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terça-feira, 10 de junho de 2014

PSOL barra candidatura de pastor a deputado federal; Jefferson Barros promete recorrer na Justiça Eleitoral

O diretório estadual do PSOL decidiu barrar a candidatura do pastor Jefferson Barros a deputado federal. O pastor afirmou que recorrerá à direção nacional do partido, e se preciso, irá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Eu sou pastor, tenho ideologia socialista e por isso me filiei ao PSOL. Se precisar, entro com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e até com mandado de segurança para poder ser candidato pelo partido”, disse Jefferson Barros, rebatendo o argumento dos colegas de partido que alegaram que a ideologia do pastor não seria a mesma da legenda.

O imbróglio envolvendo a candidatura de Jefferson Barros começou quando os rumores de que o pastor seria um aliado de Silas Malafaia se espalharam pelo partido. Jean Wyllys teria ameaçado não se candidatar à reeleição caso o PSOL autorizasse a candidatura do pastor, pois ele faria parte de uma estratégia que visava derrotá-lo nas urnas e assim, tomar sua vaga na Câmara dos Deputados.

A deputada estadual Janira Rocha afirmou, segundo informações do jornal O Globo, que o real motivo do veto à candidatura do pastor seria intolerância religiosa contra evangélicos, já que Barros é membro de Assembleia de Deus: “Já entramos com recurso na executiva nacional do partido já que a estadual não nos deu direito de defesa. Acho lamentável porque eles estão divulgando informações falsas a respeito do Jeferson, que inclusive já escreveu uma carta pública em defesa dos direitos civis. O problema é que ainda existe um preconceito muito grande dentro do partido com as religiões neopentecostais, que no geral são bastante conservadoras. Mas existem posições progressistas e acho que o partido perde a chance de mostrar que é tolerante”.

Chico Alencar, o deputado mais votado do PSOL nas eleições de 2010 e que, a reboque, elegeu Jean Wyllys, negou que tenha havido preconceito dos membros do partido contra Barros: “Acho que essa discussão é um exercício de democracia interna. O direito ao contraditório foi garantido. E acho que se ficar no partido Barros terá que acumular posturas e práticas que mostrem que ele defende os mesmos princípios que o PSOL sempre defendeu e não está ligado a setores da política tradicional”.

Fonte: GM

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