"Creio que o Espírito Santo tocou no coração", relata policial que também é pastor
Uma abordagem de policiais militares a usuários de drogas no interior de São Paulo viralizou na internet nos últimos dias. Mas não por ter cenas de violência policial ou morte. Às margens da uma linha férrea inativa funciona uma espécie de “cracolândia” da cidade de Presidente Prudente.
O subtenente Paulo Sérgio Neves, das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), que também é pastor em uma igreja evangélica, fez algo inesperado. Ele e outros dois policiais pregaram a um grupo de usuários de drogas que estava no local e também oraram com eles.
Segundo relata Neves, sua equipe é chamada ao local com frequência. “Mas, nesse dia da abordagem, estávamos ali e a gente se comoveu com a situação daquele pessoal. A gente sempre vê praticamente as mesmas pessoas ali”, lembra. “Eles falavam que é muito difícil, que não queriam estar ali e a gente entende que não queriam. Falei para eles que Jesus poderia tirá-los dali, como outros já saíram, e comecei a falar de Jesus para eles”, relatou.
“Disse a eles: ‘Nós não somos melhores do que vocês porque estamos aqui, policiais, vocês têm de entender que nós abordamos vocês diversas vezes porque é o nosso papel, não desejamos que vocês estejam ou permaneçam aqui’. Aí começou a conversa”, contou ele ao G1.
“Pedi para que eu pudesse orar por eles e eles aceitaram. Então comecei a fazer a oração e foi quando o policial filmou. Mas a conversa já tinha se alongado por bastante tempo, ficamos mais de uma hora lá”, explica.
Depois daquela conversa, os policiais levaram refrigerante e algo salgado para os homens comerem. Conforme o subtenente, todos agradeceram a ação e, posteriormente, a equipe foi embora.
Ele acrescenta que já foi com membros de sua igreja realizaram algumas ações com as pessoas que ficam na cracolândia. Mas naquela ocasião estava ali como policial. “Neste dia, de fato, alguns deles se comoveram, se entregaram às lágrimas”, enfatiza Nevez. “Creio que o Espírito Santo tocou no coração, porque, quando Deus toca, o homem sente. Eu sei que é muito difícil para eles, eu expliquei isso para eles. Disse que nós, policiais militares, não temos prazer em abordá-los ali, a gente queria encontrar com eles em outras situações, outros lugares”, ressaltou.
O vídeo acabou repercutindo por que mostra algo inusitado em um país onde a mídia critica tanto as forças policiais. “Foi uma coisa muito bacana que envolveu todos os policiais que estavam ali, eles se manifestaram também, uns falaram alguma coisa de Deus, da vida, então foi um bate-papo bastante tranquilo. Não era policial e abordado, eram pessoas conversando, lógico, torcendo pelo lado do bem e da mudança deles. Foi tudo real”, enfatiza o subtenente.
O vídeo do encontro, postado pelo subtenente Neves já foi visto mais de 320 mil vezes. Os usuários da rede social, em sua esmagadora maioria, elogiaram os policiais pela atitude.
A repercussão foi vista pelo policial como positiva. “Foi bastante gratificante. E a receptividade dos usuários também, porque muitos olham o policial e só pensam na repressão e nós não somos só isso. Inclusive o lema da Polícia Militar é servir e proteger”, encerrou.
Click aqui e assista ao vídeo
Uma abordagem de policiais militares a usuários de drogas no interior de São Paulo viralizou na internet nos últimos dias. Mas não por ter cenas de violência policial ou morte. Às margens da uma linha férrea inativa funciona uma espécie de “cracolândia” da cidade de Presidente Prudente.
O subtenente Paulo Sérgio Neves, das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), que também é pastor em uma igreja evangélica, fez algo inesperado. Ele e outros dois policiais pregaram a um grupo de usuários de drogas que estava no local e também oraram com eles.
Segundo relata Neves, sua equipe é chamada ao local com frequência. “Mas, nesse dia da abordagem, estávamos ali e a gente se comoveu com a situação daquele pessoal. A gente sempre vê praticamente as mesmas pessoas ali”, lembra. “Eles falavam que é muito difícil, que não queriam estar ali e a gente entende que não queriam. Falei para eles que Jesus poderia tirá-los dali, como outros já saíram, e comecei a falar de Jesus para eles”, relatou.
“Disse a eles: ‘Nós não somos melhores do que vocês porque estamos aqui, policiais, vocês têm de entender que nós abordamos vocês diversas vezes porque é o nosso papel, não desejamos que vocês estejam ou permaneçam aqui’. Aí começou a conversa”, contou ele ao G1.
“Pedi para que eu pudesse orar por eles e eles aceitaram. Então comecei a fazer a oração e foi quando o policial filmou. Mas a conversa já tinha se alongado por bastante tempo, ficamos mais de uma hora lá”, explica.
Depois daquela conversa, os policiais levaram refrigerante e algo salgado para os homens comerem. Conforme o subtenente, todos agradeceram a ação e, posteriormente, a equipe foi embora.
Ele acrescenta que já foi com membros de sua igreja realizaram algumas ações com as pessoas que ficam na cracolândia. Mas naquela ocasião estava ali como policial. “Neste dia, de fato, alguns deles se comoveram, se entregaram às lágrimas”, enfatiza Nevez. “Creio que o Espírito Santo tocou no coração, porque, quando Deus toca, o homem sente. Eu sei que é muito difícil para eles, eu expliquei isso para eles. Disse que nós, policiais militares, não temos prazer em abordá-los ali, a gente queria encontrar com eles em outras situações, outros lugares”, ressaltou.
O vídeo acabou repercutindo por que mostra algo inusitado em um país onde a mídia critica tanto as forças policiais. “Foi uma coisa muito bacana que envolveu todos os policiais que estavam ali, eles se manifestaram também, uns falaram alguma coisa de Deus, da vida, então foi um bate-papo bastante tranquilo. Não era policial e abordado, eram pessoas conversando, lógico, torcendo pelo lado do bem e da mudança deles. Foi tudo real”, enfatiza o subtenente.
O vídeo do encontro, postado pelo subtenente Neves já foi visto mais de 320 mil vezes. Os usuários da rede social, em sua esmagadora maioria, elogiaram os policiais pela atitude.
A repercussão foi vista pelo policial como positiva. “Foi bastante gratificante. E a receptividade dos usuários também, porque muitos olham o policial e só pensam na repressão e nós não somos só isso. Inclusive o lema da Polícia Militar é servir e proteger”, encerrou.
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