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quarta-feira, 12 de março de 2014
Estado do Rio pretende vacinar 400 mil meninas contra o HPV
Quatrocentas mil meninas na faixa etária de 11 a 13 anos deverão ser vacinadas a partir de hoje (10) no estado do Rio de Janeiro contra o HPV, sigla em inglês para papiloma vírus humano, que é transmitido durante relação sexual. O contágio do vírus responde por cerca de 95% dos casos de câncer de colo de útero.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os casos de câncer de mama e de colo de útero estão entre os de maior incidência entre mulheres, no país. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 290 milhões de mulheres em todo o mundo são portadoras de HPV. No Brasil, em torno de 685 mil pessoas são infectadas por algum subtipo desse vírus a cada ano.
A vacina contra o HPV será incorporada ao calendário nacional de imunização do Ministério da Saúde a partir deste ano, conforme foi anunciado pelo então ministro da pasta, Alexandre Padilha, em julho do ano passado, durante o lançamento da campanha.
Falando à Agência Brasil, o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, ressaltou a importância da vacinação. “O HPV é um vírus sexualmente transmissível e um dos mais prevalentes nas pessoas sexualmente ativas. O HPV está diretamente relacionado ao aumento do risco de ocorrência de câncer de colo de útero, que hoje é um dos mais frequentes em mulheres, aqui no Brasil”.
Segundo Chieppe, a expectativa é que, com a vacinação, as meninas fiquem imunizadas contra os principais subtipos do HPV que estão relacionados à ocorrência de câncer de colo de útero. “E que, no médio e longo prazo, já comecemos a observar um declínio do número de casos de câncer de colo [de útero], em função dessa imunização”, manifestou.
Para pais e responsáveis que temem pela entrada precoce de suas filhas na vida sexual por estímulo da vacinação, Alexandre Chieppe lembrou que a escolha da faixa etária para vacinação levou em consideração justamente o fato de que grande parte dessas adolescentes não teve contato com o HPV. “A expectativa é que essa imunização agora proteja ela, no futuro, quando ela for iniciar a vida sexual. Então, de forma nenhuma, a vacina vai estimular que ela inicie mais precocemente a relação sexual”.
O médico destacou que outros vírus transmissíveis sexualmente, como o da aids (HIV) e o da hepatite C, não são passíveis de imunização. “A ideia, então, é garantir uma proteção individual contra um vírus, mas de forma nenhuma isso vai estimular qualquer adolescente a iniciar a vida sexual”, sustentou o superintendente de Vigilância Epidemiológica.
A campanha de imunização prevê mais duas fases. A segunda dose será aplicada seis meses depois, ou seja, em setembro, nas unidades de saúde, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Alexandre Chieppe observou que somente com a aplicação das três doses é possível garantir que a imunização contra esse vírus vai ser efetiva.
Na capital fluminense, a Secretaria Municipal de Saúde pretende imunizar 113 mil adolescentes do sexo feminino na faixa de 11 anos a 13 anos de idade. Segundo informou a assessoria de imprensa do órgão, serão oferecidas vacinas contra o HPV em todas as unidades de atenção primária, que englobam clínicas da família e centros municipais de Saúde. A campanha será levada também a algumas escolas privadas e da rede pública municipal do Rio.
Confira o esquema de vacinação adotado em todo o país: