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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Liberdade, por Maria Regina Canhos

Enfrentamos atualmente momentos de frouxidão religiosa, moral e ética. Praticamente tudo é permitido, aceito, compreensível... Até verdadeiras barbaridades, que se pensava haviam sido erradicadas do comportamento humano, acontecem diariamente em plena luz do dia. Parece que as pessoas não pensam antes de tomar atitudes, apenas se deixam levar pelos impulsos. Vêm-me à mente leituras vinculadas aos estudos do pai da psicanálise, Freud, em que o mesmo afirmava que precisamos policiar nossos impulsos sexuais e agressivos. Biblicamente, encontramos em 1 Cor 6.12a: “Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas são proveitosas.” Pensar antes de realizar é um bom primeiro passo para não cometermos erros e imprudências; isso para não dizer “pecados”.

Em tempos modernos, quase ninguém se lembra de que “pecados” são pequenas ou grandes transgressões aos preceitos religiosos. Mas, afinal, será que alguém se recorda o que é religião? Pesquisadores do Censo perguntam qual a nossa crença religiosa, e muitos respondem automaticamente, quase sem refletir, porque é necessário ter uma resposta. No entanto, daquilo que é apurado, imagino faltar opções para “não praticantes”: católicos não praticantes, evangélicos não praticantes, espiritualistas não praticantes; porque parece que atualmente o que mais encontramos são “não praticantes”. A esse respeito, encontramos em Ap 3.16: “Assim, porque tu és morno, e não és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.”

O comodismo diante da prática religiosa é brutal. Cada qual deseja fazer como lhe apraz. Certo que todos erramos, e como, mas um erro não pode justificar os demais. Em Atos dos Apóstolos, capítulo 17, versículos 30 e 31, está escrito: “No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos". Sem arrependimento não há perdão, e sem perdão não há salvação. “Mas, se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.” (Lc 13.3b)

Para aqueles que têm consciência, e percebem que devem cuidar de algo precioso além do corpo físico, que é a nossa alma, uma boa providência é a observância dos preceitos religiosos. Na primeira carta de Pedro, capítulo 2, versículo 16, podemos ler: “Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus.” Muitas vezes, fazemos uso do livre-arbítrio que Deus nos dá para fazer opções desastradas e em desacordo com a vontade Dele. Depois fica difícil deixarmos de colher o fruto de nossas ações (Gl 6.7). Não há como plantar abrolhos e colher tesouros.

Precisamos nos posicionar quanto ao que queremos e desejamos para nossa vida presente e futura. Para isso temos liberdade. Viver intensamente os prazeres terrenos esquecendo-nos de nosso amanhã não parece ser escolha das mais sensatas, tendo em vista que todos envelhecemos, adoecemos e morremos. Urge cuidar também de nossa alma, praticando a justiça, pois: “Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.” (Ez 18.20) Estejamos atentos, pois.

Maria Regina Canhos é escritora - e-mail: mariaregina.canhos@gmail.com


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