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sábado, 1 de janeiro de 2011

Geraldo Alckmin assume o Governo de São Paulo

Cerimônia de transmissão de cargo aconteceu no Palácio dos Bandeirantes

Geraldo Alckmin foi empossado como governador na manhã deste sábado, 1º de janeiro, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. A cerimônia de posse durou cerca de 1 hora e foi presidida pelo deputado Barros Munhoz, presidente da Casa.

Na Assembleia Legislativa, Alckmin prestou o compromisso constitucional, assinou o termo de posse, discursou, recebeu as honras militares e passou as tropas em revista. Logo depois, deixou a Casa e se dirigiu ao Palácio dos Bandeirantes para participar da cerimônia de transmissão de cargo no Auditório Ulysses Guimarães.

O evento na sede do Governo contou com a presença de diversas autoridades, além de prefeitos dos municípios paulistas, e reuniu cerca de 2.500 pessoas.

"Assumo o governo em nome das pessoas deste Estado, e é para elas, em especial para as mais humildes, que vou trabalhar intensamente, devolvendo, em boas práticas de governo, a confiança que depositaram em mim", disse o governador Geraldo Alckmin após ser empossado no cargo. Eleito no primeiro turno das eleições realizadas em 2010, o médico Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho se tornou o 23º governador do Estado de São Paulo. Ele teve 11.519.314 votos.

No Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin foi recebido por Alberto Goldman, que deixa o cargo. Em seu discurso, Goldman destacou as boas condições que o governador eleito receberá o Estado para o exercício do mandato. Já Alckmin declarou que se apresenta para o cargo "como mais um dos incansáveis trabalhadores paulistas" e que desde já acolherá e ouvirá a todos.

"Para além do desafio pessoal, há o legado, a continuidade e a inovação característicos desses dezesseis anos do projeto político que representa a forma e o estilo de governar do meu partido, o PSDB. Defender, aprimorar e inovar, para ampliar ainda mais o nosso legado em São Paulo, são os desafios que o povo paulista me confiou", discursou Alckmin.

O pavilhão do Estado, bandeira hasteada toda vez que o governador está presente na sede do Governo Estadual, foi entregue a Geraldo Alckmin por Alberto Goldman. Em ato que também simboliza a transmissão do cargo de presidente do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo, a primeira-dama Lu Alckmin recebeu de Deuzeni Goldman um ramalhete de flores.

Na solenidade no Palácio dos Bandeirantes, além de Geraldo e Lu Alckmin, o vice-governador Guilherme Afif e sua esposa Silvia Domingos também tomaram seus lugares à mesa do auditório, que contou ainda com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, e do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Antonio Carlos Viana Santos.

Secretariado
A fim de aprimorar o trabalho desenvolvido pelo governo, Alckmin desmembrou duas pastas da atual gestão em quatro. Turismo foi separado de Esporte e Lazer, assim como Energia foi desvinculada de Saneamento e Recursos Hídricos. Alckmin também criou a pasta de Desenvolvimento Metropolitano.

Três pastas foram extintas pelo novo governador: Relações Institucionais, Ensino Superior e Comunicação. Clique aqui e saiba quem são os secretários de Estado escolhidos pelo governador (http://migre.me/3nbDA).

Assim que anunciou a composição de todo o secretariado que assume as atividades oficialmente neste sábado, Alckmin destacou que a formação do time foi pautada pela ética, competência e unidade. "Procuramos os melhores nomes que pudemos. Pessoas com enorme experiência de vida nas suas respectivas áreas. É um time preparado para não perdermos tempo", disse. A primeira reunião de trabalho está marcada para às 8h30 da próxima segunda-feira, 3, no Palácio dos Bandeirantes. "Agora, ao trabalho", concluiu o governador eleito Geraldo Alckmin.

Trajetória
Geraldo Alckmin nasceu em Pindamonhangaba. Foi eleito vereador em 1972, aos 19 anos, e quatro mais tarde venceu as eleições para a prefeitura de sua cidade natal. Foi eleito deputado estadual em 1982 e deputado federal em 1986. Participou da Assembleia Nacional Constituinte em 1988 e, dois anos depois, reeleito deputado federal. Em 1994, foi eleito vice-governador da gestão Mário Covas e, quatro anos depois, reeleito para o mesmo cargo. Com a morte de Covas, em 2001, assumiu a chefia do executivo estadual e se reelegeu governador em 2002.

Discurso de posse de Geraldo Alckmin na Assembleia Legislativa
Leia na integra,clik aqui: http://jornalevangelicoje.blogspot.com/2011/01/discurso-de-posse-de-geraldo-alckmin-na.html

Discurso de Transmissão de posse no Palácio dos Bandeirantes
Leia na integra,clik aqui: http://jornalevangelicoje.blogspot.com/2011/01/discurso-de-transmissao-de-posse-no.html

Fonte: SCSP / Fotos: José Luiz da conceição

Confira a relação completa de secretários de Estado em São Paulo

Nomes foram anunciados pelo governador eleito Geraldo Alckmin ao longo da transição
Administração Penitenciária - Lourival Gomes
Agricultura e Abastecimento - João de Almeida Sampaio Filho
Casa Civil - Sidney Beraldo
Casa Militar - Coronel Admir Gervásio
Cultura - Andrea Matarazzo
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Guilherme Afif Domingos
Desenvolvimento Metropolitano - Edson Aparecido
Desenvolvimento Social - Paulo Alexandre Barbosa
Direitos da Pessoa com Deficiência - Linamara Rizzo Battistella
Educação - Herman Jacobus Cornelis Voorwald
Emprego e Relações do Trabalho - Davi Zaia
Energia - José Aníbal
Esporte, Lazer e Juventude - Jorge Roberto Pagura
Gestão Pública - Júlio Semeghini
Fazenda - Andrea Sandro Calabi
Habitação - Silvio França Torres
Justiça e Defesa da Cidadania - Eloisa de Souza Arruda
Logística e Transportes - Saulo de Castro Abreu Filho
Meio Ambiente - Bruno Covas
Planejamento e Desenvolvimento Regional - Emanuel Fernandes
Procuradoria-Geral do Estado - Elival da Silva Ramos
Saneamento e Recursos Hídricos - Edson Giriboni
Saúde - Giovanni Guido Cerri
Segurança Pública - Antônio Ferreira Pinto
Transportes Metropolitanos - Jurandir Fernandes
Turismo - Márcio França

Fonte: Governo de São Paulo

Discurso de Transmissão de posse no Palácio dos Bandeirantes do governador Geraldo Alckmin

Em momentos como este, em que olhamos para o futuro, cabe-nos contemplar, mais uma vez, a história de que fazemos parte e as pessoas que sonharam e lutaram nesta terra antes de nós.
Sob a inspiração do padre José de Anchieta, o jesuíta Baltazar Fernandes legou-nos, em carta de 1568, uma síntese preciosa do espírito que movia os primeiros paulistas.

Escreveu, ele, em São Vicente: "Andamos, ordinariamente, descalços, passando águas, que há muitas nesta terra, e isso não uma vez, senão frequente; passamos caminhos e matos mui trabalhosos, e muitas vezes não temos nem um punhado de farinha da terra para comer".

A lembrança dos esforços dos jesuítas revigora minha convicção de que é a vida pessoal modesta que forma o homem público responsável, dedicado, capaz de colocar-se a serviço da população em todas as circunstâncias.

E orgulha-me pensar que a pujança de São Paulo deve-se ao fato de que as muitas águas, que sempre existiram nesta terra, tornaram-se ainda mais abundantes quando a elas se juntou o suor de gerações de trabalhadores.

Hoje, me apresento diante do povo como mais um desses incansáveis trabalhadores.

Assumo essa responsabilidade com clareza de consciência e alegria no coração.

Assumo, tendo os versos do poeta Renato Russo como inspiração:


"Disciplina é liberdade.

Compaixão é fortaleza.

Ter bondade é ter coragem."

Assumo o compromisso de trabalhar todos os dias, desde o primeiro dia. De acolher e ouvir a todos. De enfrentar os problemas, apontar os caminhos. De dar, permanentemente, o exemplo, personificar os valores e princípios que formam e nos quais acreditam os paulistas.

São Paulo é, como declarou Júlio Ribeiro, criador de nossa bandeira, "... a gênese do povo brasileiro, negros, índios e brancos". E uma generosidade enorme para receber e abraçar os povos do Brasil e do mundo, tornando todos um só: brasileiros de São Paulo.

São Paulo é a síntese do trabalho em favor do Brasil, e esse será o espírito e o fio condutor de meu governo.
Nesse sentido, vamos ter com a Presidente Dilma a melhor das relações.

Vamos colaborar, vamos trabalhar para que o Brasil cresça e ocupe seu devido lugar. Mas isso sem esquecer de trabalhar e reivindicar tudo o que São Paulo precisa do governo federal, lutando por aquilo que é direito do povo paulista.

Impossível, em circunstâncias como esta, não lembrarmos os momentos marcantes que vivemos e não nos perguntarmos até se somos merecedores das nossas conquistas.

Para um político, um servidor público como eu, estar diante do povo e assumir os compromissos que hoje assumo são momentos, além de solenes, de grande realização pessoal.

Ser governador de São Paulo é uma honra. Assumir esse compromisso pela terceira vez é uma responsabilidade e um desafio que exigem o melhor dos meus esforços e da minha dedicação. Tenham certeza, brasileiros de São Paulo: assim será.

Mas, para além do desafio pessoal, há o legado, a continuidade e a inovação característicos desses dezesseis anos do projeto político que representa a forma e o estilo de governar do meu partido, o PSDB. Defender, aprimorar e inovar, para ampliar ainda mais o nosso legado em São Paulo, são os desafios que o povo paulista me confiou.

Mario Covas, José Serra, Alberto Goldman, eu mesmo, além de Cláudio Lembo, dos Democratas, demos nossa contribuição, e agora me foi confiada a responsabilidade de continuar esse caminho, pavimentando novas frentes de trabalho na construção do futuro de São Paulo, sempre a serviço do Brasil.

Vamos fazer isso juntos!
Permitam-me, agora, por merecimento, falar de José Serra e ressaltar que, para maior sorte de São Paulo, ele trouxe ao governo do estado as mesmas características que marcaram sua atuação parlamentar, bem como sua passagem pela Secretaria do Planejamento, na gestão de Franco Montoro; pelos Ministérios do Planejamento e da Saúde, no governo Fernando Henrique, e pela prefeitura de São Paulo. O brilho da sua inteligência, a consistência do seu pensamento, sua criatividade e enorme capacidade de trabalho, além do inarredável compromisso com a ética fizeram também dele uma grande liderança nacional.

Todos nós acreditamos na descentralização administrativa, no municipalismo, na força da comunidade. Temos nos nossos prefeitos e prefeitas nossos principais aliados, pois nossa ação acontece nos municípios, e não há quem conheça melhor as necessidades da população do que eles.

Vamos ter uma relação republicana e de profundo respeito com os poderes Legislativo e Judiciário, com os quais, dentro dos princípios constitucionais da harmonia e independência entre os poderes, contamos para realizar mais a favor da nossa população.

Um dos maiores segredos do sucesso de nossos governos foi trabalharmos atentos às vozes da sociedade. Vamos aprimorar os canais de comunicação com o povo paulista e seus representantes.

Não somos donos da verdade. Temos consciência disso. Mas para além da legitimidade conquistada nas urnas, é preciso construir todos os dias a força do governo no diálogo permanente com a sociedade.

A palavra "colaboração" nunca esteve tão em voga. A internet, a web 2.0, as redes sociais, os novos paradigmas da sociedade de informação e comunicação devem ser canais explorados pelo nosso governo para avançar na relação com a sociedade.

Devemos fazer isso de uma nova forma, permitindo que as pessoas possam intervir mais na nossa administração, que façam sugestões, que nos ajudem a apontar os caminhos, que convirjam conosco para a solução dos problemas e a melhoria da qualidade de vida dos paulistas. A cidadania tem na tecnologia um novo aliado e nosso governo quer aprender junto à sociedade a navegar por esses novos caminhos.

Nosso trabalho e nossas propostas foram colocados à prova e a população os aprovou. Temos um bom programa de governo, que vamos cumprir. Programa que procura enfrentar os desafios colocados diante de São Paulo para os próximos quatro anos. Ele é nosso ponto de partida, a diretriz pela qual nossa administração vai se pautar.

Não temos a pretensão de inventar um caminho novo, só por inventar, abrindo picadas na escuridão, onde já há uma estrada segura, aplainada, sobre a qual podemos avançar.

Volto ao governo na condição de construtor e, ao mesmo tempo, de herdeiro de um modelo de gestão consolidado ao longo das diversas experiências administrativas que o PSDB teve em nosso país, fruto da confiança e colaboração do nosso povo.

Nunca é demais ressaltar os méritos do presidente Fernando Henrique Cardoso, cujo governo assentou, de uma vez para sempre, as bases políticas e econômicas para o desenvolvimento do Brasil - acima de tudo, pelo ambiente de estabilidade que instaurou no País, com respeito às leis e à convivência pacífica com a oposição e a Imprensa. Mas também pela evidente preocupação com as desigualdades sociais, enfrentadas com significativas reformas, sobretudo nas áreas da saúde e da educação.

O governo Fernando Henrique foi esteio para o crescimento dos Estados, e São Paulo, especialmente unido a ele, sob o comando de nosso inesquecível líder Mario Covas, esteve alinhado com essa conduta republicana e desenvolvimentista.

Se o povo paulista nos concede mais quatro anos de trabalho, é, sem dúvida, porque reconhece nesse modo de governar - democrático, empreendedor, voltado para as questões sociais -, o meio justo e eficiente de chegarmos a um estado de bem-estar social condizente com as aspirações da nossa população.

Não sairemos do rumo! Pelo bem do Brasil, unidos com o governo federal, com os demais Estados e com os municípios paulistas, trabalharemos mais quatro anos ancorados nos mesmos princípios que nortearam os dezesseis anos dos governos anteriores, cujos resultados foram julgados e reconhecidos durante mais um processo eleitoral e que nos colocam, agora, frente a novos desafios.

Já disse e reafirmo que este será o governo das oportunidades. Sem descuidar das sempre necessárias melhorias estruturais, vamos ampliar o foco no ser humano nesta nova gestão.

Cada ação administrativa deve resultar em benefícios reais, concretos, mensuráveis, para a população. Deve também abrir perspectivas e renovar a esperança da nossa gente.

A política voltada para o social, marca dos nossos governos, impele-nos, naturalmente, a dedicar atenção especial à saúde, à educação, à habitação e à segurança, condições prévias para uma vida digna e que devem, sim, ser garantidas pelo Estado.

Assumi o compromisso de melhorar o atendimento de saúde, com reformas, modernização, capacitação dos profissionais.

Assumi também o compromisso de fortalecer os ensinos técnico e tecnológico, e de ampliar as escolas de tempo integral, para que mais alunos tenham uma rotina de estudos diferenciada, e a educação ocupe o lugar central, prioritário, em suas vidas.

Empenhei minha palavra na construção de mais e melhores casas populares e na urbanização de favelas. Garanti à população que mais policiais circularão nas ruas de nossas cidades.

São essas preocupações naturais e reivindicações mais do que justas do povo paulista.

Formei uma equipe competente, com sensibilidade para ouvir as pessoas e vontade de trabalhar para a construção de uma sociedade mais equitativa. Com a colaboração deles, vou honrar minha palavra. Fiquem certos de que São Paulo vai dar um grande salto nos próximos quatro anos.

Temos a clareza do nosso papel. Não somos daqueles que acreditam ser o estado o centro de tudo, mas ser, isto sim, um ator importante no empenho de que a sociedade prospere em todas as áreas.

Ao estado cabe fomentar e oferecer instrumentos que propiciem o dinamismo que queremos para São Paulo. É esse o estado indutor do desenvolvimento, que cumpre o seu papel e que possibilita a expressão do trabalho, das atividades e manifestações da sociedade, inclusive na cultura, nas artes, no esporte - em tempos de Olimpíadas e Copa do Mundo -, enfim, em tudo aquilo que é fruto da nobreza do trabalho humano e que espelha nossa força, nossa alma, nosso espírito.

O setor privado, o terceiro setor serão estimulados a trabalhar plenamente, da mesma forma que as pessoas e a sociedade, para que produzam, realizem e gerem os empregos que os trabalhadores precisam hoje e que nossos jovens vão precisar amanhã.

Vamos ativar, por todo o estado, a capacidade empreendedora dos brasileiros de São Paulo. Vamos dar incentivos, crédito, segurança jurídica. Vamos promover a desburocratização, o treinamento e a qualificação dos trabalhadores. E, mais que esperança, vamos dar todo empenho à construção de um futuro mais próspero para todos os paulistas.

O ativismo estará presente, também, em nossas políticas ambientais, matéria em que São Paulo está na linha de frente, em nosso País. Além do exercício das competências legais conferidas ao estado, nos empenharemos em animar o processo de tomada de consciência de toda a sociedade, relativamente a essa matéria.

Fundamentado na prática de uma gestão fiscal responsável - que remonta a Mario Covas e que prosseguiu nos governos posteriores - e embasado na boa situação econômica de São Paulo - reflexo da competência de José Serra e de Alberto Goldman -, esse ativismo se traduzirá no avanço das obras de logística e de infraestrutura.

Nosso governo vai ser um governo de grandes realizações. Vamos terminar o Rodoanel, duplicar a rodovia dos Tamoios, incrementar o programa de vicinais, ampliar nossas estradas e o transporte sobre trilhos.

Ampliaremos fortemente o tratamento e a coleta de esgotos. Vamos, enfim, realizar obras estratégicas para que São Paulo mantenha sua liderança e continue a avançar.

Esse ativismo, que será o norte de toda a minha equipe, deverá envolver, também, toda a máquina estatal, todo o serviço público, pois o funcionalismo é quem, na prática, realiza as ações de um governo.

Tenho disposição e vontade de construir com todos os servidores e funcionários púbicos - com todos eles! - um novo modelo de trabalho e de política para que juntos possamos contribuir para a melhoria das condições de vida e para a felicidade do nosso povo.

Assumo, enfim, nesta manhã, a honrosa tarefa de governar São Paulo. Vamos fazer um governo ativo, solidário e sustentável.

Confio poder trabalhar com a mesma determinação dos paulistas, que todos os dias tocam em frente as suas vidas, com muito esforço e dedicação.

São Paulo é uma fábrica de sonhos. Mas é também uma usina de conquistas e realizações. Aqui se pensa, se cria, se faz. É isso que dá grandeza ao nosso estado. É isso que, todos juntos, faremos. Por São Paulo, pelo Brasil!

Discurso de posse de Geraldo Alckmin na Assembleia Legislativa de São Paulo

É com emoção que volto a esta casa. Aqui cheguei, pela primeira vez, como deputado estadual, em 1983. São Paulo e o Brasil viviam, então, momentos de grande entusiasmo e efervescência. A esperança renascia. O horizonte se desanuviava, pela participação intensa de lideranças políticas e da sociedade nas causas democráticas. O povo se mobilizava.
O retorno das eleições diretas para governador - que, em São Paulo, conduziu Franco Montoro e Orestes Quércia ao Palácio dos Bandeirantes -, intensificou a luta: campanha das Diretas, Já!, eleição de Tancredo Neves, o começo da Nova República.

Em toda essa trajetória, a Assembleia Legislativa de São Paulo teve uma atuação destacada, seja como fórum de discussão dos temas que sensibilizavam a todos, seja como um dos espaços de articulação política para a consecução do fim almejado: a restauração plena do Estado Democrático de Direito.

Presto, pois, as homenagens devidas a todos aqueles que se empenharam nesse processo e na normalização institucional do nosso País.

É uma grande honra assumir o governo de São Paulo em sucessão aos governadores José Serra e Alberto Goldman. Mas é, sobretudo, uma grande responsabilidade.

São Paulo assombra pela variedade da sua riqueza, pela dimensão da sua economia, pela sua população: 41 milhões e 500 mil habitantes.

Mas para nós, esse número não é um simples dado estatístico. É, isto sim, uma complexa informação social, porque consideramos que atrás de cada um dos seus algarismos está uma pessoa; estão suas necessidades, seus anseios, suas esperanças.

O trabalho que temos pela frente é enorme. Mas é inesgotável nossa disposição de empreendê-lo - a cada dia, a cada hora, a cada minuto dos próximos quatro anos.

Vou trabalhar para desenvolver o conhecimento, a cultura, as atividades econômicas, a infraestrutura, a logística, pois precisamos de uma sociedade de oportunidades.

Vou trabalhar pensando no operário que madruga, em pé, nos pontos de ônibus, e que só noite alta volta ao lar, à sua família.

 Vou trabalhar com a mente e o coração voltados à trabalhadora que deixa os filhos em casa - uns cuidando dos outros -, e vai dar duro na fábrica, nos escritórios, nas lojas ou em casas alheias.

Vou trabalhar com ardor para que - dos recém-nascidos aos mais idosos - todos tenham acesso ao atendimento médico e hospitalar de qualidade e humanizado.

Vou trabalhar com afinco para que todas as crianças e jovens recebam a educação necessária para aproveitar as oportunidades do mercado de trabalho.

Nenhum paulista será deixado para trás.

Novamente convocaremos os vários segmentos da sociedade para parcerias, maximizando aquelas com os prefeitos e as prefeitas dos 645 municípios paulistas, porque eles representam o poder mais próximo do povo.

Retorno a esta casa mais vivido, porém com o mesmo ânimo e o mesmo desejo de trabalhar por São Paulo e pelos paulistas. Recebo mais uma vez a responsabilidade de governar o estado onde nasci, onde nasceram minha esposa, meus pais e avós, meus filhos e minha neta.

Chego trazido pelo voto popular - instituição que defendo e sempre defendi ao longo da minha vida pública.

Assumo este cargo com amor pelo país, por São Paulo e cada um dos paulistas.

Aos que me honraram com seu voto, sou devedor de uma gestão digna e produtiva. Aos que se me opuseram, afirmo o propósito de cumprir meu mandato além dos compromissos do programa.

Assumo o governo do estado cercado de colaboradores competentes e leais. Independentemente do partido a que pertencem, responderam ao meu chamado, com a disposição de dar o melhor de si e dos seus conhecimentos a todos os paulistas.

Sou grato a essa equipe de secretários de estado que me acompanhará nos próximos anos. Com eles, praticarei a forma mais ágil de tomar a melhor decisão, em cada área do governo.

Assumo o governo perante o Poder Legislativo, expressando o desejo de ser cobrado pelos meus atos e apoiado nas propostas que melhor atenderem aos anseios das pessoas. Conto com uma oposição responsável que proponha o diálogo e que colabore para melhorar o processo político e o governo como um todo. Aguardo uma interlocução permanente e uma convivência frutífera.

Como ex-vereador e ex-deputado considero-me um par. Assumo o Executivo enriquecido por essa experiência legislativa.

Assumo o governo no respeito ao marco legal que o Poder Judiciário exerce e aperfeiçoa. Tenho orgulho de ter participado, como ator principal ou como coadjuvante, de governos estaduais rigorosos e cumpridores das leis. Exercerei o meu mandato no absoluto respeito à Constituição, às instituições e ao direito das pessoas.

Quero fazer um governo que possa ser noticiado por suas boas práticas e observado criticamente nas suas faltas. Sei que a imprensa tem exercido um papel fundamental no aperfeiçoamento da democracia brasileira e quero que os atos de governo tenham ressonância nas mídias, independentemente da voz oficial.

Os paulistas e os brasileiros devem aos meios de comunicação muitos dos bons frutos da sociedade em que vivemos. Entendo que a liberdade de imprensa é um valor fundamental da democracia, e que prestar contas dos atos da administração, mais do que uma obrigação legal, é um imperativo ético para os homens públicos.

Assumo o governo em nome das pessoas deste estado, e é para elas, em especial para as mais humildes, que vou trabalhar intensamente, devolvendo, em boas práticas de governo, a confiança que depositaram em mim.

Por fim, trabalharei pelo desenvolvimento de São Paulo da única forma que os paulistas admitem, que é a de, ao mesmo tempo, trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil.

Muito obrigado.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Acusado de decapitar meninas enganou pastor para se esconder em Centro de Reabilitação

Danilo Rocha de Carvalho, de 18 anos, um dos acusados de ter participado da decapitação de duas estudantes no IAPI, que foi preso no início da madrugada desta terça-feira (28), pela polícia civil, e assumiu ter participado da ação criminosa apenas 'ensacando os corpos', estava contando com a sorte e com a solidariedade de um casal de evangélicos para escapar da polícia e fugir para Sergipe.

Por intermédio de uma parenta, ‘Cacaroto’ conheceu um Centro de Recuperação para viciados em drogas pertencente a um pastor e a esposa, localizado no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Durante duas semanas o acusado ficou escondido no Centro que cobra R$5,00 por dia para hospedar os usuários de drogas em tratamento contra o vício.


Danilo é o terceiro acusado de ter decapitado duas jovens na Avenida San Martin



No local, Danilo conheceu um homem identificado como ‘Itamar’, que já tem passagem pela polícia por homicídio e planejava viajar para Aracaju, em Sergipe. ‘Cacaroto’ pediu ao mais novo amigo que estava internado há três meses, para acompanhá-lo na viagem.

Ao pegar a estrada em direção a ‘liberdade’, o suspeito acabou parado por uma blitz policial, sendo reconhecido e preso. Já na 4ª Delegacia, em São Caetano, Danilo encontrou o pastor dono do estabelecimento, que afirmou tê-lo perdoado pela mentira.

O acusado
Danilo é o terceiro acusado de ter cometido o crime que já foi preso, antes dele a polícia capturou Jarbas Cristiano Chaves de Souza, 24, e Adriano Silva Nunes, 22, conhecido como o 'Bocão'. Vítor Santos de Almeida, 26, o 'Branco', foi morto em uma ação policial no dia 10 deste mês.

'Cacaroto' foi denunciado pelos outros acusados do crime, Jarbas Cristiano Chaves de Souza e Adriano Silva Nunes. Ele ainda é acusado de participar das mortes do policial Edmilson Nascimento, em dezembro de 2009, e do artista de rua Gildenor Ferreira de Oliveira, conhecido como Chaplin da Barra, em janeiro deste ano.

Buscas
"Ainda faltam dois, mas é apenas uma questão de tempo", informou o delegado titular da 4ª Delegacia (São Caetano), Omar Andrade, se referindo aos criminosos Alex Santos e Silva, de 21 anos, o 'Lequinho', e Risovaldo Hora Costa, 20, o 'Riso'. As estudantes Gabriela Alves Nunes, de 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16, foram assassinadas no dia 19 de novembro.

O crime
As duas meninas, as estudantes Gabriela Alves Nunes, de 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, de 16 anos, foram encontradas decapitadas na Avenida San Martin. A investigação apontou que elas foram mortas em uma casa em construção na Nova Divinéia e tiveram os corpos abandonados na San Martin para despistar a polícia.

Fonte: Correio 24horas

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Evangélicos dão cursos de ‘cura’ de gays em países da América Latina


Entidades ligadas a igrejas evangélicas estão dando seminários e cursos de “restauração” de homossexuais masculinos e femininos em países da América Latina, como Argentina, Colômbia e México. 

Os cursos se destinam a pastores, líderes religiosos e psicólogos cristãos para que saibam como tratar de gays e lésbicas. As pessoas que sofrem “desse problema” também são bem-vindas.

Na Argentina, por um curso de até três dias o participante paga preço na faixa de R$ 85 a R$ 250. Existem cursos básicos e avançados.

Neste país, dois grupos de evangélicos se destacam na realização dos cursos, o Ministério de Restauração Sexual da Igreja da Cidade e a Fundação Pró Integração e Saúde Sexual. Haverá no país em abril o oitavo encontro da Capacitação de Líderes da Área de Restauração Sexual.

No México, a Exodus Latinoamérica ministra cursos com tópicos como “Raízes do homossexualismo e lesbianismo”, “o processo de cura”, “como evangelizar a comunidade gay”, “desmascarando o lado sombrio da vida gay”, “como se prevenir da homossexualidade”, “combatendo as tentações sexuais” e "respostas bíblicas para a teologia gay”.

A Exodus Latinoamérica está ligada à Exodus Global Alliance, uma organização americana cristã dedicada à cura da homossexualidade "através do poder transformador de Jesus Cristo”, de acordo com o seu site.

Adriana Sanz, do Ministério de Restauração Sexual, disse que na Argentina os cursos têm sido bastante procurado por homossexuais de 18 a 30 anos. “A homossexualidade é desvio”, disse. “Se tivermos consciência da função sexual [do ponto de vista religioso], então podermos corrigir esse desvio.”

Esteban Paulón, presidente da Federação Argentina de Lésbica, Gays e Bissexuais, disse que os cursos são frequentados na maioria por jovens levados por seus pais.

Do site da Exodus
O governo da Argentina está investigando os  cursos para, se for o caso, enquadrar os responsáveis na lei de discriminação sexual. O país legalizou recentemente o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No Brasil, a psicóloga e evangélica Rozângela Alves Justino foi advertida em 2009 pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) para que parasse com o tratamento de “cura” de homossexuais, porque não se trata de uma doença.

Fonte: Paulopes Weblog / Com informação da agência EFE e dos sites da  Ministério da Restauração das Águas Vivas, do Exodus Latinoamérica e do Exodus Global Alliance.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vendas de Natal cresceram 10,89%, segundo a CNDL

Brasília – As vendas do varejo cresceram 10,89% na semana do Natal, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com números divulgados hoje (27) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). “Foi o melhor resultado para o comércio desde o Plano Real”, em 1994, de acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior.

A confirmação do crescimento leva em conta a base de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que considera o período de pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, entre os dias 17 e 24 de dezembro. A expansão das vendas ficou um pouco abaixo da expectativa do setor, que era de aumento em torno de 12%.

No mês, as vendas evoluíram 9,48% até o Natal, também abaixo da expectativa da CNDL, que era de 10%, mas também foi o melhor desempenho dos últimos 15 anos, segundo Pellizzaro. O bom resultado, disse ele, reforça o otimismo para 2011. Tanto que os lojistas devem “segurar” parte dos funcionários temporários, contratados para dar conta do movimento de vendas no Natal.

Fonte: Agência Brasil