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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Morales quer desenvolver energia nuclear na Bolívia

O presidente de Bolívia, Evo Morales, iniciou hoje (23) o nono ano no cargo com um discurso em que defendeu o desenvolvimento pacífico da energia nuclear, que inclui a construção de um reator. Ao falar durante quase cinco horas, ele destacou que o desenvolvimento nuclear converteu-se em “prioridade estratégica” do Estado boliviano. Em outubro, Morales havia declarado que tinha o apoio da Argentina e da França, além do Irã.

O anúncio ocorreu dois dias depois de o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano para os Assuntos Europeus e Americanos, Mayid Tajt Ravanchi, ter visitado La Paz, onde se reuniu com Morales. Ravanchi declarou em Teerã, antes de viajar, que o tema energia nuclear estava na agenda de sua visita à América Latina, que incluiu também a Venezuela e Cuba.

Em outubro, Morales deve concorrer a um terceiro mandato.

Fonte: AB

Padre Fábio de Melo afirma ser favorável ao casamento gay como garantia de “direitos civis” a homossexuais

Em meio às polêmicas que o Vaticano atravessa com denúncias da existência de um lobby gay na sede da Igreja Católica, o padre cantor Fábio de Mello expressou sua opinião pessoal a respeito do casamento gay e se mostrou favorável à união de pessoas do mesmo sexo.

Durante uma entrevista concedida por ele ao programa Altas Horas, da TV Globo, Fábio de Melo foi questionado sobre o assunto, e disse que a seu ver, a Igreja não deve interferir nesse assunto.

“A gente precisa dividir bem a questão. Uma é a questão religiosa, o posicionamento das religiões, que têm todo o direito de não aceitar, de não ser a favor. É um direito de cada religião. Se você faz parte daquela religião, daquela instituição, você vai submeter-se à regra. Só que há também a questão civil, que não podemos interferir, que não é religiosa,que é o direito de suas pessoas reconhecer uma sociedade que existe entre elas”, afirmou o padre.

Além de cantor, o padre Fábio de Melo é escritor e professor universitário, com pós-graduação em educação, e enfatizou a necessidade de diferenciar os princípios religiosos dos direitos civis.

“Acredito que o esclarecimento que precisamos ter, como líderes religiosos, é justamente a distinção. Se você quiser, pode chamar isso de casamento ou não, mas de uma união que esteja civilmente amparada, para que as pessoas possam garantir direitos que não religiosos. São duas coisas diferentes”, pontuou.

Assista o Vídeo:



Fonte: GM

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Presidente americano Barack Obama afirma que sua administração está empenhada em promover a liberdade religiosa em todo o mundo

Em meio às constantes discussões em ao redor do mundo sobre a perseguição religiosa em países como o Irã, presidente norte-americano Barack Obama afirmou recentemente que sua administração está empenhada em promover a liberdade religiosa em todo o mundo.

Diante de tal afirmativa, a correspondente da CBN News, Jennifer Wishon, questionou o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, sobre como os Estados Unidos pretendem promover tal liberdade, e pediu exemplos de como estão fazendo de tudo para ajudar os cristãos perseguidos no Irã.

Carney respondeu afirmando que estão apelando para o governo iraniano em favor dessas pessoas, e que ele mesmo já se levantou várias vezes através da tribuna da Casa Branca com esse propósito.

Apesar do novo acordo nuclear fechado entre os EUA e o Irã, Carney afirma que a posição do governo em relação a vínculos com o terrorismo e violação de direitos humanos no Irã permanece a mesma.

- De modo geral, apoiamos de forma agressiva a liberdade religiosa em todo o mundo e deixamos clara a nossa oposição em relação às políticas e países que restringem a liberdade religiosa, e isso é um amplo esforço abrangente – resume o secretário da Casa Branca.

Fonte: GM

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Previsão do tempo para esta segunda-feira na Amazônia

Previsão do tempo para esta segunda-feira na Amazônia.

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Fonte: AB

Igreja Católica confirma ter excomungado 384 sacerdotes em 2 anos por abuso sexual contra crianças

Números confirmados pelo Vaticano durante um painel das Nações Unidas, em Genebra, na última sexta-feira, revelam que 384 sacerdotes foram excomungados da Igreja Católica em 2 anos por abusar sexualmente de crianças.

Segundo dados da Associated Press o Vaticano excomungou 260 sacerdotes em 2011 e 124 em 2012, após o escândalo que explodiu na Europa. Além disso, bispos têm encaminhado centenas de casos para o Vaticano.

Os números foram confirmados pelo Vaticano na sexta-feira, e foram baseadas nas estatísticas publicadas em seus livros anuais de referência. Especialistas sobre abuso sexual na Igreja Católica dizem que os números representam um aumento de anos anteriores, mas não são surpreendentes, dado o escândalo que se desdobrou em uma organização global com mais de 412 mil sacerdotes.

Em 2001, o cardeal Joseph Ratzinger, que se tornou o Papa Bento XVI em 2005, determinou que todos os casos de abuso fossem enviados ao seu escritório na Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma. Após escândalos de abuso sexual surgirem novamente nos Estados Unidos, em 2002, os bispos norte-americanos enviaram cerca de 700 casos de abuso para o Vaticano durante os próximos anos, afirmou Nicholas P. Cafardi, ex-reitor da Escola de Direito da Universidade de Duquesne, que escreveu um livro sobre a resposta da Igreja ao abuso sexual.

- Desde o escândalo americano, você teve casos expostos na Irlanda e na Austrália e em uma série de outros países. Os casos poderiam ser décadas atrás. É, certamente, um grande número, mas quando você olha a estrutura e o tempo envolvidos, é menos impressionante – afirmou.

Os casos de abuso por padres podem ser julgadas tanto na igreja como os tribunais civis. Porém a grande maioria dos casos não chega a ser processados por autoridades civis, muitas vezes porque estão fora do prazo de prescrição. Sob o direito canônico da Igreja, a excomunhão é a penalidade mais severa.

De acordo com o jornal The New York Times, a onda de sacerdotes excomungados mostra a resposta ao apelo daqueles que defendem as vítimas e pediram uma mudança na abordagem de décadas anteriores, quando os padres acusados de abuso eram rotineiramente transferidos para paróquias desavisados ou enviados para novas dioceses ou países.

Porém, nasce também um questionamento se a excomunhão por si só é o melhor método para proteger as crianças, pois aqueles sacerdotes que tenham sido destituídos por abuso infantil podem se mudar para locais onde ninguém sabe suas histórias.

Fonte: AB