Ângulo Produções

Ângulo Produções
Serviço Profissional de Fotojornalismo e Vídeojornalismo - Informações Ligue (11) 2854-9643

sábado, 14 de novembro de 2015

Refugiados sírios recebem atendimento médico em São Paulo

Aproximadamente 400 refugiados sírios receberam atendimento médico gratuito neste sábado (14) em um hospital universitário da zona sul de São Paulo. O evento teve o acompanhamento de intérpretes árabes e foi organizado pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), em parceria com o Hospital da Universidade de Santo Amaro.

A ação fez parte do projeto “Islam Solidário”, desenvolvido pela Fambras e, além de atendimento médico especializado, os imigrantes - que residem na Grande São Paulo e Vale do Paraíba - receberam donativos, como alimentos não-perecíveis e roupas.

O hospital universitário, que funciona apenas de segunda a sexta-feira, abriu excepcionalmente para atender os imigrantes neste sábado pela manhã, com atendimento nas especialidades de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Vacinação,  Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Ortopedia e Dermatologia, além de exames laboratoriais e de imagem.

Os refugiados foram para a Unisa em ônibus fretados que saíram da capital e dos municípios de Guarulhos, São Bernardo do Campo, no Grande ABC, e São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Os locais foram escolhidos por concentrar a maior parte dos refugiados no estado. Durante a viagem, acompanhada por tradutores voluntários, os refugiados fizeram um cadastro, em árabe, que serviu de base para o atendimento médico e também para cadastro no SUS (Sistema Único de Saúde), para onde deverão ser encaminhados os casos mais graves ou que demandem internação.

Fonte: AB - Foto: Rovena Rosa

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Deus te Fará Forte, Por Eguinaldo Hélio

Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho. Faz os meus pés como os das cervas e põe-me nas minhas alturas. Adestra as minhas mãos para o combate, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre. (Salmos 18.32-34)

Ninguém nasce em Deus já forte, assim como um bebê recém nascido é todo fragilidades. Nascemos espiritualmente frágeis também. Precisamos de cuidadores, de pessoas mais maduras ao nosso redor. E com o tempo, Deus vai trabalhando em nós para sermos o que foi por Ele planejado. Ele é o Fortalecedor de nossas vidas. Ele não chama guerreiros. Ele forja guerreiros.

Isso não significa que chegará um momento no qual não precisaremos de Deus. Significa que chegará o momento no qual aprenderemos a confiar Nele e a lutar Nele, sabendo que Nele temos toda a força que precisamos para a batalha da vida. Na verdade, o soldado de Deus é aquele que já entendeu que sua força própria é inútil no Reino e por isso precisa daquela que vem do Rei.

Deus não escolheu o rei Davi. Nem escolheu o general Davi ou mesmo o soldado Davi. O Senhor chamou o pastor de ovelhas, o filho mais tenro, o menino ignorado dentre os filhos de Jessé. Levou-o a percorrer um longo caminho antes que ele estivesse apto para o combate. Tomou um menino e fez dele um guerreiro forte.

Deus também está fortalecendo sua vida. Cada vez que você se põe diante Dele e de sua Palavra você se torna mais capacitado. Você é “fortalecido pelo seu Espírito” no seu interior (Efésios 3.16). Quando as lutas vêem sobre sua vida e você as enfrenta ao invés de fugir, ao final, sem perceber, está mais forte.

Deus permite as lutas porque é nelas que você está sendo forjado. Você pode achar que não, mas as batalhas do Evangelho, também são graça de Deus. “E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.” (1 Pedro 5.10).

Há um Deus Todo Poderoso forjando você no calor das batalhas. Não desista, não fuja. O mundo precisa dos guerreiros de Deus.

Fonte: Devocionais e Esboços

domingo, 8 de novembro de 2015

Movimentos fazem manifesto contra o ajuste fiscal e Eduardo Cunha

Cerca de 600 pessoas, segundo a Polícia Militar, compareceram na tarde deste domingo (8) ao ato de lançamento da Frente Povo Sem Medo, contra o ajuste fiscal e pela destituição de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Representantes de 27 movimentos sociais fizeram discursos em cima de um trio elétrico, antes de iniciar uma marcha rumo ao Parque Ibirapuera, por volta das 15h40. Várias viaturas e motocicletas da PM estavam de prontidão nas proximidades, mas o ato seguiu pacífico.

“Somos contra o ajuste fiscal porque ele está cortando os direitos trabalhistas, está cortando os programas sociais e está fazendo o trabalhador pagar a conta pela crise [econômica brasileira]”, defendeu um dos organizadores, Guilherme Boulos. O líder social também justificou que o ato também defende a saída de Cunha por causa das medidas “antipopulares e conservadoras” tomadas pelo parlamentar.

Com faixas e cartazes de movimentos sociais, com participação, principalmente, de ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a marcha seguiu o carro do trio elétrico, provocando morosidade nas ruas próximas da avenida Paulista.

Em Brasília, cerca de 100 manifestantes ocupou parte do gramado em frente ao Congresso Nacional. Eles também reivindicam a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados e protestam contra o ajuste fiscal do governo.

O grupo é o mesmo que há alguns dias entrou em confronto com outros manifestantes do Movimento Brasil Livre, que está acampado no mesmo gramado pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Para evitar novos confrontos, a Polícia Militar formou um cordão de isolamento entre as duas manifestações e escoltou a descida dos ativistas que compõem a Frente Povo Sem Medo.

Apesar de alguns relatos de provocações de ambas as partes, o protesto aconteceu sem confrontos entre os dois grupos. Um incidente entre manifestantes que compunham a frente, que iniciaram uma briga envolvendo três pessoas, terminou com três manifestantes detidos. O coordenador do grupo, Eduardo Borges, no entanto, disse “desconhecer” os envolvidos.

De acordo com a coordenadora nacional do MTST, Maria Almeida, o objetivo da manifestação não era provocar o grupo contrário e sim “dizer que o povo não vai pagar a conta pela crise”, além de protestar contra a “criminalização dos movimentos sociais” e defender “a saída do Cunha”.

“Do nosso ponto de vista de movimentos sociais, eles [grupo pró-impeachment] têm o direito de estar aqui. Nós somos um movimento pacífico”, disse. Segundo ela, o ato não era a favor do governo, nem em defesa da presidenta Dilma Rousseff. “Nossa pauta é essa, o governo que pegue a parte que lhe cabe”, disse.

Coordenador do Movimento Brasil Livre, Alexandre Paiva, também considerou que o protesto da Frente Povo Sem Medo é um “direito democrático de livre manifestação”, e disse acreditar que a polícia seria suficiente para manter o clima de paz.

“Hoje as lideranças disseram que vão ficar pacificamente. Esperamos que siga assim e depois voltem para as casas deles. Nós vamos ficar indefinidamente, até que o processo de impeachment seja colocado em votação”, disse.

Coordenando os trabalhos da PM, o tenente-coronel Rodrigues Ferreira disse ter conversado com as lideranças de ambos os lados para garantir que não houvesse confrontos. “A Esplanada é livre. Há uma área de segurança nacional que não pode ser ultrapassada, mas até aqui a Constituição está sendo respeitada. Todos são livres para se manifestar”, disse.

Fonte: AB - Foto; Rovena Rosa