As autoridades da França aguardam para hoje (16) a chegada ao país do navio que transporta os restos mortais de 104 vítimas do voo AF 447 - que caiu no mar quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris, em 31 de maio de 2009. A identificação dos corpos, segundo especialistas, pode levar até seis semanas. A ideia é começar o trabalho no sábado (18).
No acidente, morreram 228 pessoas - 26 alemães, a terceira nacionalidade em número de vítimas. A bordo do avião havia 72 franceses e 59 brasileiros, além de passageiros de mais 30 países.
Ontem (15), porém, a reunião em Paris entre as autoridades francesas e os parentes das vítimas acabou sem acordo sobre a identificação e restituição dos corpos. As famílias brasileiras querem que os corpos sejam identificados e entregues aos parentes.
O presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 no Brasil, Nelson Marinho, representa um grupo que pensa de maneira diferente dos alemães e de alguns franceses. Para os europeus, o ideal é manter os corpos onde estão.
Outra divergência também pode ocorrer em relação ao local do sepultamento. Segundo Marinho, os representantes das famílias francesas defendem a ideia de um monumento internacional, onde todos os corpos resgatados em maio passado e no início deste mês seriam enterrados.
A decisão de identificar os restos mortais não cabe, no entanto, aos parentes. Na reunião em Paris, entre autoridades francesas e representantes das associações, o secretário dos Transportes, Thierry Mariani, disse que a identificação dos corpos é uma determinação da Justiça francesa e que ela será cumprida.
O diretor do Instituto de Pesquisas Criminas da Polícia Militar francesa, que coordenará os trabalhos, o coronel François Daoust, afirmou que o processo de identificação pode levar vários meses. Segundo ele, a identificação dos 50 corpos resgatados pouco depois da catástrofe, em 2009, demorou dois meses.
Fonte: Agência Brasil
No acidente, morreram 228 pessoas - 26 alemães, a terceira nacionalidade em número de vítimas. A bordo do avião havia 72 franceses e 59 brasileiros, além de passageiros de mais 30 países.
Ontem (15), porém, a reunião em Paris entre as autoridades francesas e os parentes das vítimas acabou sem acordo sobre a identificação e restituição dos corpos. As famílias brasileiras querem que os corpos sejam identificados e entregues aos parentes.
O presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 no Brasil, Nelson Marinho, representa um grupo que pensa de maneira diferente dos alemães e de alguns franceses. Para os europeus, o ideal é manter os corpos onde estão.
Outra divergência também pode ocorrer em relação ao local do sepultamento. Segundo Marinho, os representantes das famílias francesas defendem a ideia de um monumento internacional, onde todos os corpos resgatados em maio passado e no início deste mês seriam enterrados.
A decisão de identificar os restos mortais não cabe, no entanto, aos parentes. Na reunião em Paris, entre autoridades francesas e representantes das associações, o secretário dos Transportes, Thierry Mariani, disse que a identificação dos corpos é uma determinação da Justiça francesa e que ela será cumprida.
O diretor do Instituto de Pesquisas Criminas da Polícia Militar francesa, que coordenará os trabalhos, o coronel François Daoust, afirmou que o processo de identificação pode levar vários meses. Segundo ele, a identificação dos 50 corpos resgatados pouco depois da catástrofe, em 2009, demorou dois meses.
Fonte: Agência Brasil
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