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sábado, 20 de dezembro de 2014

Anistia Internacional lamenta veto a projeto que proíbe bala de borracha em SP

A ONG defende que o uso de armas menos letais
deve ser regulamento; Alckmin diz que a polícia
 necessita de liberdade
A organização não governamental Anistia Internacional divulgou hoje (20) nota em que lamenta a decisão do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, de vetar o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alesp), no início do mês, que proibia o uso de bala de borracha pelos policiais civis e militares em protestos e manifestações.

A anistia argumenta ter reunido “casos de uso desproporcional da força pela polícia paulista durantes os protestos”, como o do fotógrafo Sergio Silva que ficou cego de um olho, por ter sido atingido, enquanto cobria uma manifestação em 2013. O fotógrafo foi tema de campanha em que pedia indenização por danos morais e materiais com o ocorrido.

A ONG defende que o uso de armas menos letais deve ser regulamento e que todas as denúncias de abuso devem ser investigadas. “São Paulo não possui nenhum protocolo público sobre o uso de armas menos letais e, desde junho de 2013, nenhum agente público foi responsabilizado pelos ferimentos e danos causados a jornalistas e manifestantes”, informa a nota.

Na decisão pelo veto, o governador disse que a polícia necessita de liberdade. “A polícia tem protocolos. Precisa ter liberdade dentro dos seus protocolos de trabalho, dentro da sua competência, para poder administrar a maneira como estabelece a ordem pública, protege os cidadãos.”

O projeto de lei foi apresentado pela bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Alesp e aprovado em 3 de dezembro. O líder do partido na Casa, João Paulo Rillo, disse que o texto foi uma resposta  “ao fato de jornalistas perderem a visão durante as manifestações de junho”.  "O direito à livre manifestação é um imperativo da lei", declarou.

Fonte: AB \ Foto: Marcelo Camargo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Alckmin veta projeto que proíbe uso de bala de borracha em São Paulo

O governador de São paulo, Geraldo Alckmin, antecipou hoje (19) que vetou o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alesp), que proibia o uso de bala de borracha pelos policiais civis e militares. O veto será publicado amanhã (20) no Diário Oficial do Estado de São Paulo, segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes.

Alckmin argumenta que a polícia necessita de liberdade para realizar seu trabalho. “A polícia tem protocolos. Precisa ter liberdade dentro dos seus protocolos de trabalho, dentro da sua competência, para poder administrar a maneira como estabelece a ordem pública, protege os cidadãos”, disse.

A Alesp aprovou o projeto de lei – de autoria da bancada do PT – em 3 de dezembro, e encaminhou o texto para sanção ou veto do governador. Na época, em justificativa, o líder do partido na assembleia, João Paulo Rillo, observou que muitas pessoas atingidas por esse tipo de munição sofreram ferimentos graves. "O direito à livre manifestação é um imperativo da lei. O fato de jornalistas perderem a visão durante as manifestações de junho obrigou os parlamentares a dar uma resposta à altura", declarou.

Fonte: AB

ONG em Brasília reforma bicicletas usadas para doar a crianças pobres

A cena se repete há 11 anos. Voluntários da organização não governamental (ONG) Rodas da Paz, de Brasília, se reúnem para recolher, reformar ou reparar bicicletas que distribuirão a crianças carentes. O tempo e os recursos pessoais empregados são recompensados pela reação de quem vê realizado o sonho de ganhar uma bicicleta.

“Nossa recompensa é ver o sorriso das crianças e das pessoas que ajudamos”, disse à Agência Brasil o presidente da ONG, Jonas Bertucci. Adepto do uso da bicicleta como forma de encurtar distâncias, se exercitar e tornar as cidades mais humanas, o sociólogo integra a Rodas da Paz há quatro anos e garante que os projetos sociais, como a doação de bikes, já lhe proporcionaram muitos momentos marcantes.

“A recompensa é ver a reação da criança quando ela recebe um brinquedo que, para a maioria, é básico, mas que ela não teria condições de ter. Ou a expressão da mãe que, todos os dias, pedalava cerca de 30 quilômetros por uma rodovia movimentada, com a filha na cadeirinha, usando uma bicicleta velha e sem nenhuma manutenção, que nós pudemos consertar e deixar em melhores condições de uso e de segurança”, lembra Bertucci.

A campanha Doe Bicicleta não se restringe ao Natal. No último Dia da Criança, por exemplo, foram distribuídas 40 bicicletas reformadas para crianças atendidas pelo Projeto EducAmar, da Casa de Paternidade, do Riacho Fundo 2, cidade do Distrito Federal. Ao longo de todo o ano passado, foram distribuídas cerca de 300 bicicletas. Este ano, a expectativa é aumentar para 400 as bikes reformadas e doadas. E, se possível, chegar a 500 até o início do ano que vem.

O presidente da ONG reconhece que as doações aumentam com a proximidade das festas natalinas. Por esse motivo, parte das contribuições só fica pronta e é distribuída em janeiro.

“É muito bonito isso que essas pessoas fazem. É uma forma de dar carinho a essas crianças que elas nem conhecem”, diz Ruth Marisa Paphigua, mãe de uma menina de pouco mais de 1 ano que, no último Dia da Criança, ganhou sua primeira bicicleta. Orgulhosa, Ruth conta que a filha, “esperta para a idade”, está aprendendo a pedalar com a ajuda de rodinhas. E que as outras crianças contempladas ficaram radiantes de alegria. “A pena é que nem todos ganharam. E os que não receberam até hoje perguntam quando terão as suas.”

O desafio dos voluntários da ONG é sensibilizar mais pessoas a colaborar, doando as bicicletas abandonadas, empoeiradas e sem uso, como fez o auxiliar de farmácia Cleanto Pinto de Menezes Júnior, morador de Samambaia. Ele já conhecia a iniciativa por ter participado de passeios ciclísticos organizados pela Rodas da Paz. Em novembro, Cleanto doou duas bicicletas de criança para o projeto.

“Uma das bicicletas eu comprei para o meu filho quando ele era pequeno. Foi com ela que ele aprendeu a pedalar e eu ainda lembro como ele ficou feliz na época. Então nós pensamos: por que não proporcionar essa alegria para outras crianças?'”, conta Cleanto, explicando que a outra bike, feminina, pertencia a uma vizinha a quem ele convenceu a doar. “Acho uma iniciativa muito interessante e, se pudesse contribuir mais, faria. Acho que as empresas e entidades do Distrito Federal poderiam apoiar essa ação.”

Para doar, não é preciso sair de casa, a ONG se encarrega de buscar as bicicletas. Desde novembro, os sábados de Raphael Barros, secretário executivo da Rodas da Paz, são dedicados a lotar a Suzuki Samurai verde escura de bicicletas doadas. Até o início da tarde do último sábado, ele já tinha recolhido 15 – sete delas doadas pela família do funcionário público Luís Antônio Guerra. O filho dele, o engenheiro agrônomo Vinícius Dias, foi quem recebeu a ONG em casa.

"Quando mudamos, eu e minha família deixamos de usar as bicicletas por falta de lugar para pedalar. Meu pai soube da iniciativa e decidiu doar todas as nossas bicicletas para quem precisa", diz Dias. "Elas estão todas em bom estado", garante.

A Rodas da Paz não faz doações a pessoas. As bikes são entregues sempre por meio de instituições parceiras, sejam escolas da área rural ou entidades assistenciais e comunitárias. Como nos anos anteriores, parte das bicicletas reformadas é repassada aos Correios, que atende aos pedidos feitos por cartas enviadas por crianças que pedem presente ao Papai Noel. Este ano, a comunidade beneficiada pelo Papai Noel dos Correios será a Kalunga, de Cavalcante (GO), formada por descendentes de quilombolas.

As outras bicicletas são entregues a estudantes da área rural ou a instituições sociais. Além disso, peças sem condições de uso são reaproveitadas na construção de bicicletas adaptadas a pessoas com deficiência e em projetos de geração de renda, como cursos de mecânica básica oferecidos a comunidades carentes.

Normalmente, os próprios voluntários buscam as doações, com seus carros e no tempo livre. Em parte, para estimular e facilitar a doação, mas também porque a ONG não dispõe de um local para receber e guardar as bicicletas. Para resolver esse problema, a organização decidiu optar pelo financiamento coletivo a fim de conseguir levantar os R$ 3 mil necessários para construir um galpão que abrigue todo o material recebido.

“Assim, as pessoas poderão nos visitar, conhecer melhor o projeto e outras iniciativas da ONG e, se quiserem, levar elas próprias as doações”, explica Bertucci. O galpão ficará em Vicente Pires, onde funciona a oficina do mecânico que já ajuda a consertar as bicicletas. Todo o dinheiro que o grupo conseguir arrecadar será usado na ampliação da estrutura. A proposta é, com o tempo, criar um espaço multicultural.

Quem quiser doar uma bicicleta ou conhecer os outros projetos da Rodas da Paz, basta acessar o site da organização ou procurar pelas páginas da ONG nas redes sociais.

Fonte: AB

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MP vai ouvir funcionário e direção da Santa Casa de SP sobre superfaturamento

O promotor de Saúde Pública do Ministério Público de São Paulo Arthur Pinto Filho disse hoje (15) que pretende ouvir mais um funcionário da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, além dos membros da direção da entidade sobre as denúncias de superfaturamento. A Santa Casa passa por uma grave crise financeira.

Segundo o promotor, a testemunha e os dirigentes da instituição devem ser ouvidos após o dia 8 de janeiro, quando o Judiciário retorna do período de recesso de final de ano. Na quarta-feira (10), uma funcionária do hospital prestou depoimento e detalhou os indícios de superfaturamento.

“Basicamente, ela disse que havia superfaturamento da empresa Logimed, que é um braço da Andrade Gutierrez, que vende medicamentos na Santa Casa. Mas ela [empresa] não só vende, ela comanda o almoxarifado da Santa Casa, que é formado por funcionários da Logimed. Eles compram os medicamentos que querem, no preço que querem, do jeito que querem”, declarou.

No dia seguinte ao depoimento, o relato da funcionária foi confirmado pelo relatório da auditoria externa apresentada pela Secretaria Estadual de Saúde, disse o promotor. Além da irregularidade na compra dos medicamentos, a auditoria constatou superfaturamento de reformas.

Arthur informou que começou a elaborar hoje a representação para o inquérito policial, baseada na declaração feita pelo secretário estadual de Saúde, David Everson Uip, de que a Santa Casa recolhia impostos, mas não efetuava pagamentos aos funcionários. “Isso é apropriação indébita”, disse o promotor.

A auditoria externa constatou que a crise financeira na instituição era maior do que o anunciado em setembro. A primeira auditoria da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do Ministério da Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e do Conselho Estadual de Saúde havia apontado que a dívida alcançava R$ 433,5 milhões. A apuração externa, porém, apontou que o montante devido pela Santa Casa soma mais de R$ 773 milhões.

Fonte: AB

MP vai ouvir funcionário e direção da Santa Casa de SP sobre superfaturamento

O promotor de Saúde Pública do Ministério Público de São Paulo Arthur Pinto Filho disse hoje (15) que pretende ouvir mais um funcionário da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, além dos membros da direção da entidade sobre as denúncias de superfaturamento. A Santa Casa passa por uma grave crise financeira.

Segundo o promotor, a testemunha e os dirigentes da instituição devem ser ouvidos após o dia 8 de janeiro, quando o Judiciário retorna do período de recesso de final de ano. Na quarta-feira (10), uma funcionária do hospital prestou depoimento e detalhou os indícios de superfaturamento.

“Basicamente, ela disse que havia superfaturamento da empresa Logimed, que é um braço da Andrade Gutierrez, que vende medicamentos na Santa Casa. Mas ela [empresa] não só vende, ela comanda o almoxarifado da Santa Casa, que é formado por funcionários da Logimed. Eles compram os medicamentos que querem, no preço que querem, do jeito que querem”, declarou.

No dia seguinte ao depoimento, o relato da funcionária foi confirmado pelo relatório da auditoria externa apresentada pela Secretaria Estadual de Saúde, disse o promotor. Além da irregularidade na compra dos medicamentos, a auditoria constatou superfaturamento de reformas.

Arthur informou que começou a elaborar hoje a representação para o inquérito policial, baseada na declaração feita pelo secretário estadual de Saúde, David Everson Uip, de que a Santa Casa recolhia impostos, mas não efetuava pagamentos aos funcionários. “Isso é apropriação indébita”, disse o promotor.

A auditoria externa constatou que a crise financeira na instituição era maior do que o anunciado em setembro. A primeira auditoria da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do Ministério da Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e do Conselho Estadual de Saúde havia apontado que a dívida alcançava R$ 433,5 milhões. A apuração externa, porém, apontou que o montante devido pela Santa Casa soma mais de R$ 773 milhões.

Fonte: AB

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Hong Kong: polícia desmonta último reduto de protestos com 17 detidos

A polícia de Hong Kong desmontou hoje (15) o último reduto dos acampamentos do movimento pró-democracia, que terminou com 17 detidos. A operação policial ocorrida no distrito comercial de Causeway Bay foi a terceira em menos de um mês para acabar com os acampamentos nas ruas da antiga colônia britânica.

Em Causeway Bay, apenas cerca de 50 manifestantes resistiam no acampamento improvisado numa das ruas desde o fim de setembro. Em uma hora, agentes policiais, com o apoio de gruas, liberaram os mais de 100 metros de rua ocupados.

Assim como nas operações anteriores, foi montado um cordão na área, onde pelo menos 20 pessoas continuavam sentadas, resistindo às advertências policiais para abandonarem a via, sob pena de serem detidos.

Pelo menos 17 pessoas foram detidas, enquanto cerca de 100 gritavam slogans pelo sufrágio universal sem restrições ou condições para Hong Kong. Entre os detidos está Wong, um idoso que já foi preso na quinta-feira (11), durante a operação de despejo do principal acampamento dos manifestantes pró-democracia, no distrito financeiro de Admiralty.

“É a minha segunda detenção em menos de uma semana, farei o que for preciso para continuar a defender a democracia nesta cidade”, disse Kenneth Chan, deputado do Partido Cívico, que também foi detido na quinta-feira durante a operação policial em Admiralty.

Com a operação em Causeway Bay, as autoridades de Hong Kong tentam acabar com o movimento, apelidado de Revolução dos Guarda-Chuvas. Para esta tarde estava previsto o desmonte de cerca de 20 tendas de campanha, que ainda permanecem montadas na porta do edifício do Conselho Legislativo (Parlamento).

Na quinta-feira, milhares de policiais participaram da operação em Admiralty, região que figurou como o centro dos protestos iniciados no final de setembro. Essa operação policial terminou com mais de 200 detidos.

As manifestações a favor de maior liberdade democrática em Hong Kong ocorridas nos últimos dois meses e meio, a maioria de caráter pacífico, figuraram como o maior desafio ao governo chinês nos últimos 25 anos, após a sangrenta repressão do movimento estudantil de Tiananmen.

Fonte: Ab - Foto: MAST IRHAM

Termina hoje o prazo para inscrições de voluntários nas Olimpíadas de 2016

O prazo de inscrição para trabalhar como voluntário nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, termina nesta segunda-feira (15). Até o momento, 233 mil pessoas de todo o Brasil e de outros 200 países se inscreveram para as 70 mil vagas. Entre as funções de trabalho disponíveis estão o atendimento ao público, esportes, imprensa e comunicação, apoio operacional, produção de cerimônias, protocolo e idiomas, serviços de saúde, tecnologia e transporte.

As próximas etapas do processo seletivo serão o nivelamento de idiomas, ainda este mês; a fase de entrevistas, entre fevereiro e maio de 2015 e a carta convite convocando os selecionados, em meados de julho de 2015.

De acordo com o comitê organizador, todos os voluntários selecionados terão a oportunidade de fazer um curso online de inglês por um ano e receberão treinamento específico sobre a função, o esporte e as instalações em que atuarão. Os voluntários ainda receberão uniforme completo, alimentação e transporte nos dias de trabalho.

Segundo o comitê, além do treinamento, o trabalho de voluntário proporcionará inúmeros benefícios, como “o enriquecimento do currículo profissional, a ampliação das redes de relacionamento e a convivência com pessoas de outras culturas”.

Os dados apontam até o momento que, entre os inscritos, 60% são brasileiros e 40% estrangeiros, esses predominantemente americanos, russos, chineses e mexicanos. Metade deles tem até 25 anos e 35% têm de 26 até 45 anos. Além disso, 55% têm ensino superior completo ou incompleto e 20%, ensino médio completo ou incompleto.

A gerente do Programa de Voluntários Rio 2016 Flávia Fontes disse que houve um aumento significativo do número de inscrições nas últimas semanas. “Tenho dito para as pessoas que, na dúvida, elas devem se inscrever, pois essa é uma oportunidade única. Espero que todos que tenham vontade de viver essa experiência aproveitem essa última chance”, completou.

Os interessados podem se inscrever pelo site www.rio2016.com/voluntarios ou telefonar para 3004-2016, ligação local de qualquer estado do Brasil. Os requisitos são ter 18 anos até fevereiro de 2016 e disponibilidade mínima de dez dias para atuar durante os eventos, entre agosto e setembro do mesmo ano.

Fonte: AB

Pastor Cláudio Duarte - O cheiro do passado