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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dilma Rousseff se irrita ao ser questionada por jornalista sobre sua sexualidade

A candidata à presidência da República Dilma Rousseff (PT) se irritou com uma pergunta feita pelo jornalista Efrém Ribeiro, do jornal Meio Norte, na última quarta (13). O profissional de imprensa, de acordo com o portal Elesbão News, questionou se Dilma era homossexual, e a petista respondeu: "Ah, meu querido, não vou responder a isso, eu tenho filho e sou avó, pelo amor de Deus. Esse tipo de discussão eu não vou ter aqui."
A pergunta foi feita durante uma visita da petista ao Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) em Brasília (DF). Em uma coletiva de imprensa realizada no local, Dilma abordou a questão da união civil entre homossexuais, dizendo que o assunto está no âmbito do direito civil: "Essa campanha foi marcada pelo preconceito. Estão difundindo inverdades contra mim para ganhar as eleições. Se isso é um método justo o país está voltando pra trás. Estamos no século 21 e é inadmissível que se aceite essa discussão", alegou.

Ainda no CEIR, Dilma também falou sobre o aborto, e reafirmou que não mudará a lei vigente sobre o assunto. Segundo o portal Cidade Verde, a ex-ministra assumiu "a responsabilidade de jamais enviar legislação ou sancionar lei que façam restrição ao direito das religiões. É um compromisso que faço com os cidadãos desse país, visto que o Brasil é um Estado laico".

Na busca para conquistar votos do eleitorado religioso, a candidata do PT se comprometeu a vetar questões polêmicas previstas no 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, segundo O Estado de S. Paulo. Além de afirmar que não fará mudanças na lei para a legalização do aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e alteração no registro civil para transexuais, Dilma disse que respeitará a livre organização religiosa e os cultos evangélicos.

Na última semana, a TV Canção Nova exibiu, ao vivo, um sermão em que o padre José Augusto pediu aos telespectadores para não votarem em Dilma no segundo turno. O clérigo afirmou que seu apelo partiu de fiéis contrariados com o suposto posicionamento do PT a favor do aborto.

Após a declaração do padre, a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou nota em que se diz "preocupada com o momento político na sua relação com a religião", e que alguns grupos estariam usando o nome da CNBB para induzir "erroneamente os fiéis a acreditarem" que a Igreja tenha incentivado "veto a candidatos nessas eleições".

Além disso, a coligação que apoia a candidatura da petista requisitou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) direito de resposta na TV Canção Nova com duração de 15 minutos.
 
Fonte: Portal Imprensa

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