Ângulo Produções

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Celebrada em 4 de janeiro, data chama atenção para a importância de se ampliar o acesso ao aprendizado e às publicações neste método, que promove a inclusão social e a cidadania

Empenhada em proporcionar o acesso às Sagradas Escrituras a todas as pessoas, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) une-se aos deficientes visuais de todo o mundo para comemorar o Dia Mundial do Braile, celebrado em 4 de janeiro. A estimativa é que a grande maioria dos 285 milhões de pessoas com deficiência visual viva em países em desenvolvimento, muitos deles na pobreza e solidão. Em muitos países, entre eles o Brasil, as Sociedades Bíblicas Unidas esforçam-se para alcançar esta população, fornecendo a Bíblia em Braile e publicando a revista A Bíblia no Brasil em braile.

A distribuição da Bíblia completa, porém, não é uma tarefa fácil. A Bíblia em Braile é composta de 38 volumes que, quando alinhados, medem cerca de 2 metros e pesam mais de 40 kg. “Com essas dimensões, toda a operação logística é mais complicada. Tanto o manuseio como o envio são mais difíceis, como não é simples para quem recebe encontrar lugar para guardar a Bíblia completa em sua casa”, relata Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB.

 O alto custo de produção é outro empecilho a ser vencido. A obra completa custa R$ 1.400,00 (encadernação espiral) ou R$ 2.800,00 (com capa dura) – cerca de 50 vezes mais do que de uma publicação impressa comum. “Os deficientes visuais estão em todas as classes sociais. E, como a maioria da população é pobre, assim também acontece com este público. A grande maioria não pode arcar com uma despesa tão grande. Por meio da generosidade de doações, as Sociedades Bíblicas Unidas conseguem fornecer esses exemplares gratuitamente, porém muito mais pessoas necessitam ser incluídas neste esforço”, afirma o secretário, acrescentando que, no Brasil, o programa A Bíblia para a Pessoa com Deficiência Visual distribui , a cada três meses, um volume da Bíblia para o público cadastrado, que hoje conta com quase três mil pessoas.

Entre as 500 línguas faladas no mundo que já dispõem da Bíblia completa, apenas 40 delas têm a transcrição para o Braile. Entre os motivos desta discrepância, está o fato de que as necessidades das pessoas cegas são muitas vezes ignoradas pela sociedade. Além disso, muitas línguas ainda não desenvolveram um código Braile. “Sem contar que o desejo das pessoas cegas de poderem ler sozinhas a Bíblia em vez de utilizar um recurso em áudio também não é entendido amplamente”, acrescenta Seibert.

Mas a boa notícia é que, por meio do programa A Biblia para a Pessoa com Deficiência Visual, tem sido possível observar a transformação promovida pelo texto sagrado, em várias frentes. De acordo com o secretário: “No aspecto cultural, por exemplo, muitos dos beneficiados não sabiam ler em braile e aprenderam por causa da Bíblia; outros puderam ter pela primeira vez um livro e, assim, ter acesso ao universo literário. No espiritual, a mensagem bíblica trouxe a essas pessoas esperança e vontade de superar os obstáculos. No âmbito social, possibilitou a inclusão e autonomia, tornando possível a leitura da bíblia no sistema braile, próprio para pessoas cegas”, sintetiza ele.

A SBB e a Bíblia em Braile
A Sociedade Bíblica do Brasil é uma entidade beneficente de assistência social, de finalidade filantrópica, educativa, cultural e de saúde. Sua finalidade é traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada, um verdadeiro manual para a vida, que promove o desenvolvimento espiritual, cultural e social do ser humano, provocando, assim, a transformação daquele que com ela entra em contato. Para cumprir a missão de distribuir, de forma relevante, a Bíblia a todas as pessoas, desenvolve programas de assistência social e espiritual em todo o País. Fundada em 1948, construiu sua trajetória com base na missão de "promover a difusão da Bíblia e sua mensagem como instrumento de transformação e desenvolvimento integral do ser humano”.

A Bíblia completa em braile é produzida pela SBB, na Imprensa Braile, integrada à Gráfica da Bíblia – localizada na Sede Nacional da entidade, também no município de Barueri. Com texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, que adota estrutura gramatical e linguagem mais próximas da falada pelo brasileiro, foi idealizada com o objetivo de ser mais acessível à maioria das pessoas com deficiência visual, alfabetizadas em braile.

Os 38 volumes da Bíblia em Braile são fornecidos gratuitamente pela SBB a pessoas com deficiência visual cadastradas no programa A Bíblia para Pessoas com Deficiência Visual. Os inscritos recebem um volume da publicação a cada trimestre. Ao ampliar a oferta de literatura bíblica em formato adequado para esse público, o programa tem contribuído no processo de inclusão social, desenvolvimento cultural, amparo espiritual e na reabilitação das pessoas com deficiência visual. No site www.sbb.org.br, há uma seção para o cadastramento. Informações podem ser obtidas também pelos telefones 0800-727-8888 e (11) 3474-5733.

Devido ao alto custo da publicação, para alcançar a totalidade desta população a SBB tem empreendido grande esforço no sentido de que a Bíblia em Braile esteja disponível em todas as bibliotecas públicas do País. As pessoas ou empresas que se dispuserem a doar uma Bíblia em braile podem entrar em contato com a Sociedade Bíblica do Brasil. É uma forma de cooperar para uma sociedade melhor.

Fonte: AI

Jugo desigual dentro da igreja por Fabiola Melo

domingo, 21 de dezembro de 2014

Corrente de solidariedade transforma o Natal de idosos em asilo do DF

Uma corrente de carinho e solidariedade para tornar mais feliz o Natal de pessoas até então desconhecidas. É assim a psicóloga Tânia Maria Borges define a campanha Adote um Velhinho, que ela e um grupo de amigos organizaram para doar presentes a idosos de um asilo de Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal (DF). A festa, com a entrega dos presentes, ocorreu neste domingo (21).

Tânia explicou que cada um dos 45 idosos moradores do Lar São José foi fotografado e teve o desejo de presente registrado. Os interessados em doar receberam um e-mail com a foto e o pedido e puderam escolher o presente. “Falei com amigos e eles começaram a pedir ajuda de mais pessoas. Com isso, formamos uma corrente”, ressaltou.

“Tiramos uma foto de cada idoso e a enviamos diretamente para o padrinho, sem passar por redes sociais, para preservar a privacidade dos idosos. Isso deu mais proximidade ao padrinho, porque ele viu o rosto da pessoa. Cada padrinho ficou à vontade para dar o presente. Muitos deram além do que o idoso pediu”, salientou Tânia.

Para ela, com isso, o idoso se sente prestigiado, porque recebe um presente de acordo com seu gosto. “Muitos pediram vestidos, shorts, camisetas, camisas. Fizemos um trabalho com a equipe do Lar e ficamos sabendo do gosto e das necessidades de cada um. Vimos detalhes como o tamanho e a cor da roupa e do calçado. Assim, o idoso recebeu exatamente o que gosta.”

De acordo com a assistente social Marisa Saldanha, uma das coordenadores do asilo, as doações são fundamentais para a instituição e para a autoestima dos idosos. “Para os idosos, é uma sensação de gratidão com as pessoas. Para nós, a mobilização social é muito importante. O Lar pertence à comunidade, e precisamos de mobilizações como esta”, comentou.

“A gente precisa ter ajuda da sociedade. Uma ação como esta, com tudo planejado, com dedicação das pessoas, que gastam tempo e dinheiro, é gratificante”, concluiu Marisa.

Fonte: AB \ Foto: Antonio Cruz

Usuários já podem avaliar serviços de aeroportos por meio de aplicativo gratuito

Filas, voos atrasados, festas perdidas e muita indignação. A cena é recorrente a cada fim de ano, quando aumenta o número de pessoas se deslocando pelo país usando transporte aéreo.

Agora, um aplicativo pode ajudar o usuário a avaliar e propor medidas para os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC), em parceria com a empresa Colab, lançou o aplicativo Colab.re, um piloto que objetiva contar com a participação da população para promover melhorias nos serviços. Por meio dele, até o dia 6 de janeiro, os passageiros e acompanhantes fiscalizam, avaliam e fazem comentários, pelo celular ou pela internet, sobre as condições de funcionamento desses terminais.

O Colab.re pode ser baixado gratuitamente em celulares com os sistemas Android e iOS. Depois, basta procurar a área destinada à contribuição para enviar comentários sobre horários de voos, qualidade do atendimento, limpeza dos aeroportos, segurança, entre outros temas.

Segundo a Colab, a SAC tem acesso direto a um painel de gestão, por meio do qual pode ver os comentários dos usuários e, assim, processar as demandas.

A empresa já desenvolve aplicativo homônimo que trata da questão urbana e possibilita avaliações e propostas sobre financiamento público e saneamento básico. Atualmente, a Colab tem parceria com cerca de 40 prefeituras. Segundo a assessoria de comunicação do grupo, o convênio com a SAC para produção de espaço dedicado aos aeroportos é o primeiro firmado com órgãos do governo federal.

Fonte: AB \ Foto: Marcelo Camargo