Ângulo Produções

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sábado, 12 de novembro de 2016

Preto no Branco prepara single inédito

Bruna Moura
Sem dúvida, o ano de 2016 foi surpreendente para o Preto no Branco. Sucesso de norte a sul do país, com agenda lotada de shows, várias canções no topo das paradas das rádios, sucesso nas redes sociais e nas plataformas digitais, músicas sendo cantadas por grandes artistas seculares, influenciadores do YouTube e celebridades da TV, tudo isso seria impensável há pouco mais de um ano.

Comemorando 100 milhões de views no canal oficial e o seu primeiro Disco de Ouro, o Preto no Branco já se prepara para o próximo ano com uma série de projetos que incluem um DVD, álbum inédito, turnê no exterior, novos vídeos e já para os próximos meses, 2 singles inéditos, que deverão ser lançados entre dezembro e janeiro de 2017. O grupo reuniu-se dias atrás em Belo Horizonte para tratar do repertório e estabelecer as prioridades do próximo ano.

"Com o sucesso e boa receptividade de nosso projeto de estréia, aumenta ainda mais a nossa responsabilidade. Então estamos dedicados a compor, a selecionar bastante as canções e a organizar nosso dia a dia com tantas atribuições. Os dias têm sido bem intensos!" - comentou Clóvis Pinho.

Rodrigo Ashiuchi (PR) sugere que deputados da região participem da última reunião do Condemat de 2016

Carla Fiamini

Durante reunião ordinária do consórcio, realizada na manhã desta sexta-feira (11 de novembro), prefeito eleito de Suzano-SP para o mandato 2017/2020 sugeriu que mais um encontro seja promovido pela entidade antes do fim do ano, com direito à presença de chefes do Executivo eleitos e reeleitos e todos os representantes do Alto Tietê na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e no Congresso

O prefeito eleito de Suzano-SP para o mandato 2017/2020, o engenheiro e empresário Rodrigo Ashiuchi (PR), sugeriu que o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) faça mais uma reunião antes do fim deste ano com todos os prefeitos eleitos e reeleitos e os deputados estaduais e federais da região. A ideia foi compartilhada pelo republicano durante o encontro promovido na manhã desta sexta-feira (11 de novembro) pela entidade, para uma espécie de "transição" entre os gestores que participam do consórcio e os que vão passar a fazer parte do mesmo a partir de 1º de janeiro. Na reunião, o atual presidente do conselho, o prefeito de Mogi das Cruzes-SP, Marco Bertaiolli (PSD), ainda apresentou um balanço dos  trabalhos empreendidos até então pelo Condemat.

O encontro foi abrigado na sede da entidade, em Mogi das Cruzes-SP, entre 9 e 11 horas. A oportunidade reuniu não apenas os atuais chefes do Executivo do Alto Tietê, mas, também, os que serão empossados para o próximo mandato, a exemplo de Ashiuchi. Após a apresentação dos gestores por parte de Bertaiolli, aos "novos prefeitos" foi aberta a possibilidade de falarem sobre suas cidades. Ashiuchi destacou que está preparado para "trabalhar muito, para superar as dificuldades, inclusive financeiras de Suzano, e reafirmou o papel do Condemat neste processo:

"Suzano, assim como outras cidades do Brasil e do Alto Tietê, tem dificuldades econômicas. O desafio é enorme. Vamos ter de economizar, cortar na carne e administrar bem o dinheiro público. Será preciso adotar uma Política moderna na cidade e, para mim, Política moderna é Política de resultados. Vou precisar, inclusive, do Condemat, que é uma entidade forte, que nos dá voz e ainda mais condições de conquistarmos recursos e melhorias para os municípios da região", considerou.

Ashiuchi ainda sugeriu que mais uma reunião seja realizada antes do fim do ano pelo conselho e que estejam presentes todos os deputados estaduais e federais eleitos no Alto Tietê. Bertaiolli lembrou que os representantes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e do Congresso sempre são convidados a participarem das reuniões, mas acolheu com otimismo a solicitação do republicano, até para que os parlamentares possam conhecer os prefeitos que vão tomar posse em 1º de janeiro e que farão, consequentemente, parte do Condemat.

Além de Bertaiolli, participaram do encontro promovido hoje em Mogi os prefeitos Paulo Tokuzumi (PSDB-Suzano), Abel Larini (PR-Arujá), Benedito Rafael da Silva (PSD-Salesópolis), padre Gabriel Bina (PSD-Santa Isabel), e Marcos Borges (PPS-Poá). Biritiba Mirim foi representada, na ocasião, por seu vice-prefeito, José Cury Andere Filho (PMDB), enquanto por Guararema participou o chefe de Gabinete, Fernando Moura, por Itaquaquecetuba, o secretário municipal de Finanças e   Saúde, Willian Harada, e por Guarulhos, a coordenadora de Relações Federativas, Roseli Ferreira.

Dos nove prefeitos eleitos no Alto Tietê para o mandato 2017/2020, estavam Ashiuchi, Marcus Melo (PSDB-Mogi), Fábia Porto (PRB-Santa Isabel), Gian Lopes (PR-Poá), José Luiz Monteiro (PMDB-Arujá) e Jarbas Ezequiel Aguiar (PV-Biritiba Mirim).

Fonte: AI / Foto: Irineu Júnior

Cristã que foi feita escrava e estuprada, engravida de militante do Estado Islâmico, mas recusa aborto

Uma mulher cristã iraquiana mantida em cativeiro e estuprada por combatentes do Estado Islâmico foi liberada após ficar grávida. Ao conseguir ajuda para retomar sua vida, ela surpreendeu dizendo que não quer abortar.

A mulher afirmou ainda que decidiu que jamais dirá a seu filho quem é o pai: “Ele é meu filho, ele não é o filho do Estado Islâmico, afirmou, em entrevista à CNN, acrescentando que a criança será tratada como parte da família, igual seus outros filhos e filhas.

Sua decisão foi tomada porque ela aprendeu, através da Bíblia, que uma criança não deve ser morta pelos pecados do pai. Ela tem 40 anos de idade e já era mãe e avó quando em 2014 o Estado Islâmico tomou o controle da cidade onde morava, localizada nas planícies de Nínive.

Os vizinhos dela apoiaram os extremistas muçulmanos, mas ela e sua família se recusaram a jurar lealdade ao grupo por causa de sua fé em Jesus Cristo. Isso os transformou em um alvo dos militantes, que muitas vezes foram à sua casa fazer ameaças. Em uma dessas “visitas”, eles atacaram sua filha.

“Eles vieram e bateram [nela]. Eles arrancaram seu véu e rasgaram suas roupas. ‘Vamos estuprá-la’, um dos criminosos disse. Mas um deles, o cara líder, o grande, não lhes permitiu. Ele disse: ‘Queremos a mãe'”.

Dias depois, eles se aproximaram dela no mercado: “Disseram-me para entrar no carro, e quando chegamos [no esconderijo] pensei que iriam me matar”, relembrou. Todavia, os extremistas muçulmanos tinham outros planos: “Você vai ser a nossa escrava”, disseram a ela.

Assim, por 18 meses, ela foi mantida em cativeiro, “como uma pessoa morta, mas eles não tinham me matado ainda”. O fim do sequestro, que incluía espancamento e estupro, só acabou quando ela engravidou.

“Eu tentei lutar, eu chorei muito. Havia um monte de dor, fui muito espancada, mas eu não podia fazer nada”, lamentou. Quando o bebê nasceu, ela decidiu batizá-lo como Mohammed, uma homenagem a seu marido.

O sofrimento dessa mulher, porém, ainda não havia acabado: logo após o nascimento da criança, seu marido foi morto no último dia 02 de novembro, durante a batalha entre o exército iraquiano e os aliados (que incluem soldados americanos e civis) contra as forças do Estado Islâmico pelo controle de Mosul, cidade que era o maior reduto de cristãos no Iraque.
“Ele me amou muito. Minha melhor lembrança dele era o quanto ele amava e me respeitava”, disse à CNN. “Sim nós somos pessoas pobres, mas fomos felizes”, acrescentou.

Ao repercutir o caso, o God Reports chamou atenção para o fato de que a escolha pró-vida dela permitiu que seu filho tenha a chance de crescer cercado pelo amor de seus meio-irmãos e irmãs, além do testemunho impressionante de como ele chegou ao mundo.

Fonte: GM

Pesquisadores descobrem fósseis de dinossauro de 320 milhões de anos no RS

Um grupo de pesquisadores apresentou na quinta-feira (10) dois novos fósseis considerados precursores dos dinossauros e encontrados entre 2009 e 2010 no sítio de Buriol, em São João do Polêsine, na região central do Rio Grande do Sul.

Batizados como Buriolestes schultzi e Ixalerpeton polesinensis, o animais pré-históricos são do período triássico, ou seja, de mais de 320 milhões de anos. Eles foram achados pelos pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em Canoas, Porto Alegre, e da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, segundo a Agência Ansa.

A descoberta também foi publicada na revista científica norte-americana Current Biology. "Esses fósseis brasileiros trazem um novo cenário evolucionário para o início da irradiação dos dinossauros e abrem espaço para novas e desafiadoras questões", afirmou Sérgio Furtado, professor da Ulbra.

Segundo ele, a qualidade do material fóssil é raramente encontrada e pode ser considerada um achado, já que traz informações fundamentais para o entendimento da origem e evolução dos dinossauros.
"Com esse material, é possível dizer que os dinossauros e seus precursores viveram lado a lado , e que a ascensão dos dinossauros foi mais gradual, não uma rápida explosão de diversidade, levando outros animais da época à extinção", completou Max Langer, paleontólogo da USP.

Os nomes dos fósseis são uma forma de homenagear os locais onde os animais foram descobertos e o paleontólogo gaúcho César Leandro Schultz.

Fonte: AB

Satanista enviado para destruir igreja acaba se convertendo a Cristo

“É um tremendo testemunho do poder da Palavra”, relata missionária

Um homem que fazia parte de um grupo satanista no Peru foi enviado para destruir uma igreja em Iquitos. A região é conhecida por hospedar a sede de uma seita que adora a Satanás. Pessoas de diferentes partes do mundo viajam até lá para participar do chamado “turismo espiritual”. Grupos religiosos fazem invocações enquanto ingerem uma bebida perigosa conhecida como “ayahuasca”.

De acordo com o Christian Today, a missionária Helen Williams relata que a pequena igreja evangélica de Iquitos desempenha um papel fundamental em uma cidade que parece tomada pelas trevas.

O homem, cujo nome não foi divulgado, tentou destruir o templo, mas não conseguiu. Ele interrompeu um culto, entrou correndo no templo, mas acabou caindo de joelhos e entregando sua vida a Jesus. “É um tremendo testemunho do poder da Palavra e da fidelidade daqueles que continuam a pregar e enfrentar o inimigo”, acrescentou Williams.

Embora não seja capaz de explicar em palavras o que ele sentiu, o novo convertido temia voltar para casa após ter falhado em sua missão. Ele temia por sua vida, pois afirmava que o grupo satanista não o perdoaria. Os membros da igreja ofereceram um lugar para ele ficar, bem como acompanhamento espiritual.

Turismo ocultista
Conforme foi amplamente divulgado pela imprensa, existe perto de uma centena de “centros” na região de Iquitos. Nesses lugares, milhares de turistas vindos de diferentes partes do mundo, bebem o ayahuasca, bebida preparada com um cipó alucinógeno do amazonas.
Enquanto eles entram numa espécie de transe, os curandeiros fazem invocações de espíritos. Para os turistas, essa é apenas uma questão cultural, mas algumas pessoas apresentam um comportamento que se assemelha a possessão.

O missionário Scott Doherty, que trabalha naquela área, explica que o ambiente espiritual naquela região é bem difícil. “Seja pobre ou rico, analfabeto ou graduado, jovem ou velho, quase todo mundo usa feitiçaria em algum momento … A realidade é que a bruxaria e o ocultismo estão muito presentes”, descreve Doherty.

Fonte: GM

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Larissa Ashiuchi visita Joerly Nakashima para conhecer projetos sociais de Itaquaquecetuba-SP

Carla Fiamini

Esposa do prefeito eleito de Suzano-SP esteve na vizinha cidade na tarde de ontem (9 de novembro) para se apropriar das ações beneméritas encabeçadas pelo governo de Mamoru Nakashima (PSDB); também fizeram parte da comitiva suzanense Solange Ferreira de Carvalho Pinto, mulher do vereador Walmir Pinto (PDT), vice-prefeito de Rodrigo Ashiuchi; e Gerice Leone (PR), eleita vereadora nas últimas eleições

Larissa Antoniassi dos Santos Ashiuchi, esposa do engenheiro e empresário Rodrigo Ashiuchi (PR), prefeito eleito de Suzano para o mandato 2017/2020, visitou à primeira-dama de Itaquaquecetuba-SP, Joerly Nakashima, na tarde desta quarta-feira (9 de novembro). O objetivo foi conhecer de perto os projetos sociais encabeçados pelo Fundo Social de Solidariedade e pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, ambos orquestrados pela mulher de Mamoru Nakashima (PSDB), chefe do Executivo da vizinha cidade. Na semana passada, Larissa esteve com a primeira-dama de Mogi das Cruzes-SP, Mara Bertaiolli, e, na oportunidade, também tratou sobre projetos que poderão ser implementados em Suzano em benefício da população mais carente, assim que assumir o Fundo Social local.

Acompanhada por Solange Pinto, mulher do vereador Walmir Pinto (PDT), vice-prefeito de Ashiuchi, e de Gerice Leone (PR), eleita vereadora em Suzano nas últimas eleições, Larissa chegou a Itaquá por volta das 14 horas. Joerly recepcionou a futura primeira-dama de Suzano na sede do Fundo Social, na Vila Virgínia, onde, inclusive, funciona o Polo Regional da Escola da Moda - uma parceria da Prefeitura de Itaquá com o Governo do Estado de São Paulo. No endereço, são oferecidos cursos gratuitos de corte e costura, e de modelagem. A duração é de dois a seis meses. Por semestre, Joerly forma cerca de 350 pessoas.

De lá, a comitiva suzanense partiu para a Casa Aberta, no bairro Rancho Grande. O grupo foi recebido por Luciana Aparecida Jorge, coordenadora do equipamento, que é mantido pela administração municipal em parceria com a Associação Espírita Kardecista de Itaquá. Por ano, são formados pela unidade 1,2 mil pessoas, que têm a oportunidade de frequentar cursos de maquiagem; cabeleireiro e barbearia; panificação; corte e costura; manicure; designer de sobrancelha; pintura em tela; e pintura em tecido. As aulas acontecem de manhã, à tarde e no período da noite.

Joerly e Sueli Egushi, coordenadora de Eventos do Fundo Social de Itaquá, também levaram Larissa, Solange e Gerice até o Centro de Convivência da Melhor Idade, que atende idosos, por meio de práticas esportivas, de socialização e aulas de artesanato. A esposa do prefeito eleito de Suzano não deixou de elogiar a capacidade de atendimento do Fundo Social e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da vizinha cidade e se colocou à disposição da primeira-dama para futuras parcerias, a partir de 1º de janeiro de 2017:

"Encantada. Essa é a palavra que define à visita que fiz à Itaquá. Foi muito ensinamento, bolo e mimos. Eu e minha comitiva tivemos a oportunidade de ver de perto os serviços prestados com tanto amor e cuidado pela querida Jô (Joerly Nakashima). Itaquá é um universo incrível de políticas públicas sociais, que alcançam crianças, jovens, adultos, homens e mulheres, além de idosos. Muitos atendimentos, muitos serviços, uma infinidade de carinho e boa vontade. Inspirador. 'Parabéns' é pouco", considera Larissa.

Fonte: AI / Foto: Mara Almeida

Correios anunciam plano de demissão incentivada para evitar vazio no caixa

Andreia Verdélio 
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, informou hoje (10) que vai apresentar aos funcionários, nos próximos dias, um plano de demissão incentivada (PDI) para evitar que o caixa da empresa chegue a zero no próximo ano. Segundo ele, a empresa aguarda a aprovação do plano pelo Ministério do Planejamento para a liberação de um empréstimo do Banco do Brasil, no valor de R$ 750 milhões, que vai ser usado para iniciar as demissões.

“Não é novidade para ninguém a situação bem grave que a empresa passa”, disse Campos, explicando que, em 2015, os Correios fecharam o ano com prejuízo de R$ 2,1 bilhões e que a previsão, para 2016, é de prejuízo de quase R$ 2 bilhões. Ele ressaltou que houve queda de receita, mas que isso não representou gasto financeiro, porque a empresa ainda tem recursos em caixa. “Mas o caixa vai apertar a partir do ano que vem, caso as mudanças não sejam aprovadas”, afirmou.

O plano de demissão incentivada dos Correios é voltado para funcionários com mais de 55 anos, aposentados ou com tempo de serviço para requerer a aposentadoria. A empresa tem pouco mais de 117 mil funcionários e em torno de 13 a 14 mil estariam elegíveis para o assinar o termo.

Apesar do custo total de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões para o PDI, que deve ser pago em até dois anos, a estimativa de economia com a folha de pagamento dos Correios é entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão por ano, nos próximos 10 anos. Segundo Campos, a folha de pagamento consome dois terços do orçamento da empresa.

Termos de adesão

Para aderir ao PDI, o funcionário que pedir demissão receberá as verbas rescisórias referentes a férias e 13º salário e entrará normalmente com pedido de aposentadoria no Postalis. Campos não comentou os problemas financeiros que também afetam o fundo de pensão dos funcionários dos Correios, mas disse que haverá impacto na instituição com o plano e que não há previsão de quanto deverá ser o ajuste no Postalis.

O benefício para quem aderir ao PDI será a indenização a ser paga pela empresa. O valor seria calculado em função da média salarial dos últimos cinco anos e do tempo de serviço do funcionário na empresa, no máximo de 35 anos; esse montante seria pago mensalmente, parcelado em dez anos.

“Se tivéssemos caixa, poderia ser pago no período mais curto”, disse o presidente dos Correios, explicando que, caso não haja uma boa adesão ao PDI, “medidas mais duras terão que ser tomadas”. A expectativa da empresa é que de 6 mil a 8 mil funcionários devem aderir ao plano, que ficará aberto até abril de 2017.

Não há previsão de concurso para substituição dos funcionários que aderirem ao plano de demissão. Segundo o presidente dos Correios, o impacto será maior em setores administrativos e deverá ser compensado com realocação de funcionários, automatização de processos e tecnologia da informação.

Despesas e cortes

De acordo com Campos, uma das causas da falta de caixa da empresa foram as antecipações de dividendos, feitas entre 2007 e 2013, da ordem de R$ 6 bilhões. Como estatal, os Correios devem repassar parte do seu lucro para o Tesouro Nacional, o que, segundo Campos, foi feito“sem dinheiro disponível para tantas retiradas”. A empresa chegou a pedir um aporte de capital de R$ 840 milhões, que foi negado pelo Tesouro Nacional.

Para recompor o caixa da empresa também foram feitos cortes em diversas funções comissionadas, a realocação de funcionários em desvio de função e a constituição de uma comissão para rever o modelo de planos de saúde dos funcionários.

Campos informou que o gasto com plano de saúde chegou a R$ 1,6 bilhão em 2015. “Esse modelo está se mostrando insustentável”, disse ele, ap lembrar que a empresa arca com 93%, e o funcionário contribui com 7% do valor.

A comissão paritária deverá apresentar uma nova proposta para os planos de saúde até 30 de janeiro de 2017, com validação pelos sindicatos e federações de trabalhadores até 30 de março.

Serviços de encomendas

Outra causa dos prejuízos acumulados é a dependência das tarifas postais. Este ano, já houve uma recomposição de 8% nas tarifas e, segundo o presidente dos Correios, a empresa discute uma nova recomposição de 6%. Entretanto, isso pode ter um impacto direto no trabalho postal, que, apesar de ser monopólio dos Correios, está decaindo com o uso de tecnologias.

“Cinquenta por cento do faturamento é com atividade comercial de correspondência, principalmente boletos, e existe uma migração natural para o meio eletrônico. Cada vez que se atualizam esses valores de tarifas existe aceleração na saída dessas correspondências”, disse Campos. “Essa realidade, de menos atividade de serviços de correspondência, devia ter sido encarada há mais tempo.”

Apesar de ter o monopólio dos serviços postais, os Correios querem apostar na concorrência dos serviços de encomenda, onde há mais chance de aumentar a participação no mercado. De acordo com Campos, a empresa detém hoje de 35% a 40% do mercado de encomendas. “É onde os Correios têm a grande marca do setor, o Sedex, sinônimo de encomenda.”

Para auxiliar nessa transformação dos serviços e nas dificuldades da empresa, os Correios contrataram uma empresa de consultoria, a Accenture, que, segundo Campos, tem conhecimento internacional no mundo postal e participou dos processos de atualização de várias empresas postais em diversos países. O tempo de trabalho da Accenture será de 36 meses, ao custo de R$ 29 milhões.

Fonte: AB / Foto: Marcelo Camargo

Cármen Lúcia diz que preso custa mais que um estudante para o governo

As afirmações da ministra foram feitas pela manhã, em Goiânia, onde ela participou de uma reunião entre secretários de Segurança Pública dos estados para debater o Plano Nacional de Segurança, que está em discussão pelo governo federal.

Segundo Cármen Lúcia, o combate à violência exige ações em conjunto entre os estados e a União. “Darcy Ribeiro fez em 1982 uma conferência dizendo que, se os governadores não construíssem escolas, em 20 anos faltaria dinheiro para construir presídios. O fato se cumpriu. Estamos aqui reunidos diante de uma situação urgente, de um descaso feito lá atrás", disse a ministra.

Na semana passada, a ministra, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez uma visita surpresa ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Durante a inspeção, onde observou no local os mesmos problemas que atingem a maioria dos presídios brasileiros, como superlotação, carência de servidores e prestação precária de serviços.

Fonte: Ab / Foto: Marcelo Camargo


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Fundador do PSC pede a Lava Jato que investigue pastor Everaldo

Em petição ao juiz Sérgio Moro, Vitor Abdala Nósseis pede que se investigue o próprio partido

Um dos fundadores do Partido Social Cristão (PSC), Vitor Abdala Nósseis, fez uma denúncia curiosa. Enviou uma petição ao juiz federal Sérgio Moro, pedindo que a força-tarefa sediada  em Curitiba, investigue o presidente da sigla, pastor Everaldo Dias Pereira e o secretário-geral do PSC, Antônio Oliboni.

Nósseis ofereceu como ‘provas’ os comprovantes de doações ao PSC registradas na Justiça Eleitoral e também ao candidato à Presidência pelo partido em 2014. O denunciante requer que sejam bloqueados os bens de Everaldo e Oliboni. Afirma ainda que ambos receberam ‘vultosas quantias de dinheiro’ de empresas investigadas na operação. Destacou no processo que há ‘indício de prática de crime de lavagem de capitais e organização criminosa’.

O fundador do PSC insiste que “esses repasses eram periódicos e aconteciam à medida que o esquema criminoso se desenvolvia, confiantes na impunidade, protegidos por parlamentares e membros do Executivo, mentores de todo o esquema criminoso”. O partido foi aliado de Dilma no primeiro mandato da presidente.

A atitude de Nósseis, que presidiu o PSC por 30 anos, surpreende por que, até agora nenhum representante partidário admitia que as doações recebidas pela agremiação eram propinas do esquema de corrupção na Petrobras. Uma das linhas de investigação da Lava Jato é justamente  que as doações oficiais seriam uma forma de lavar dinheiro de corrupção.

PSC se defende
Os investigadores da Lava Jato informaram que receberam a denúncia feita por Nósseis e que irão analisar o caso. Contudo, o pedido do denunciante de ser cadastrado aos autos do processo não foi aceito.

Segundo a força-tarefa, o fundador do PSC não atende aos ‘requisitos mínimos’ para isso, pois   “embora os fatos narrados possam se inserir no âmbito do esquema criminoso investigado na Operação Lava Jato… Everaldo Dias Pereira e Antônio Oliboni não são partes e não trabalharam para as empresas investigadas nos autos em consideração, não apresentando, em uma análise prévia, conexão com os fatos que fundamentam as investigações neles promovidas”, assinalam os
procuradores da Lava Jato.

Um dos motivos para Nósseis fazer a denúncia é o fato dele ter perdido a presidência do PSC para Everaldo na convenção do partido, em julho do ano passado. Inconformado com o resultado da eleição – que classifica como ‘fraudulenta’ – busca um recurso na Justiça para reverter a decisão.

A nota emitida pelo departamento jurídico do Partido Social Cristão lembra dessa diferença entre o ex e o atual presidente do PSC, classifica a denúncia como parte de “uma série de ataques infundados” aos citados e “lamenta que a Operação Lava Jato, a maior operação de combate à corrupção já realizada no país, esteja sendo usada como objeto de disputa pessoal por um dos seus quadros.”

Fonte: GP / Com informações de Estadão

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Redação do ENEM propõe discussão sobre intolerância religiosa e líderes elogiam iniciativa

A redação do ENEM 2016 tinha como tema “Caminhos Para Combater a Intolerância Religiosa no Brasil”, e diversas lideranças religiosas e até representantes de grupos ateus elogiaram a proposta, uma vez que as diferenças vêm sendo mais noticiadas do que a convivência pacífica.

O pastor Silas Malafaia comentou a escolha do tema e afirmou considerar contextualizado com o atual momento do país, observando que há vítimas de intolerância em todos os segmentos, incluindo os evangélicos. “Se tem algum evangélico, espírita ou católico intolerante, ele não representa o pensamento das religiões, menos ainda suas lideranças. As práticas de uns não podem ser espalhadas para o todo”, afirmou, criticando o extremismo, em declaração dada ao Extra.

O bispo Pedro Luiz Stringhini, responsável pela diocese de Mogi das Cruzes (SP), a intolerância religiosa deve ser combatida através da conscientização, para que a sociedade possa amadurecer: “É um tema interessante. Colocar o assunto na redação é importante porque na sociedade tem que ter lugar para tudo e para todos. Para tudo que é bom e vai para o caminho da liberdade, da expressão da fé. A intolerância atrapalha muito a vida democrática e é importante que a sociedade saiba aceitar as religiões diferentes”, afirmou.

De acordo com o líder católico, é dever do Estado respeitar e proteger as religiões: “Esses jovens que estão fazendo a prova são jovens que professam a fé católica, a fé evangélica e outras crenças, jovens que não têm religião… Há uma pluralidade na juventude, então se essa reflexão estimular o pensamento livre, o pensamento bom, é uma reflexão interessante”, acrescentou.

O xeque Jihad Hammadh, líder da comunidade islâmica no Brasil, também considerou positivo: “Toda discussão dos problemas da sociedade é válida, contando que tenha parâmetros e seja feita de forma estruturada”, opinou, lembrando que o país é um dos menos afeitos ao extremismo, já que no mundo existe uma escalada de violência em nome da fé.

“O temor é que isso se multiplique e aí teremos sim um problema de convívio. Por isso é importante discutir o tema”, disse, antes de lançar uma dúvida: “Que tipo de respostas são esperadas, como elas serão avaliadas, por quem e quais as crenças dos avaliadores?”.

O ateu Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), elogiou a escolha, já que enxerga que a intolerância religiosa no Brasil atinge também aos ateus, em forma de preconceito: “Já passou da hora de discutirmos esse tema e, infelizmente, as poucas abordagens que existem têm deixado passar questões importantes, como o fato de que o grupo mais discriminado no país é o dos ateus”, afirmou, em entrevista ao G1.

Fonte: GM

Alunos do Colégio Brasilis estudaram tema da redação do Enem em sala de aula

Julia Guimarães

A intolerância religiosa foi tema das aulas da disciplina de redação no Ensino Médio. Mesma temática foi abordada na prova do Enem

O Exame Nacional do Ensino Medio (Enem) de 2016, cujas provas foram realizadas no último fim de semana, abordou a intolerância religiosa na redação. Os alunos do Colégio Brasilis estavam muito bem preparados para fazer a prova! No segundo semestre de 2015, quando cursaram o 2º ano do Ensino Médio, eles estudaram exatamente o mesmo tema em sala da aula. O assunto foi desenvolvido pela professora Fabiana Koba, para a disciplina de Redação.

Os alunos do Colégio Brasilis estudaram a intolerância no meio religioso, de forma que pudessem aprofundar suas argumentações para desenvolvimento do tema. Posteriormente, eles fizeram a prova elaborada pela professora Fabiana Koba. Na avaliação, os alunos leram uma charge e diversas notícias reais com casos sobre a intolerância religiosa. A partir dos textos, eles elaboraram as suas redações.

Fabiana Koba destaca que o fato de já terem estudado o mesmo tema da redação do Enem em sala de aula, deu aos alunos do Colégio Brasilis a vantagem de estarem bem preparados para a prova. A professora explica ainda que a escolha dos temas vistos nas aulas ocorre a partir de análise criteriosa de assuntos com maior evidência no país. “É fruto de muita pesquisa e trabalho”, revela.  

A diretora pedagógica do Colégio Brasilis, Heloisa Melo, ressalta que a escola tem preocupação constante de dar aos alunos do Ensino Médio uma boa base para realização das provas do Enem e dos maiores vestibulares do país. "Os professores são estimulados a manterem-se atualizados, acompanhando a proposta pedagógica do Sistema Etapa, de forma que possam desenvolver métodos eficientes de aprendizado do conteúdo".

Iraque libera mil pessoas de prisão subterrânea do Estado Islâmico

As forças iraquianas libertaram cerca de mil homens que eram mantidos em uma prisão subterrânea pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) na região de Mossul. De acordo com a imprensa internacional, a prisão ficava em Shura, a 35 quilômetros ao sul de Mossul, e foi encontrada por soldados que analisavam o solo em busca de explosivos. As informações são da agência Ansa.

"Muitos prisioneiros são ex-soldados ou agentes da polícia", disse Hussam al Abbar, conselheiro da província de Ninive, da qual Mossul é a capital. Os mil homens foram libertados.

Desde o dia 17 de outubro, as forças iraquianas tentam reconquistar Mossul, que é a capital do califado do Estado Islâmico.
Com o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, os iraquianos já chegaram ao município e enfrentam os jihadistas do EI em uma série de confrontos.

Fonte: AB

Nota de solidariedade ao MST e a Escola Nacional Florestan Fernandes

Nós, catadores a catadoras de materiais recicláveis todo o Brasil, manifestamos nossa solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a Escola Nacional Florestan Fernandes diante dos ataques bárbaros sofridos no dia 04 de novembro por parte da Polícia Civil do Estado de São Paulo e Paraná. Temos no MST uma referencia de movimento social que luta pela democratização do acesso a terra e organização produtiva do campo. Por isso, defendemos a responsabilização das autoridade envolvidas e a liberdade para os presos políticos.

Vivemos um momento de flagrante violação de direitos básico que revela uma falsa democracia instalada em nosso país após o golpe parlamentar que tirou o mandato da Presidenta Dilma Rousseff e prossegue com um desgoverno que promove o desmonte do Estado e perda de direitos conquistados historicamente pela classe trabalhadora.

A PEC 241, chamada agora no Senado de PEC 55, é uma das manobras para retirar direitos básicos e instituir privilégios ao setor financeiros que são sustentados pelo Estado com pagamento injusto de juros da dívida pública.

Reafirmamos nosso compromisso na luta e resistência ao golpe e denunciamos a criminalização dos Movimento Sociais.

Lutar, criar, Reciclagem Popular!

Lutar não é crime!


Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR

União Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis do Brasil  - Unicatadores

Receita Federal libera hoje lote de restituição do Imposto de Renda

Daniel Lima
A partir das 9h de hoje (8), a Receita Federal libera para consulta o penúltimo lote regular de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2016.

Serão liberadas também restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina. O crédito bancário para 2,25 milhões de contribuintes será realizado no dia 16 de novembro, totalizando R$ 2,75 bilhões.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no número 146.

O Fisco disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF.



O último lote regular está programado para dezembro. Depois, serão liberados lotes residuais no próximo ano. O contribuinte deve consultar a página da Receita, serviço e-CAC, para verificar o extrato da declaração. No endereço, é possível saber se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Caso o valor da restituição não seja creditado, o contribuinte poderá ir a qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento – telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para pessoas com deficiência auditiva) – para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: AB

M.Officer é condenada por usar trabalho análogo à escravidão

Bruno Bocchini

A Justiça do Trabalho condenou a M5 Indústria e Comércio, dona da marca M. Officer, a pagar multa de R$ 6 milhões por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. A decisão, em primeira instância, foi publicada no 21 de outubro e divulgada hoje (7). Ainda cabe recurso.

Segundo decisão da juíza do Trabalho Adriana Prado Lima, M5 terá de pagar R$ 4 milhões por danos morais coletivos e mais R$ 2 milhões por dumping social – quando uma empresa se beneficia de baixos custos resultantes da precarização do trabalho com a intenção de praticar concorrência desleal.

“O resultado da ação abre um precedente importante e fortalece a luta pela erradicação do trabalho escravo. Este é o primeiro caso julgado procedente desde a promulgação da Lei 14.946/2013, que pune empresas paulistas que utilizarem trabalho análogo à escravidão em seu processo produtivo com a cassação da inscrição no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços [ICMS]”, disse o procurador Rodrigo Castilho.

O MPT argumentou na ação que peças da M. Officer eram produzidas por trabalhadores em jornadas exaustivas, em ambiente degradante, com risco à saúde, à segurança e à vida. Segundo o órgão, esse tipo de exploração é um “modelo consagrado de produção da ré, como forma de diminuição de custos, através da exploração dos trabalhadores em condições de vulnerabilidade econômica e social”.

“Em um desses locais, constatou-se que os trabalhadores ganhavam de R$ 3 a R$ 6 por peça produzida e cumpriam jornadas médias de 14 horas. Seis bolivianos foram resgatados do local. Eles pouco falavam português e viviam com suas famílias no mesmo local de trabalho, costurando em máquinas próximas a fiação exposta, botijões de gás e pilhas de roupas”, destaca o MPT.

Segundo o órgão, o modelo de produção da M5 corresponde ao sweating system (sistema do suor), comum na indústria da moda. “Ele se baseia na extensão irregular e subterrânea da planta industrial, com vistas a manter trabalhadores, que são vítimas de tráfico de seres humanos, num mesmo espaço de trabalho e moradia, laborando por quase nada, em jornadas extremas e condições subumanas”, diz o MPT na ação.

Procurada, a M5 não se manifestou até o fechamento da matéria.

Fonte: AB