalistas muitas vezes parte de policiais mal-intencionados, que agem acobertados pelo anonimato.  “A gente tem uma série de depoimentos em que policiais vão para o confronto e retiram a identificação. Quer dizer, esse policial que tira a identificação, quer agir no anonimato. Se o policial já está predisposto a fazer isso, a agir no anonimato, com segundas ou terceiras intenções, se ele é filmado ou fotografado, ele vai ter uma reação violenta”, pontuou.

O presidente do sindicato dos jornalistas cobra punição para os casos de abuso. Para ele, a a impunidade favorece a repetição do comportamento indevido. “A própria corporação e o governo têm que identificar e punir esses maus profissionais. Esses policiais, sob todo e qualquer aspecto, depõem contra a instituição democrática do Estado brasileiro”, disse.

Fonte: AB

Carnaval: 2 milhões de veículos devem deixar a capital paulista

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima que aproximadamente 2 milhões de veículos deixarão a capital paulista rumo ao litoral e ao interior do estado, durante o feriado do carnaval. O órgão promove até a Quarta-Feira de Cinzas (5) uma operação especial para garantir segurança e fluidez no trânsito, especialmente nos acessos às rodovias. Também estão sendo monitorados a região em torno dos terminais rodoviários do Tietê, da Barra Funda e do Jabaquara.

Devem passar pelo Sistema Anchieta-Imigrantes entre 390 mil e 520 mil veículos em direção à Baixada Santista, segundo estimativa da Ecovias. A concessionária que administra as rodovias faz, durante o feriado, uma operação especial para apoiar os motoristas. No total, 223 profissionais e 58 viaturas, como carros de inspeção de tráfego e ambulâncias estarão de prontidão.

Pelo Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que liga a cidade de São Paulo ao interior, a AutoBan, concessionária que administra as vias, espera a circulação de 970 mil veículos. A concessionária se prepara para o aumento do fluxo no sistema com uma equipe de 415 pessoas e 74 viaturas, entre guinchos, veículos de inspeção e ambulâncias.

Fonte e Foto: AB

Pastores afirmam que David Yonggi Cho foi enganado pelo filho

Amigos de pastor acusado de desvio insistem que ele foi enganado

 Aos 78 anos de idade, a notícia de que o pastor David Yonggi Cho foi condenado a prisão por desvio de dinheiro surpreendeu grande parte da comunidade cristã mundial. Conhecido por seus livros e por ter fundado a maior igreja do mundo (em membros), Cho estava afastado do púlpito há cinco anos.
Os 12 milhões dólares desviados da igreja através de uma compra fraudulenta de ações acabou levando o pastor e seu filho Hee-Jun, aos tribunais sul-coreanos.

Contudo, vários pastores estão saindo em defesa de Cho. Bob Rodgers, pastor do Centro de Oração Evangélico Mundial, no Kentucky, é um amigo íntimo de Cho há mais de 30 anos. Ele emitiu uma “carta aberta” dando maiores detalhes sobre o caso, pois acredita que muitas informações erradas foram divulgadas.

Hee-Jun é o filho mais velho de Cho, ele foi julgado no mesmo dia e condenado a três anos de prisão. Saiu do tribunal diretamente para a penitenciária e já cumpre a pena.  Para Rodgers, ele é culpado de ter enganado o pai.

“Cho tem três filhos. O segundo e o terceiro são muito ativos no trabalho dos ministérios ligados à Igreja. Mas o filho mais velho sempre deu trabalho. Foi casado quatro vezes e se envolveu em escândalos sexuais com mulheres famosas na Coreia…  Além disso, já havia cumprido pena por fraudes na área de investimentos e peculato. Sua vida de escândalos sempre foi uma vergonha para sua família e a igreja.”, assevera o pastor Rodgers.

Foi Hee-Jun quem vendeu para a igreja 250.000 ações com preços quatro vezes maior que o valor de mercado. Isso foi em 2002, Cho ainda era o pastor da igreja. Confiar na palavra do filho foi o grande erro. David não leu as centenas de páginas de documentos, apenas apresentou ao conselho da igreja e assinou o papel. “Ele nunca recebeu qualquer dinheiro da transação”, esclarece o pastor Rodgers, que está pedindo que as pessoa não julguem um homem de Deus que foi enganado pelo filho.

No entanto, o Ministério Público da Coreia do Sul, apresentou uma versão diferente na qual um grupo de líderes da Igreja de Yoido estaria ciente e seria cúmplice do esquema. Eles afirmam que o pastor Cho tentou com isso ajudar o filho a recuperar as grandes perdas que teve no mercado de ações.

Para Rodgers a maior prova de que há um grande engano é o fato de Cho viver uma vida simples, num apartamento de 300 metros quadrados, cedido pela igreja. Ele sequer possui um carro e pode comprovar que doou pessoalmente à igreja mais de US$ 170 milhões nos anos que a liderou.

Do outro lado do mundo, em Taiwan, reside Mao Song Chang, pastor da Top Church, localizada em Nova Taipei. Ele também é um velho conhecido de Cho e de sua igreja. Esta semana, Chang veio a público contar que um ancião da igreja de Yoido o procurou recentemente para aconselhamento sobre o caso. Pouco tempo depois, o pastor Lee, que hoje lidera a igreja também o visitou.

Para Chang está havendo um julgamento precipitado. É preciso que se divulgue que, ao saber que a igreja estava entrando com um processo contra Cho, acusando-o de desviar US$ 20 milhões, “o pastor Cho ajoelhou-se diante da congregação e pediu desculpas, admitindo o seu erro e de seu filho, lamentando ter causado danos à igreja”, escreveu.

Em segundo lugar, Chang disse que durante o processo cerca de 1.000 outros líderes da igreja foram ouvidos e testemunharam que Cho é inocente. Apenas 30 dos líderes mais antigos, afirmavam que o pastor estava envolvido. Por fim, ressaltou Chang, o juiz teria feito uma proposta para que Cho acusasse o próprio filho, pois não havia provas para incriminar Cho, contudo Hee-Jun já estava condenado.  A resposta de Cho foi a recusa: “Meu filho pode ter sido injusto comigo, mas eu não posso ser injusto com meu filho”.

No final, ressaltou Chang, a maior prova de que existe algo errado é que, mesmo condenado, Cho não cumprirá pena na cadeia. Ele pediu para pregar e se explicar diante da igreja no último domingo. Em seu sermão, Cho afirmou que o dia mais difícil de seus 50 anos de ministério foi a última quinta-feira, quando ouviu a decisão do tribunal.

“Através desse sofrimento, eu aprendi uma grande lição. Não devemos dedicar tanto tempo procurando por posses… status, fama, autoridade, dinheiro… todas essas coisas podem ser perdidas… Mantenho minha fé em Deus, que justifica os pecadores através de Jesus Cristo. Se Deus me levar, eu ainda poderei entrar para o Reino de Deus”, afirmou Cho.

Fonte: GM

Pastor copiou à mão todos os 66 livros da Bíblia Sagrada em apenas 10 meses; Gesto foi incentivo a campanha missionária

A história que se segue poderia ter sido protagonizada por um fiel vivendo num lugar onde há perseguição religiosa intensa e a venda ou posse de Bíblias é proibida. Edgard Barreto Antunes, pastor da Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu (RJ), escreveu à mão todos os 66 livros da Bíblia em 10 meses.

O exemplar escrito à mão foi apresentado pelo pastor durante a na Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada em João Pessoa (PB), entre 24 e 28 de janeiro. O livro ficou exposto no estande da Junta de Missões Mundiais.

Antunes alega ter lido a Bíblia de ponta a ponta 80 vezes, e revelou ter sido responsável por diversas campanhas de leitura da Palavra de Deus. Segundo o site CPAD News, numa dessas campanhas houve participação de 400 pessoas, entre fiéis e descrentes.

“Um pastor norte-americano fez uma pesquisa nos Estados Unidos, que tem um universo de evangélicos muito maior que o nosso, e chegou à conclusão de que entre os pastores de lá apenas 13% havia lido a Bíblia toda. Isso é preocupante. Eu não estou preocupado em aparecer. Só quero incentivar outras pessoas a também lerem a Bíblia com frequência”, comentou Antunes.

O pastor revelou ainda que se programou para terminar seu propósito de fazer uma cópia da Bíblia escrita à mão em 1 ano, compilando 80 capítulos por dia. Porém, no meio da tarefa, a empolgação falou mais alto e o pastor concluiu sua cópia com dois meses de antecedência e serviu de inspiração e apoio para o projeto Bíblias para a Ásia, continente onde a divulgação do Evangelho sofre com as perseguições.

“Eu agradeço a Deus pela visão da Junta de Missões Mundiais. Se depender dos meus esforços e orações, esse projeto Bíblias para a Ásia ultrapassará fronteiras e levará bíblias a outros continentes. Precisamos mobilizar nossas igrejas a participarem desta grande missão”, disse o pastor Antunes.

Fonte: GM