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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestantes chegam à Cinelândia sem incidentes e cantam o Hino Nacional

Rio de Janeiro – A passeata que reúne estudantes e trabalhadores contra o aumento de preço nas passagens de ônibus e dos gastos feitos com a infraestrutura para a Copa do Mundo e as Olimpíadas chegou à Cinelândia, tradicional área de manifestações políticas no centro do Rio. Os manifestantes ocuparam mais de dez quadras da Avenida Rio Branco. Com isso, o trânsito no centro da capital fluminense ficou completamente engarrafado. Eles estenderam uma grande bandeira do Brasil na escadia do Theatro Municipal e cantam o Hino Nacional.

Com slogans como “O Rio vai parar, se a cidade não baixar” e “Da Copa eu abro mão, eu quero mais dinheiro para a saúde e a educação”, os estudantes pedem a diminuição do preço da passagem de ônibus, que subiu recentemente de R$ 2,75 para R$ 2,95, e mais investimentos na área social.

Entre os manifestantes, estão inclusive turistas estrangeiros, como a arquiteta francesa Stephanie, moradora de Paris. “É a melhor coisa que pode acontecer ao Rio. É muito importante os estudantes irem para a rua reivindicar os seus direitos. Na França é assim, e nos outros países também.”

Outros apelaram para o bom humor como forma de protesto, como Wagner Gomes Seara. “A gente cansou de ser burro, de carregar peso nas costas. Não é só por causa dos 20 centavos, é por tudo o que está acontecendo. Os grandes jogos estão afundando nossa cidade e destruindo a nossa saúde”

A educadora Angela Barban Moreli, também questionou a política de se privilegiar obras para os grandes eventos. “É importantíssimo que as pessoas saiam às ruas, se manifestem e reivindiquem os seus direitos. A nossa cidade está sendo reformada sem que a gente tenha ciência de verdade do que está acontecendo. A população não tem noção das injustiças que estão sendo cometidas com as remoções.”

Alguns manifestantes carregando flores, como o estudante de jornalismo Jorge Alberto de Oliveira, falavam da importância da paz . “A passeata tem muito o espírito de paz. Não dá para vir com o sentimento de violência. A ideia é construir novas perspectivas.”

Fonte: AB

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