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segunda-feira, 6 de março de 2017

Patrulha Maria da Penha atende mais de 700 mulheres vítimas de violência doméstica; 21 prisões são efetuadas

Carla Fiamini
Além das detenções motivadas por desobediência, quase 22 mil visitas em domicílio foram cumpridas como forma de prevenção por parte dos agentes de segurança pública municipal; após a criação do órgão, nenhum óbito por violência doméstica foi registrado em Suzano-SP

Eficiência. É assim que o secretário de Segurança Cidadã de Suzano-SP, Fátimo Aparecido Rodrigues, enxerga a atuação da Patrulha Maria da Penha da cidade. Prestes a completar três anos de atuação, o projeto contabiliza mais de 700 vítimas de violência doméstica atendidas por meio de medidas protetivas. As ações são coordenadas pela Guarda Civil Municipal (GCM).

Os números impressionam e não param por aí. Ao longo desse tempo, 21 prisões por desobediência foram efetuadas e quase 22 mil visitas a domicílio cumpridas pelos agentes de segurança pública municipal como medida preventiva. Vale destacar, também, que, após a criação do órgão, nenhum óbito por violência doméstica foi registrado em Suzano.

A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Rosemary Ferreira Caxito, lembra que a equipe agora conta com o apoio de uma assistente social especializada em violência doméstica e que este “complemento” deve servir de incentivo para as mulheres, para que possam se encorajar e fazer suas denúncias:

“Nesse pequeno tempo de trabalho, obtivemos resultados extremamente positivos. Hoje, Suzano conta com uma estrutura totalmente equipada para atender esse público que precisa de um apoio qualificado. Nossa equipe executa com bastante afinco as ações integradas com os demais equipamentos de acolhimento à mulher vítima de violência. Podemos lembrar e comemorar, sim, mais um Dia Internacional da Mulher, por todo o esforço e pelos resultados obtidos em prol da defesa das vítimas atendidas pela Patrulha Maria da Penha de Suzano”, valoriza a autoridade.

O sistema integrado de acolhimento em Suzano é composto pela Comissão da Mulher Advogada - Anexo de Violência Doméstica Contra a Mulher; pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, pelo Centro Especializado de Assistência Social (Creas), pela Casa de Acolhimento, bem como pela Patrulha Maria da Penha, braço da Secretaria de Segurança Cidadã, e que, atualmente, tem 50 medidas protetivas em andamento:

“A Patrulha Maria da Penha é uma conquista que devemos comemorar, e muito. Nossa alegria é ainda maior quando vemos que a estrutura montada na cidade para esse tipo de trabalho integrado funciona e traz alívio para quem precisa. Trata-se de um trabalho minucioso e que requer uma sensibilidade rigorosa, mas que garante a integridade física e moral de centenas de mulheres vítimas de violência doméstica”, concluiu a coordenadora.

Expansão
De acordo com o secretário de Segurança Cidadã de Suzano, Fátimo Aparecido Rodrigues, o trabalho desenvolvido pela Patrulha Maria da Penha na cidade poderá ser expandido:

“Vamos elaborar uma lei dentro da GCM e, assim, expandir este trabalho, que é muitíssimo importante. Nossa ideia é instalar um setor específico da Patrulha Maria da Penha na GCM. Criando este setor, com certeza, teremos mais ênfase e confiança no trabalho que desenvolvido”, explica.

Fonte: Secop Suzano / Foto: Irineu Júnior

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