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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Kits conquistados por Juliana Cardoso (PR) chegam a Suzano-SP até o fim do mês

Douglas Pires

Engenheira ambiental conseguiu os kits com a Fundação Mata Atlântica; instrumentos serão utilizados para a análise da água do ribeirão Balainho, localizado no distrito de Palmeiras, região sul da cidade

Os kits conquistados por Juliana Cardoso (PR) junto à Fundação SOS Mata Atlântica devem chegar a Suzano-SP até 24 de abril (terça-feira). Os instrumentos, que serão utilizados na análise de água do ribeirão Balainho, localizado na zona rural da cidade, foram solicitados pela engenheira ambiental e mestre em Administração Pública durante reunião que teve com a entidade na 8ª edição do “Fórum Mundial da Água”, realizado em Brasília (DF), entre 18 e 23 de março. O projeto de preservação do manancial é encabeçado pelo Rotary Club de Suzano e conta com o total apoio da republicana.

De acordo com Juliana, os dispositivos foram doados pela SOS Mata Atlântica por meio do programa “Observando Rios”. Além disso, a fundação deve enviar uma equipe a Suzano para capacitar as pessoas que estão atuando no projeto de preservação do ribeirão Balainho, colocado em prática no município do Alto Tietê desde janeiro deste ano, quanto à utilização adequada dos kits:

“Estamos agendando esta entrega para 24 de abril. O projeto ‘Observando Rios’ é contínuo, ou seja, uma equipe voluntária faz as coletas de amostras e análises das águas, visando um acompanhamento mais preciso das condições do recurso hídrico. Esse material, inclusive, é utilizado pela SOS Mata Atlântica para a elaboração de um anuário. Suzano ganha, e muito, com a doação destes kits, pois eles vão colocar o projeto de preservação do Balainho num outro patamar – muito mais profissional, muito mais técnico”, detalha a engenheira ambiental.

Juliana adianta, ainda, que, dentro dos próximos dias, as equipes envolvidas no projeto de recuperação do Balainho deverão concluir a instalação de uma fossa séptica biodigestora na região do curso do rio, bem como o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica que, futuramente, vão formar uma mata ciliar - vegetação presente próximo a corpos d’água:

“O kit que será disponibilizado para Suzano vem com materiais e produtos que devem ser utilizados para coleta e análise da água, incluindo outros procedimentos. Muitos não sabem, mas ao lançarmos mão deste dispositivo, será possível emitirmos um relatório detalhado à Fundação SOS Mata Atlântica sobre as condições do Balainho”, complementa a Juliana.

O projeto

A primeira reunião de Juliana Cardoso com o Rotary Club de Suzano para tratar sobre o projeto de preservação do Balainho foi realizada em janeiro de 2018. Naquela oportunidade, a engenheira ambiental, que também é mestranda em Direito Ambiental, bem como funcionários da Secretaria de Meio Ambiente, rotarianos e escoteiros traçaram as primeiras ações acerca da iniciativa, que visa impedir que o rio localizado no distrito de Palmeiras seja ainda mais deteriorado:

“Precisamos dar voz a este ribeirão (Balainho), que é tão importante, mas tão pouco conhecido pela população. A preservação deve ser um esforço de todos nós”, finaliza Juliana.

Fonte: AI - Foto: Verônica Ribeiro

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