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terça-feira, 19 de março de 2013

Homossexuais criticam a escolha do novo Papa


A escolha do novo Papa Francisco causou uma ótima impressão em vários países, até em outras religiões, porém desagradou os homossexuais da Argentina, que apontam o novo Papa como responsável por uma “guerra santa”, travada entre a igreja e lideranças políticas do país por causa da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Um dos primeiros países que aprovou o casamento gay foi a Argentina, e durante o processo de aprovação da lei a Igreja Católica combateu diretamente a proposta. Na ocasião, o então arcebispo de Buenos Aires escreveu uma carta aberta à sociedade descrevendo o então projeto de lei como uma “situação cujo resultado pode ferir gravemente a família”.

“Aqui estão em jogo a identidade e a sobrevivência da família: pai, mãe e filhos. Está em jogo a vida de tantas crianças que serão discriminadas de antemão, privando-se do amadurecimento humano que Deus quis que se desse com um pai e uma mãe. Está em jogo o rechaço direto à lei de Deus, gravada, ademais, nos nossos corações”, escreveu Jorge Bergoglio.

Agora, a comunidade gay da Argentina lembra Bergoglio, agora papa Francisco, como o homem que lançou uma “guerra santa” contra o movimento para aprovar o casamento gay.

“Ele foi o rosto visível da oposição da Igreja Católica ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, e se aproximou de uma posição fundamentalista, travando uma guerra de contra o que ele considerava um plano do diabo”, disse Esteban Paulon, presidente da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais, segundo o Huffington Post.

Apesar das críticas, os ativistas gays afirmam que Bergoglio é também “conhecido por ser moderado e encontrar um equilíbrio entre os setores reacionários e progressistas”, segundo afirmou Paulon, que completou: “Quando ele saiu fortemente contra o casamento gay, ele o fez sob a pressão dos conservadores”.

Alex Freyre, diretor-executivo do Buenos Aires AIDS Foundation, postou em sua conta no Twitter esta semana que o papa Francisco “sabe que o casamento gay não é o fim do mundo ou da espécie”, e afirmou que “agora ele pode dizer isso na América”, escreveu ele acreditando que o novo papa pode mudar a visão da igreja sobre o tema.

“Talvez o fato de que o Vaticano tenha escolhido um papa de um país onde o casamento gay é permitido é um sinal de que ele recebe?”, comentou Alex Freyre em outro tweet.

Fonte: O Verbo

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