Os colégios eleitorais abriram suas portas na manhã desta terça-feira em Israel para realizar as eleições legislativas das quais sairá o novo Parlamento (Knesset), com o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu como claro favorito.
Os centros eleitorais fecharão às 22h locais (18h de Brasília) com um dispositivo de segurança reforçado, e as redes de televisão começarão a publicar estimativas no fechamento.
Às 16h (12h no horário de Brasília), com cerca de 5,6 milhões de eleitores inscritos, a taxa de participação era de 46,6%, em alta em relação as legislativas de 2009 (41,9% no mesmo horário) e o maior nível registrado desde 1999, segundo os dados oficiais fornecidos pela Comissão Eleitoral.
O primeiro-ministro votou cedo nesta terça-feira junto com sua esposa Sara e seus dois filhos em um colégio de Rehavia, um bairro elegante do centro de Jerusalém Ocidental onde se localiza sua residência oficial.
Cerca de 5,6 milhões de israelenses são convocados às urnas para renovar os 120 deputados da que será a 19ª assembleia da história do país.
Segundo as primeiras pesquisas publicadas na sexta-feira, o grupo da coalizão de direita, que reúne o Likud de Netanyahu e o partido nacionalista laico Yisrael Beitenu, de Avigdor Lieberman, conquistaria entre 32 e 35 assentos dos 120 que a “Kneset” possui.
A estrela desta campanha eleitoral sem grandes surpresas foi Naftali Bennett, o líder do partido ultranacionalista Lar Judeu, próximo aos colonos, e que, segundo as pesquisas, pode alcançar até 15 assentos.
No centro do espectro político, o Partido Trabalhista (16 ou 17 assentos, segundo as pesquisas), o Yesh Atid (entre 10 e 13) e o Hatnuá, o movimento da ex-ministra das Relações Exteriores Tzipi Livni (7 ou 8), não conseguiram entrar em acordo para uma coalizão.
Por tudo isso Benjamin Netanyahu tem quase assegurada a vitória para o que seria seu terceiro mandato, o segundo consecutivo.
O balanço da política nacionalista liberal de Netanyahu tem ao seu favor uma economia em boa saúde, mas com problemas no horizonte, com um déficit em 2012 que foi o dobro do previsto.
No plano internacional, Netanyahu tampouco poderá relaxar. Sua política ativa a favor da colonização o coloca sob pressão da comunidade internacional, em particular dos europeus, que pedem que retome o diálogo, suspenso em setembro de 2010, com o presidente palestino Mahmud Abbas.
Netanyahu também não conseguiu convencer seus aliados, principalmente os Estados Unidos, a lançarem uma operação militar contra as instalações nucleares do Irã.
Fonte: O Verbo / Via: ZH
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