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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Brasil registra maior taxa de divórcio da história


O perfil das famílias brasileiras, retratado na última Estatística de Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mostra que o número de casais divorciados está aumentando.

Segundo o estudo, a responsabilidade pelos filhos do casal divorciado está, aos poucos, passando a ser dividida com os homens, mostrando um início de mudança de mentalidade, numa sociedade que sempre colocou a mulher no papel de responsável prioritária pelas crianças. Os dados do IBGE mostram que o percentual de pessoas que optaram pela guarda compatilhada quase dobrou nos últimos 10 anos. A maior proporção está em Salvador (BA), onde 46,5% dos filhos de casais separados estão “sob responsabilidade de pai e mãe”.

Os dados do IBGE também revelam que, dos 243.224 divórcios registrados em 2010, quase metade eram de casais sem filhos. Enquanto que entre os casais com filhos menores de idade, o percentual de divórcios caiu de 52% para 30% nos últimos 10 anos.

As facilidades para obter o divórcio a partir de 2007 fizeram a taxa de registros disparar e chegar ao maior índice em 2010: 1,8 por 1.000 habitantes. Porém, há menos brigas na Justiça na hora da separação – três de cada quatro pedidos de divórcio foram consensuais. Nos pedidos não-consensuais, tanto no caso de divórcios como de separações, foram as mulheres que tomaram a iniciativa em mais de 50% dos casos. Em média, os casamentos que chegaram ao fim em 2010 tinham 16 anos de duração.

Pela mesma razão, a taxa de separações despencou e chegou ao valor mais baixo da série histórica, calculada desde 1984: 0,5 por 1.000 habitantes, num total de 67.623. Vale lembrar que só com o divórcio a pessoa pode voltar a se casar legalmente. A separação apenas formaliza a vontade do casal de não viver mais junto e os isenta das responsabilidades legais do matrimônio.

No mesmo ano em que houve a maior taxa de divórcio também foi registrado um aumento de 4,5% no número de casamentos. O curioso é que foram justamente aqueles que já haviam pisado no altar que ajudaram a engrossar essa estatística. Apesar de ainda predominarem os casamentos entre solteiros, é constante o crescimento no número de divorciados e viúvos que dão uma nova chance ao amor. Os “recasamentos” representaram 18,3% do total das uniões formalizadas em 2010 – há 10 anos eram pouco mais de 10%. Rio de Janeiro e São Paulo encabeçam a lista de estados onde há mais uniões entre divorciados.



O IBGE constatou no ano passado 2,7 milhões de registros de nascimentos em cartório, menor valor absoluto na última década. As mulheres têm deixado a maternidade em segundo plano, fato comprovado pelo aumento do número de mães entre 30 e 34 anos e a redução na faixa etária de 15 a 19 anos. Com o adiamento do desejo de ser mãe, elas também não têm mostrado muita pressa em se casar. Na última década, a taxa de nupcialidade usada pelo IBGE para medir o número de casamentos por faixa etária dobrou nos intervalos de idade entre 25 e 49 anos.

Fonte: O Verbo com informações da Veja

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