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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Suzano lança plano de enfrentamento à dengue durante capacitação de profissionais de saúde do Alto Tietê


Suzano vai sediar nesta hoje, a partir das 13h, o evento de capacitação de médicos e enfermeiros das cidades que compõem a região do Alto Tietê. A atividade, que será realizada no Teatro Municipal Dr. Armando de Ré, é uma parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica Estadual (GVE-8).

O evento, que terá dois representantes da GVE 8 trazendo inovações na conduta de atendimento a casos de leptospirose e dengue, terá a presença da secretária municipal de Saúde, Célia Bortoletto, que abordará o Plano de Enfrentamento à Dengue, que a Vigilância em Saúde de Suzano elaborou para a cidade.

Embora o município esteja com menos casos de dengue e leptospirose que no ano passado, há uma orientação das autoridades sanitárias do Brasil e outros países para reforçar as ações que previnam um surto de dengue. “Não dá para relaxar nas ações preventivas”, diz a secretária.

Casos de dengue
Em janeiro deste ano, a Visa Suzano notificou oito casos suspeitos de dengue, sendo cinco deles descartados e três ainda aguardando resultados de exame. No ano passado, neste mesmo período, o município registrou 12 notificações, nove foram descartadas e três confirmadas. Nenhum deles autóctone (contraídos na própria cidade).

Focos
Em janeiro deste ano, os agentes de controle da dengue registraram 19 focos de larva do mosquito Aedes aegypti (vetor da dengue). Em 2011, também em janeiro, foram 29 focos.

Leptospirose
Quanto aos casos de leptospirose (transmitida por roedores), foram seis notificações em janeiro de 2012. Destes, dois foram descartados, um confirmado e três aguardam resultado de exame. Os números são menores que em 2011, quando a cidade registrou 12 notificações (seis confirmados e seis descartados).

Inovações
O Plano de Enfrentamento à Dengue, que será divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, reúne iniciativas como a implementação do teste rápido no Laboratório Municipal de Suzano, um Protocolo de Conduta e Atendimento aos casos de dengue, a intensificação de formações aos Agentes Comunitários de Saúde, das equipes de PSF e ampliação do quadro de agentes de controle da dengue, em caso de surto na cidade.

Ações de rotina
Para que a cidade siga sem a epidemia, a Secretaria de Saúde de Suzano, por meio da Vigilância em Saúde, aprimora neste início de ano ações da rotina de trabalho para o controle da dengue.

Vistoria quinzenal de cem pontos estratégicos (cemitérios, depósitos de sucatas, desmanches, borracharias, cooperativas de material reciclável etc.) e inspeções semanais a cem armadilhas artificiais colocadas nos limites da cidade e locais mais vulneráveis, além de arrastões casa a casa e avaliação ambiental, são algumas das ações que integram a rotina de trabalho dos agentes de combate à dengue.

Agentes comunitários de saúde recebem orientações e nas visitas domiciliares reforçam a ação de avaliação e orientação à comunidade. Os agentes da Defesa Civil também estão contribuindo, com a distribuição de materiais informativos, em regiões onde há mais riscos de enchentes.

Em bairros onde há maior incidência de focos de larva do mosquito Aedes aegypti, o setor de zoonoses faz a fumegação (termonebulização) e aplica produtos larvicidas em lagoas e rios para evitar a infestação de pernilongo nas residências.

O casa a casa é realizado sempre quando for identificado um foco de larva positivo, seja em ponto estratégico, casa ou ponto de armadilha. Neste caso, os técnicos realizam uma busca ativa nas residências num raio de 200 metros para eliminar a possibilidade de outros focos.

Durante a ação, o Núcleo de Controle da Dengue realiza uma avaliação ambiental da residência, coleta amostra de larva em recipientes com água acumulada para identificar se há foco positivo da larva de mosquito Aedes aegypti e orienta a população a adotar hábitos simples, como a vedação de caixa d’água (na falta de tampa, substituir por tela de malha bem fechada) e ralos, descarte de objetos e recipientes que possam se transformar em criadouros de mosquitos, pneus em locais secos e o despejo de lixo orgânico ou inorgânico em locais apropriados.

Fonte: Secretaria de Comunicação de Suzano

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