Ângulo Produções

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sábado, 3 de novembro de 2012

Estudantes paulistas enfrentam dificuldades para resolver provas do primeiro dia do Enem


Os candidatos paulistas reclamaram das provas aplicadas hoje (3) no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre as queixas mais frequentes estão o tamanho dos textos e o desconhecimento do conteúdo cobrado.

Kevin Marques achou a avaliação complicada por causa dos diversos textos que compunham o caderno. O estudante admitiu que não tem o hábito de ler e espera ter um desempenho melhor na parte de matemática. “Amanhã fica mais fácil, sou melhor com números do que com letras”.

Buscando uma bolsa de estudos, a universitária Letícia Souza achou a prova “muito cansativa”. Ela também reclamou da dificuldade das questões. “As perguntas não foram proporcionais ao ensino médio que a gente tem hoje”, disse a estudante, aluna do curso de engenharia ambiental.

Para Arina Ribeiro, a prova estava “média”. “Tinha questões fáceis e questões mais difíceis com coisas que eu não havia visto”. Foi a terceira vez que a jovem faz o exame. Ela trabalha com auxiliar de escritório e espera conseguir uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o curso de administração. “Amanhã acho que será mais fácil”, ponderou.

Houve quem achasse o primeiro dia fácil, como Alexandre Yokoyama. A fórmula do estudante para se familiarizar com o conteúdo foi estudar “um pouquinho todo o dia”. Apesar de gostar de matemática, até porque pretende cursar sistemas da informação, está preocupado com a prova de amanhã. “Matemática complica um pouco mais. Eu gosto, mas complica”.

Fonte: EBC

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Empresários buscam mais 'empreendedorismo social'


Um modelo de negócio que tem sido adotado cada vez mais por empresários é o chamado empreendedorismo social, que busca trabalhar o valor empreendedor de comunidades e pessoas e combinar produtividade com sustentabilidade.

Arujá sofre com serviços da Elektro


A população de Arujá sofre com a demora na execução dos serviços da Elektro. A concessionária é responsável por instalar postes, luminárias e redes secundárias de energia, além da manutenção de toda iluminação pública. Contudo, a lista de pendências parece não ter fim, e as autoridades alegam descaso com o município.

Planilha feita esta semana pelo poder público arujaense indica 61 pendências a serem resolvidas pela Elektro, que variam entre solicitações pagas, pedidos de orçamentos ainda não atendidos e serviços pela metade. Um pedido de instalação de sete luminárias, por exemplo, na Estrada do Jaguari, no bairro do Correas, foi pago em 4 de abril deste ano e até esta semana a Elektro ainda não havia concluído o serviço. Outra instalação de 13 luminárias, um poste, além de 10 redes secundárias na Av. Adília Barbosa Neves, no Jordanópolis, e que custou R$18.397,46 para o município, está atrasada, sendo que a previsão de execução era 15 de setembro.

Mas a maioria das solicitações feitas pela prefeitura sequer recebeu orçamento da Elektro. Boa parte dessas solicitações foi enviada à concessionária em junho deste ano e até agora o município não obteve resposta.

Para que o serviço seja feito, a prefeitura deve enviar a solicitação e aguardar o orçamento. Com o valor em mãos, paga-se o montante e somente após isso a Elektro realiza o serviço. A concessionária tem 90 dias para enviar orçamento, 45 dias para iniciar o serviço e, depois, 45 dias para concluir. Mesmo com esse prazo largo para efetuar o serviço, vários pedidos ultrapassam 180 dias durante um ano.

Diante de tal transtorno que se arrasta, a Câmara Municipal está tentando marcar uma reunião com a direção da Elektro, porém, o Poder Legislativo ainda não foi atendido pela concessionária. O vereador Gabriel dos Santos que solicita reunião com a Elektro desde o ano passado disse em Tribuna nesta semana que a concessionária está preocupada em atender municípios maiores, em detrimento de Arujá: “A Elektro demonstra profundo descaso conosco. Pedidos básicos são deixados de lado, porque a empresa não está interessada em nos atender, porque, entre outros motivos, não existe concorrência para ela. Falta de iluminação põe em risco a segurança das pessoas. Não podemos deixar nossa cidade ser tratada com tanto desrespeito”.

O Presidente da Câmara, Reynaldinho, determinou à Secretaria Administrativa que tente, mais uma vez, marcar uma reunião com os representantes da Elektro, para que os vereadores possam cobrar agilidade nos serviços.

Bairros afetados
As solicitações pagas, pedidos de orçamentos ainda não enviados e serviços pela metade afetam vias dos seguintes bairros: Correas, Arujamérica, Jardim Jóia, Jordanópolis, Arujazinho I, II e III, Arujazinho V, Barbosas, Jardim Josely, Parque Rodrigo Barreto, Canjicas, Caputera, Center Ville, Nova Arujá, Copaco, Jacarandás, Fazenda Rincão, Mirante, Penhinha, São Domingos, Vila Arujá, Vila Pilar e Vista Alegre.

Fonte: AICMA

O que sabemos sobre o inferno?

Em Apagando o inferno, lançado pela editora Mundo Cristão, Francis Chan contrapõe o universalismo e as ideias equivocadas de Rob Bell

Chega ao Brasil pela editora Mundo Cristão Apagando o Inferno, em resposta ao livro O amor vence, de Rob Bell, publicado pela Sextante. Ao ser lançado em 2011, ainda nos Estados Unidos, Love wins já havia gerado polêmica por argumentar que o amor de Deus é forte o suficiente para que todas as pessoas sejam aceitas por Ele na eternidade, eliminando totalmente a existência do inferno.

Em resposta, contrapondo a visão universalista de Bell, o pastor Francis Chan transformou seus argumentos no livro que agora é lançado pela MC. O autor concilia a existência de um Deus amoroso com um lugar de sofrimento eterno para aqueles que o rejeitam.

“Não podemos nos dar ao luxo de estar errados quando a questão é o inferno. Essa não é uma daquelas doutrinas que se pode ouvir falar superficialmente, dar de ombros e seguir em frente. Há muita coisa em risco. Muitas pessoas estão em risco. E a Bíblia tem muito a dizer.”

Francis Chan se empenhou em buscar nas Escrituras toda a verdade a respeito do inferno para esgotar suas dúvidas e temores sobre o tema.  Diferente de Rob Bell, que se baseou numa interpretação liberal do texto bíblico apresentado no livro de 1ª Timóteo 2:4.

Sobre o autor
Francis Chan é autor dos livros Louco amor e O Deus esquecido, ambos publicados pela Mundo Cristão. É fundador da igreja Cornerstone (Simi Valley, California) e da faculdade cristã Eternity Bible College. Atualmente desenvolve projetos de implantação de igrejas na cidade de San Francisco.

Ficha Técnica
ISBN: 978-85-7325-741-0
Páginas: 143
Tamanho: 14x21
Ano: 2012
Preço: 19,90

Fonte: AI

Sustentabilidade: maioria da população não sabe o que é


Uma pesquisa comprova que maior parte da população brasileira não sabe o que significa sustentabilidade.

RÁDIO NOTÍCIAS - Quase 6 milhões de estudantes fazem o Enem neste final de semana


As provas do Exame Nacional do Ensino Médio serão realizadas neste final de semana. Os estudantes que farão os exames devem ficar atentos às regras, especialmente, ao horário. Os portões de acesso serão abertos ao meio-dia e a prova começa a uma da tarde, sempre no horário oficial de Brasília. A nota no Enem é usada como critério para o ingresso de alunos no ensino superior.

Click e Ouça:

Fonte: EBC

Mostra em São Paulo discute representação do índio no cinema nacional


Refletir e discutir a representação do índio no cinema nacional é um dos objetivos da mostra Cinema Perigoso Divino Maravilhoso, que será realizada no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, de hoje (2) até domingo (4).

“A mostra reúne filmes em torno de contextos indígenas feitos por índios das etnias Mbya-Guarani [filmados por Ariel Ortega e Patricia Ferreira], Ikpeng [Karané Ikpeng], Krenak [Shirley, Douglas e Tom Krenak] e Maxakali [Derli, Guigui, Marilton, Janaina, Fernando e João Duro Maxakali] e por cineastas não índios que há anos colaboram com a luta indígena no Brasil, tais como Andrea Tonacci, Mari Corrêa e Vincent Carelli”, explicou a curadora Graziela Kunsch.

O título da mostra é uma alusão a uma cena em que o diretor Glauber Rocha aparece no filme Vento do Leste, do cineasta Dziga Vertov, na qual ele aponta que o caminho para o cinema do terceiro mundo é “perigoso, divino, maravilhoso”.

“A minha aposta como curadora é que podemos encontrar pistas desse cinema nessa produção em torno de contextos indígenas, configurando um outro cinema 'brasileiro'. Sempre há algo de perigoso, aventureiro e arriscado na aproximação entre cineastas não índios e índios e, agora, após 26 anos de existência e amadurecimento do projeto Vídeo nas Aldeias e o surgimento de projetos similares, o mesmo pode-se dizer da recepção das obras feitas por cineastas índios pelos não índios”, disse a curadora.

Segundo a curadora, a mostra foi pensada antes da publicação da carta da comunidade Guarani Kaiowá, que luta há décadas para conseguir a posse da terra em que vive em Mato Grosso do Sul. “Esse caso não é isolado. Há muitas etnias lutando pela demarcação de suas terras; muitos índios sendo assassinados por causa das monoculturas da soja [para ração de gado] e da cana [para etanol]. Desde a colonização até hoje a sociedade brasileira comete uma enorme violência contra os índios. Tão bárbara que muitas vezes se passa por ficção, mas é realidade. Isso precisa terminar”, disse.

Na mostra serão exibidos 16 filmes, sendo 12 documentários e quatro ficções. Entre os filmes que serão apresentados estão Vento do Leste; Festas e Rituais Bororo (um filme de 1916 de Luiz Thomaz Reis); Uaka (filme de Paula Gaitán, que mostra a celebração do Quarup); Corumbiara (de Vincent Carelli, de 2009); Iracema (de Questembert, um docudrama que reconta a história de Iracema, uma jovem mulher do isolado vilarejo brasileiro de Corubime) e Serras da Desordem (de Andrea Tonacci, sobre um índio que escapa de um massacre e fica perambulando sozinho pelas serras do Brasil), entre outros.

Além da exibição de filmes no auditório do MIS, o público poderá conferir as produções na Midiateca, que terá cópias em DVD dos filmes. Haverá também palestras e debates. No dia 24 de novembro também será realizado o Seminário Internacional Políticas da Imagem, no Paço das Artes.

A mostra, que tem parceria do Goethe-Institut, é gratuita. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas em http://www.mis-sp.org.br/

Fonte: EBC

Após #Sandy, americanos tentam retomar rotina


Nos Estados Unidos, os moradores da costa leste começam a se recuperar dos estragos provocados pela passagem do furacão Sandy. Equipes de resgate ainda procuram por vítimas.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Roberto de Lucena apresenta projeto que restringe a permanência de crianças e adolescentes desacompanhados em qualquer lugar público após as 22h


O deputado Roberto de Lucena apresentou na última terça-feira (23 de outubro), um Projeto de Lei (PL 4590/2012) que depois de aprovado vai restringir a permanência de crianças e adolescentes após as 22h em bares, restaurantes, lanchonetes, ou locais públicos desacompanhados dos pais ou responsáveis. O PL acrescenta mais um artigo à Lei 8069 do Estatuto da Criança e do Adolescente.O objetivo,é proteger crianças e adolescentes da prostituição, tráfico de drogas, furtos, roubos, homicídios entre outros.

A imputabilidade penal para menores de dezoito anos faz com que pessoas inescrupulosas usem menores para cometer os mais variados tipos de crimes e delitos, explicou o deputado.
De acordo com Roberto de Lucena: “Não é possível que menores de idade possam permanecer nas ruas e outros locais públicos após determinado horário, sem que o respeito à segurança e a dignidade deles sejam infringidos”, declarou o parlamentar.

De acordo com o Jornal Folha de São Paulo, em junho de 2012, 60 municípios de 17 Estados, adotaram medidas semelhantes. Juízes, delegados e Conselhos Tutelares informaram que a restrição ajudou a reduzir a violência entre jovens nessas cidades.

Em Fernandópolis, interior de São Paulo, depois de adotada a restrição do horário para crianças e adolescentes, os atos infracionais de jovens diminuíram muito, houve mudança geral de comportamento. O Juiz da Vara da Infância e Juventude de Fernandópolis, Dr. Evandro Pelarin afirmou que depois da restrição, os pais estão mais presentes e os jovens passaram a voltar para casa mais cedo.

Roberto de Lucena explica que, a medida é valiosa e merece ser implantada para que as cifras da delinquência juvenil e da vitimização de crianças e adolescentes sejam assaz diminuídas.

A Constituição Federal determina que a criança e o adolescente tenham com absoluta prioridade, o direito à vida, saúde, na alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura à dignidade, respeito, liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

“Mas o direito à liberdade não pode ser confundido com o direito ao perdimento da infância e da adolescência”, disse o deputado.

Fonte: AI

RÁDIO NOTÍCIAS - Tempestades atingem Belo Horizonte e Manaus e várias cidades ficam sem energia elétrica


Uma tempestade atingiu Manaus, na noite desta terça-feira. Os ventos fortes derrubaram árvores e placas e vários bairros ficaram sem luz. A chuva forte também causou transtornos em Minas Gerais.

Click e Ouça:

Fonte: EBC

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Clipe oficial Marquinhos Gomes e #Péricles - Ele não desiste de você


Marquinhos Gomes e Péricles cantando "Ele não desiste de você". Clipe oficial 2012


Bebidas alcoólicas clandestinas podem conter substâncias tóxicas, aponta estudo da Unifesp


Uma pesquisa feita com amostras de bebidas alcoólicas clandestinas, como cachaças de alambique, uísques falsificados e licores artesanais, de sete municípios de São Paulo e Minas Gerais apontou a presença de substâncias tóxicas como cobre, metanol e carbamato de etila. O estudo foi feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio parcial do Icap (International Center for Alcohol Policies). Além do Brasil, participaram da pesquisa países como Rússia, China, Índia, México e Sri Lanka.

Para as análises brasileiras, foram consideradas 65 amostras de bebidas (51 somente de cachaças) colhidas nas cidades de São Paulo e Diadema, município localizado na região metropolitana de São Paulo, durante o ano de 2010. Dessas, 61 foram obtidas entre consumidores e vendedores informais. O restante foi pego diretamente com produtores. “Coletamos principalmente as [bebidas] que achávamos que eram falsificadas, porque percebíamos claramente que eram falsas. Quando tinham rótulos, não tinham selo de garantia do Ministério da Agricultura e os preços eram muito baixos”, explicou Elisaldo Carlini, professor do Cebrid e coordenador do estudo.

Outras 87 amostras (63 apenas de cachaças) foram obtidas em cinco cidades de Minas Gerais, entre elas a capital Belo Horizonte, além de cidades famosas pela produção de cachaça como Passa Quatro e Salinas. As bebidas foram colhidas entre 2011 e 2012, em bares, festas e vendedores de rua.

Os resultados do estudo foram apresentados hoje (30) na capital paulista durante um simpósio sobre o assunto. De acordo com Carlini, um dos elementos tóxicos encontrados nas amostras foi o metanol, tipo de álcool altamente tóxico e que, se ingerido, pode causar cegueira e até levar à morte, explicou o professor.

Entre as amostras mineiras, em 25 do total de 87 garrafas foi encontrado metanol, mas nenhuma das amostras ultrapassou o limite permitido de 200 partes por milhão (ppm), disse Carlini. Das amostras paulistas, 24 das 54 que foram levadas para análise apresentaram o álcool tóxico, mas apenas uma amostra de vinho registrou índice acima do limite legal.

Outro elemento presente nas bebidas foi o cobre, que pode prejudicar a absorção de minerais no organismo. O elemento foi encontrado em 11 amostras de São Paulo e em 15 das mineiras. Algumas  estavam muito acima do limite legal, de 5 ppm, chegando a 26 ou 27 ppm.

O carbamato de etila, um agente cancerígeno, também estava presente em 65 das 87 bebidas de Minas Gerais. “Em algumas amostras, [a concentração] era tão grande que dava para saber que estava exagerado”, concluiu o pesquisador.

Outra irregularidade constatada foi que a concentração alcoólica de 27 das 51 amostras de São Paulo e de 30 das 63 amostras de Minas Gerias ficaram abaixo do que determina a lei. “Ficamos surpresos. Não sabemos se isso é ruim ou se é bom, nós só sabemos que não está legal”.

Além de analisar as bebidas, o estudo ouviu 430 adultos do estado de São Paulo e 564 de Minas Gerais. Os participantes eram, majoritariamente, homens com idades entre 18 e 30 anos, e nível de escolaridade entre nível médio e superior. A ampla maioria dos entrevistados, 60,1% dos mineiros e 96,3% dos paulistas, declarou consumir álcool.

O tipo de bebida mais frequente foi a cerveja, seguido pelo vinho. A cachaça ficou em terceiro lugar como a mais consumida em Minas Gerais e em quarto entre as preferidas dos paulistas. As razões apontadas pelo estudo para esse alto consumo de cachaça foram o baixo preço e o fácil acesso à bebida.

Fonte: EBC

RÁDIO NOTÍCAIS - Como lidar com problemas de saúde na velhice?


Nesta entrevista ao programa Falando Francamente, da Rádio Nacional da Amazônia, o geriatra Renato Maia dá dicas práticas sobre como lidar com estes problemas de saúde com a chegada da velhice.

Click e Ouça:

Fonte: EBC

Ministra da Cultura defende mais transparência no Ecad


Em reunião hoje (30) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, defendeu mais transparência na gestão do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), entidade privada responsável por arrecadar e distribuir direitos autorais.

“É preciso resolver a questão do Ecad”, defendeu Marta. A ministra informou que vai se reunir com os dirigentes da instituição, em data ainda não definida. “Eu já ouvi as críticas. Agora quero ouvir a parte deles”, disse.

A ministra argumentou que é necessária “uma proposta para resolver o problema dos direitos autorais, para que as obras sejam utilizadas para fins didáticos e para que os autores recebam o dinheiro”.

Para ilustrar a dificuldade que a legislação impõe ao acesso público de bens culturais, a ministra citou o caso da Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, com mais de oito milhões de obras, que começou a digitalizar o acervo. “Temos que achar uma solução para que as pessoas e as escolas possam acessar o acervo e beneficiar o criador, para que ele possa viver da sua obra na internet”, disse.

A ministra disse que, embora a legislação tenha que ser mais clara, a Lei de Direito Autoral não é difícil de seguir. “O problema é que as pessoas a desrespeitam e a fiscalização na internet, assim como na televisão, é atrapalhada”, disse Marta.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ecad, que investigou irregularidades na arrecadação e distribuição de recursos de direitos autorais e pediu o indiciamento de 15 gestores do órgão, cobrou da ministra uma posição mais firme em relação à entidade.

Quando o relatório da CPI foi apresentado, em abril deste ano, o advogado do Ecad, Rodrigo Fragoso, chamou as acusações de “levianas” e disse que as apurações ignoraram  parecer do Ministério Público Federal.

Fonte: EBC

RÁDIO NOTÍCIAS - #Guarani-Kaiowá falam sobre clima das aldeias no local em que vivem


Na manhã de hoje (30), antes da decisão judicial que derrubou a determinação pela retirada dos Guarani-Kaiowá de área em que vivem, em Mato Grosso do Sul, dois indígenas relataram a situação do local ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia. Confira, na íntegra, a entrevista de Lide Guarani-Kaiowá e Genito Kaiowá.

Click e Ouça:

Fonte: EBC

Guaranis #kaiowás pedem à Procuradoria-Geral da República mais segurança e rapidez na demarcação de suas terras

Índios guarani kaiowá, obrigados pela Justiça Federal a desocupar
as terras que moram no município de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul,
são recebidos na PGR pela vice-procuradora-geral da República,
Deborah Duprat

Brasília - Líderes indígenas da etnia Guarani Kaiowá e Ñadeva pediram ontem (29) à Procuradoria-Geral da República (PGR) mais segurança e urgência no processo de demarcação de suas terras em Mato Grosso do Sul. Eles se reuniram com a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat. Os índios também entregaram um documento solicitando o apoio do Ministério Público Federal (MPF) para garantir melhorias no acesso ao Acampamento Pyelito Kue/Mbarakay, área ocupada pelos indígenas na Fazenda Cambará, em Iguatemi, sul de Mato Grosso do Sul (MS).

No documento, eles explicam a situação pela qual passam e reafirmam que “a comunidade decidiu que não vai sair nem por bem e nem por mal”. “Vamos lutar pela nossa terra até o último guerreiro”, diz. Os índios relataram ainda a ocorrência de mais um suicídio, no último sábado (26) e também denunciaram o estupro de uma índia ocorrido na quarta-feira (24).

Otoniel Guarani Ñadeva, um dos líderes, disse que os índios estão se sentindo ameaçados e que precisam que o Estado trabalhe para dar mais segurança aos índios que estão no Acampamento Pyelito Kue/Mbarakay, onde vivem atualmente 200 índios guarani kaiowás. O acampamento ocupa uma área de 2 hectares.

Para Otoniel, a demora da Fundação Nacional do Índio (Funai) em divulgar o relatório definindo se a área reivindicada pelos índios pertence à etnia, está contribuindo para a situação de violência. “Nós queremos resolver a questão da demarcação das terras. Queremos que a Funai divulgue o resultado final sobre a demarcação de terras. Aí, sim, acabaria a violência que o nosso povo sofre hoje”, disse.

Para Deborah Duprat, que coordena a 6ª Câmara do MPF, que trata de populações indígenas e comunidades tradicionais, a situação dos guaranis kaiowás é “um dos vários casos em que a omissão do Estado na demarcação de terras indígenas gera reações dramáticas como essa”, disse.

Segundo ela, a situação dos guaranis kaiowás é semelhante à vivenciada na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. “Há uma reação enorme do setor dito produtivo de Mato Grosso do Sul. Há uma resistência que chega a ser quase um racismo institucional. O estado colocando as suas instituições contra os índios”, declarou.

Pra a vice-procuradora, o MPF tem cobrado agilidade da Funai na divulgação do relatório, mas que a fundação vem estourando todos os prazos. “A Funai firmou com o MPF, há cerca de três anos, um termo de ajustamento de conduta se comprometendo com prazos para a identificação de todas as áreas indígenas em Mato Grosso do Sul. Nada disso foi cumprido. É preciso que esses processos sejam concluídos”, disse.

No dia 16 de outubro, o MPF em Dourados apresentou recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF 3) para reformar a decisão da Justiça Federal em Naviraí, que determinou a saída dos índios da fazenda. O MPF pede a permanência da etnia Guarani Kaiowá na área até que sejam concluídos os estudos antropológicos aptos a determinar a tradicionalidade da ocupação. A expectativa é que o recurso seja julgado até quarta-feira (31).

Mais duas lideranças vão se juntar ao grupo que está em Brasília. Eles representam 94 mil índios de oito etnias. Amanhã (30), eles vão se reunir com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, para tratar das violações de direitos humanos sofridas pelos índios.

Fonte: EBC / Foto: Valter Campanato/ABr