Após a aprovação do texto da Rio+20 que exclui a expressão “direitos reprodutivos”, que se refere ao direito das mulheres decidirem quando ter filhos, devido a pressão do Vaticano, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) demonstrou desapontamento e criticou a postura dos chefes de Estado.
“Retrocedemos no texto da conferência do Cairo de 1994 e em todos os avanços que conquistamos depois disso”, disse a petista que é favorável a descriminalização do aborto.
“Para as mulheres é um momento de grande derrota”, disse a senadora. O texto aprovado cita apenas a “saúde reprodutiva” se referindo ao acesso a métodos contraceptivos e de planejamento familiar.
A expressão foi retirada com o apoio de Chile, Nicarágua, Egito, Rússia, Costa Rica e outros. Muitos deles não aceitam o termo “direitos reprodutivos” por apoiarem o “direito à vida”.
Fonte: O Verbo