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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis realizam marcha em prol da categoria, em Belo Horizonte

2ª Marcha Nacional dos Catadores e Catadoras foi realizada em Belo Horizonte

A manhã desta quarta-feira foi marcada pela 2ª Marcha Nacional dos Catadores e Catadoras, em Belo Horizonte (MG). Organizada pelo MNCR – Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, a concentração aconteceu por volta das 8 horas, em frente ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti, na Avenida Afonso Pena. Em seguida, cerca de 1200 participantes seguiram pela Rua da Bahia e Avenida dos Andrada rumo a Praça Sete.

A ação teve como objetivo defender os direitos dos catadores e catadoras do Brasil, além de celebrar os 15 anos de lutas do MNCR. “ Estamos aqui para fortalecer o nosso movimento, lutar contra a PEC 55 e mostrar que muito sangue foi derramado pelos nossos direitos, afirmou a líder do Movimento no Mato Grosso, Valquíria Pereira de Barros.

Unidos em torno da bandeira do Movimento, os catadores e catadoras reivindicaram pela inclusão social, fim dos lixões, fim do trabalho infantil, reconhecimento e valorização da categoria, e defesa do meio ambiente. Além disso, líderes do movimento demonstraram indignação com a atual política brasileira. “ A marca da nossa trajetória foi sempre unida ao conceito da limpeza, mas a limpeza deve acontecer em todos os sentidos: limpeza da sujeira e limpeza da política. Estamos em luto pelo Senado e Câmara que não nos representam atualmente”, destacou o articulador do MNCR, Alex Cardoso.

Há 15 anos, o MNCR vem organizando os catadores e catadoras de materiais recicláveis pelo Brasil afora a fim de buscar a valorização da categoria com o objetivo de garantir o protagonismo popular da classe, que é oprimida pelas estruturas do sistema social.

A 2ª Marcha Nacional dos Catadores integrou a programação da 7ª edição da Expocatadores e contou com a participação de estudantes e apoiadores da causa.

Fonte: AI

domingo, 4 de dezembro de 2016

Estudantes em BH reclamam de distância de novo local de prova do Enem

Léo Rodrigues 
Estudantes de Belo Horizonte afetados pelo adiamento da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reclamaram da distância dos novos locais onde a avaliação foi aplicada. Hoje (4), no segundo e último dia das provas, foram realizadas questões de matemática e linguagens, além da redação. Aplicado no início de novembro para 5,8 milhões de inscritos, o Enem foi adiado para cerca de 277 mil candidatos para este fim de semana.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 98,52% dos casos, a nova data foi agendada devido às ocupações estudantis nos locais de provas, em protesto contra a medida provisória que flexibiliza o currículo do ensino médio e contra a proposta de emenda à Constituição que fixa um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Os demais estudantes afetados pelo adiamento sofreram com contingências na primeira aplicação do exame, como queda de energia elétrica.

Vanessa dos Santos Gomes, de 20 anos, realizaria a prova no mês passado no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde a aplicação do Enem foi cancelada, mesmo em prédios que não estavam ocupados. Com o adiamento, ela precisou se deslocar ao bairro de Lourdes, em um edifício do Centro Universitário UNA. O novo local fica cerca de dez quilômetros de distância da UFMG. “Gostei muito não. Meu local de prova anterior era muito mais próximo da minha casa”, reclama.

A estudante faz uma ponderação sobre as ocupações: “Eu não tiro a razão porque essa PEC irá afetar nós todos. Por outro lado, os manifestantes atrapalharam quem queria fazer a prova. Nesse sentido acho que foi errado”.

Para Vanessa, o adiamento deveria ter ocorrido para todos os inscritos, dando mais segurança em relação à isonomia do exame. “Seria melhor se a medida atingisse a todos. Eu não quis ver e não sei como foi a primeira prova”, diz. No mês passado, estudantes que prestaram o exame também não aprovaram a mudança de data para apenas alguns inscritos. Por sua vez, o Inep assegurou que as provas teriam o mesmo nível de dificuldade.

A distância do novo local de prova também foi criticada por Victor Alexandre da Silva, de 18 anos. Ele prestaria o exame na região de Venda Nova, onde mora. Com a mudança, ele percorreu cerca de 15 quilômetros até o Centro Universitário UNA. Apesar de a localização ter lhe desagradado, ele considera o adiamento bem-vindo. “Tive mais tempo para estudar”, diz.

Victor disse que não se preocupou em conhecer as questões aplicadas em novembro porque sabia que os exercícios seriam bem diferentes, embora ele acredite que o nível de dificuldade tenha sido semelhante. O estudante evitou se posicionar sobre as ocupações: “Tem gente séria e gente que está lá só para fazer bagunça. Vamos ver o que vai dar isso aí.”

Sem pretensões
Candidatos que realizaram o Enem sem grandes pretensões também lamentaram a distância do novo local de prova. Vitor Mendes, de 15 anos, ainda não tem idade para ingressar no ensino superior. Mesmo assim, decidiu fazer o exame como experiência. Em novembro, ele também realizaria a prova na região de Venda Nova e, desta vez, precisou deslocar-se para o bairro de Lourdes. Apesar de se considerar prejudicado, Vitor não tira a razão dos estudantes que participam das ocupações: “Eles têm razão. Essa PEC vai afetar a educação e trará dificuldades principalmente para as famílias de baixa renda”.

Durante a preparação, Vitor resolveu as questões aplicadas no mês passado e discordou da equivalência das avaliações. “A de hoje estava mais difícil. Principalmente matemática estava mais complicado”, constata.

A assistente financeira Viviane Ramos, 38 anos, não teve interesse em conhecer a prova aplicada em novembro. “Eu me inscrevi no Enem por curiosidade. Formei em 1998. Já estou até fazendo especialização”, explica. Ela não viu problemas no adiamento do exame, mas também confessou que queria ter feito as provas mais próximo de casa. No mês passado, ela realizaria o exame na Escola Estadual Maria Luiza Miranda Bastos, no bairro Planalto, a 14 quilômetros do novo local, o Centro Universitário UNA.

Fonte: AB

Pr. Márcio Valadão visita presidente Michel Temer e faz oração para que Deus conceda sabedoria

O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu o pastor Márcio Valadão no Palácio do Planalto na última quarta-feira, 30 de novembro. O encontro foi intermediado pelo senador Magno Malta (PR-ES), que publicou um vídeo sobre o momento.

Valadão orou pelo presidente, pedindo a Deus que seja derramada sabedoria e graça sobre o líder da nação: “Nesta hora, Deus, eu quero invocar a tua bênção sobre o teu filho, o presidente da República do Brasil, Michel Temer. Senhor, conceda-lhe a Tua bênção, Tua graça, Teu favor, sabedoria para ser aquele referencial na nossa terra. Cerca a ele e sua família, com a Tua bênção, a Tua proteção, e que venha um tempo de refrigério à nossa terra”, orou.

O líder da Igreja Batista da Lagoinha intercedeu ainda que a presença divina seja constante na sala de Temer: “Eu invoco a Tua presença para que esse gabinete seja cheio da Tua glória, dos Teus anjos. Que as pessoas, ao entrarem aqui, possam sentir algo diferente, que é a Tua presença”.

Temer agradeceu ao pastor Márcio Valadão pela oração, destacando que sempre conta com as intercessões de todos aqueles que estiverem dispostos a tal gesto: “Eu agradeço muitíssimo ao pastor Márcio Valadão, porque eu sei que milhares de pessoas estão vendo essa bênção divina que o senhor acabou de proferir. Mais do que ninguém, eu e o Brasil precisamos muito ser abençoados. Acho que o Brasil já é um país abençoado. Não é fácil conduzi-lo, mas certamente, com suas palavras, sua bênção e as orações de todos que nos assistem, eu certamente conseguirei levar o país adiante”, disse.

O senador Magno Malta compartilhou o vídeo do encontro em sua página no Facebook e comentou que considera de extrema importância a iniciativa do líder evangélico: “Neste momento em que o Brasil vive uma crise espiritual, o presidente da República demonstrou gratidão pelas palavras abençoadas”, escreveu.

Assista:

Significado de “LAMIA” causa Boato nas Redes Sociais

Infelizmente a tragédia ocorrida nesta semana com o time chapecoense ainda é motivo de muita especulação entre pessoas que, ao que parece, não utilizam muito o bom senso.

Após a divulgação de material inadequado por alguns canais de notícia, dessa vez circula nas redes sociais o boato de que “LAMIA“, nome da empresa que transportava as vítimas do acidente na Colômbia, significa um tipo de “demônio devorador“.

O que está causando essa polêmica é o fato dos internautas consultarem na Wikipédia a seguinte informação:

“Lâmia (em grego: Λάμια), na mitologia grega, era uma rainha da Líbia que se tornou um demônio devorador de crianças. Chamavam-se também de lâmias um tipo de monstros, bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue.”

Veja um exemplo na imagem abaixo:

Significado de LAMIA causa boato nas redes sociais

O que tais pessoas parecem ter esquecido é de verificar a etimologia do nome dado a empresa aérea, cujo verdadeiro significado é L-A-M-I-A = Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación, sendo, portanto, a palavra LAMIA uma sigla  latina e não uma palavra de origem grega.

O simples fato de uma sigla coincidir com outros termos, sejam eles considerados positivos ou não, não prova absolutamente nada sobre a intenção da palavra, especialmente num contexto onde os idiomas são compartilhados com diversas origens históricas, alterando com o tempo o significado de alguns.

O que fica evidente em situações como essa é que precisamos aprender a discernir a origem e a qualidade das informações repassadas na internet, especialmente nas redes sociais, uma vez que isso pode favorecer a disseminação de boatos ofensivos, caluniosos e, no caso em questão, sofríveis, para quem diante do luto se depara com tamanha especulação.

Enquanto o mundo e, em especial, o Brasil, chora a dor de familiares e amigos pela perca dos seus entes queridos, alguns se detém a especular o que não convém.

Fonte: GM

Helicóptero cai e deixa quatro mortos a 60 quilômetros de São Paulo

Fernanda Cruz
Um helicóptero caiu na cidade de São Lourenço da Serra, a 60 quilômetros da capital paulista, deixando quatro pessoas mortas. Segundo a Polícia Militar, o piloto, um homem e duas mulheres, incluindo uma gestante, não resistiram à queda da aeronave, que era particular.

A ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros, às 16h36, na Estrada da Barrinha, altura do número 4.024. O helicóptero caiu, em região de mata, sem pegar fogo. Foram enviadas oito viaturas para o resgate dos corpos.

Fonte: AB