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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Insones, por Jeruza Lisboa Pacheco Reis

Algumas pessoas são realmente insones, sofrem do mal da insônia. Fui questionada, recentemente, sobre o que a metafísica diz sobre a insônia e resumi que apenas aqueles que não dão trégua ao sofrimento conhecem a “insônia”.

Essa dificuldade de dormir e ter uma noite boa de sono traz consequências não muito agradáveis, tais como o desempenho prejudicado durante o dia, irritabilidade e mau humor.

Claro que existem inúmeras situações que levam à insônia, razão pela qual se faz necessário saber discernir e identificar o tipo de insônia.

Pode ser uma perturbação passageira, um quadro isolado de insônia, decorrente de um acontecimento marcante, sejam extremamente desagradável ou de muita alegria e euforia.

Já a insônia primária é aquela que foi provocada por longo período de tensão, preocupações em demasia e até mesmo o próprio fator psicológico de se autodenominar insone.

Existe também a insônia provocada por alguns fatores orgânicos, entre eles a asma, dor de cabeça, problemas cardíacos, pulmonares, estomacais, problemas de alterações hormonais ou neurológicos.

Devemos considerar também que os fatores externos também influenciam diretamente o sono, como excesso de luminosidade, barulhos excessivos, falta de higiene, cama diferente, etc.

Para metafísica, os diversos tipos de insônia, inclusive os momentâneos, refletem o estado interior de dificuldade de desprendimento das situações do cotidiano. A pessoa não confia suficientemente nela própria para desprender-se dos episódios desagradáveis ou das situações difíceis do dia a dia. Tampouco consegue vencer as suas expectativas em relação ao que lhe aguarda o futuro.

Não adianta fugir ou negar os fatos nocivos, mas é preciso fortalecer-se para enfrentar as adversidades, menos complacente e mais ativo.

Há que se ter disposição para agir. Temos de ter noção, que, no momento apropriado temos de fazer aquilo que nos cabe fazer.

Curiosamente, para alguns insones o aparelho de televisão ligado remete ao sono, já para outros, quaisquer barulhos são impeditivos do sono. Há quem crie certos hábitos, quase rituais, como por exemplo, colocar em dia suas correspondências eletrônicas, organizar o planejamento do dia seguinte, ler um bom livro, fazer sua oração em silêncio e até mesmo uma boa xícara de chá... Enfim... Cada um vai se adequando e achando a melhor forma para não ser um “insone”.

Jeruza Lisboa Pacheco Reis é advogada e professora, mestre em Filosofia, vereadora em Poá, autora do livro “Rosa-Choque – Histórias de uma mulher que escolheu resistir, persistir e insistir” e do livro Poá: De Província à Estância Hidromineral.

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